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Acre

Comissão de Segurança Pública recebe policiais e bombeiros militares para discutir reivindicações

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A Comissão de Segurança Pública, de Combate à Violência e Narcotráfico da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou uma reunião nesta quarta-feira (12) para ouvir as reivindicações dos bombeiros e policiais militares. O encontro contou com a presença de representantes da categoria e deputados estaduais que integram a comissão.

O presidente da Comissão, deputado Arlenilson Cunha (PL), abriu a reunião destacando o compromisso da Aleac em mediar diálogos entre os trabalhadores da segurança pública e o governo. “Essa Casa sempre esteve à disposição para intermediar e buscar o entendimento. Agradeço a presença maciça dos militares nesta reunião, que é fundamental para avançarmos nas pautas da categoria”, afirmou. Em seguida, ele passou a condução dos trabalhos ao deputado Gene Diniz (Republicanos).

Por sua vez, Diniz reforçou a importância do debate e elogiou a união da comissão na defesa dos profissionais da segurança pública. “Esta é uma causa justa dos militares, especialmente na questão salarial. Quero cumprimentar os colegas deputados que têm trabalhado incansavelmente em favor dos policiais militares, civis, bombeiros e penais”, ressaltou.

“Os policiais e bombeiros militares do Acre prestam serviços essenciais à sociedade, mas ainda recebem salários menores do que outras forças de segurança pública. Desde 2018, buscamos corrigir essa desigualdade, pois, além de enfrentar perdas ao longo da carreira, ficamos entre os últimos no ranking salarial nacional. Temos uma das polícias mais honestas do Brasil, e isso, por si só, já deveria ser argumento suficiente para que o governo valorizasse a categoria. Uma polícia bem remunerada faz toda a diferença na segurança pública”, destacou o representante da Associação dos Militares.

O sargento Sóstenes, tesoureiro da Associação dos Praças da Polícia Militar, destacou a importância da valorização da carreira dos militares. Ele enfatizou a luta pela melhoria nas condições salariais e de progressão de carreira para a categoria, apontando as dificuldades enfrentadas.

“Os militares estaduais não possuem um plano de carreira, e isso impacta diretamente na progressão salarial da categoria. Atualmente, os aumentos são limitados e dependem da existência de vagas para promoções, sem garantias de crescimento. Nossa luta é para mudar essa realidade, garantindo que um soldado ou oficial possa planejar sua trajetória profissional com dignidade, tendo previsibilidade de reajustes salariais ao longo dos anos. Precisamos de um realinhamento que valorize aqueles que dedicam suas vidas à segurança pública”, defendeu.

Sóstenes também ressaltou a necessidade de uma atenção real e efetiva por parte do governo em relação à valorização dos militares. Segundo ele, a tropa está exausta não apenas pelas exigências do trabalho diário, mas também pela frustração de ver constantes discursos de reconhecimento sem que isso se traduza em melhorias salariais concretas. “O governador participa de solenidades, formaturas, faz toda aquela média de valorização, mas essa valorização não vem da forma que esperamos, que é a questão remuneratória”, criticou.

Ele também destacou o compromisso inabalável dos militares com a segurança pública e pediu compreensão dos parlamentares para intermediar uma solução. “Temos colocado nossa lealdade em jogo diversas vezes, mas não vemos a mesma lealdade por parte dos gestores do Estado. O compromisso da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros é servir e proteger, independentemente das condições, mas é preciso que esse compromisso seja recíproco”, afirmou.

Ao final da reunião, o deputado Gene Diniz anunciou o encaminhamento do requerimento aos órgãos competentes, como a Secretaria de Estado de Governo (Segov) e a Casa Civil, para que se iniciem negociações com os policiais e bombeiros militares. “Já passou do momento de ouvir, é hora de o governo tomar uma posição firme”, destacou o parlamentar. Ele reforçou que a Comissão buscará, ainda este ano, encontrar soluções concretas para atender as demandas da categoria, visando ações urgentes, e não apenas palavras.

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale

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Acre

Falta de gás e combustível gera caos e desespero neste sábado em Cobija, capital de Pando

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População enfrenta brigas e dificuldades para adquirir produtos essenciais em meio à escassez de itens básicos

A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região

A cidade de Cobija, capital do departamento de Pando, vive um cenário de tensão e desespero devido à falta de gás de cozinha liquefeito e combustível. Relatos de brigas e disputas descontroladas entre moradores têm se multiplicado, enquanto a população busca, sem sucesso, abastecer-se com produtos essenciais.

A escassez não se limita ao gás e ao combustível. Produtos secos e molhados também estão em falta, agravando a crise e deixando os moradores em situação de vulnerabilidade. A dificuldade de acesso a itens básicos tem gerado longas filas e conflitos em postos de abastecimento e estabelecimentos comerciais.

Cenário de Tensão

Testemunhas relatam que a situação está se tornando insustentável, com famílias enfrentando dificuldades para cozinhar e se locomover. A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região.

As autoridades locais ainda não se pronunciaram sobre medidas concretas para resolver a crise. Enquanto isso, a população cobra soluções urgentes para garantir o acesso a produtos essenciais e evitar o agravamento da situação.

A crise em Cobija reflete os desafios enfrentados por muitas regiões que dependem de insumos externos para manter o funcionamento básico de suas economias e o bem-estar de seus cidadãos. A esperança é que ações rápidas e eficazes sejam tomadas para aliviar o desabastecimento e restaurar a normalidade na cidade.

Veja vídeo:

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Acre

Pela terceira medição seguida, Rio Acre se mantém estável com 15,71 metros na capital

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Foto: Whidy Melo

O Rio Acre permanece estável em Rio Branco, marcando 15,71 metros pela terceira medição consecutiva, conforme dados divulgados pela Defesa Civil do município. O nível foi registrado às 9h, 12h e 15h deste sábado, 15, mantendo-se acima da cota de transbordo, que é de 14,00 metros.

Apesar da estabilidade, a situação ainda é crítica, com o rio ultrapassando a cota de alerta (13,50 metros). O volume de chuva registrado nas últimas 24 horas foi de 5,8 mm.

A Defesa Civil de Rio Branco divulgou neste sábado, 15, um boletim parcial com dados sobre os impactos da cheia do Rio Acre na capital acreana. As enchentes já afetaram diretamente mais de 4.100 famílias, com um número estimado de 652 pessoas desalojadas e 208 abrigadas em dois locais de acolhimento.

Nas áreas rurais, a situação é crítica: 15 comunidades foram atingidas, afetando 930 famílias e aproximadamente 3.720 pessoas. Na zona urbana, 41 bairros registraram danos, com 189 famílias desalojadas e 69 famílias atualmente abrigadas.

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Acre

Desde a meia-noite, riozinho do Rôla e rio Acre, em Brasiléia, não param de subir

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Foto: Rio Acre em Brasiléia I Defesa Civil Municipal/divulgação

O rio Acre, em Brasiléia, e o riozinho do Rôla, em Rio Branco, continuam em ascensão neste sábado (15), influindo diretamente no volume das águas em Rio Branco. As informações são do Sistema de Alerta de Eventos Críticos – SACE, do Serviço Geológico do Brasil – SGB.

De acordo com os dados da plataforma, à meia-noite de hoje (15), na estação da comunidade do Espalha, o riozinho do Rôla mediu 10,07m, enquanto às 8h15 já media 10,14m, o que representa subida de 7 centímetros. Já na estação de monitoramento mais próxima a Rio Branco, o manancial media 15,59m à meia noite, enquanto às 8h15 chegou a 15,83m, um aumento de 24 centímetros.

O rio Acre em Brasiléia, cujo as águas chegam à Rio Branco, media 7,91m às 00h00, mas às 11h15 chegou a 8,68m, uma diferença de 77cm, resultando numa aproximação da cota de atenção, que é de 8,80m.

 

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