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Começa hoje a campanha de vacinação contra pólio; veja quem deve se vacinar
Com Agência Brasil
Também nesta segunda começa a Campanha Nacional de Multivacinação. Crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinados ou com vacinas em falta, devem comparecer às unidades de saúde para atualizar a caderneta de vacinação.
Quem deve se vacinar contra a pólio?
A campanha contra a poliomielite é voltada para crianças menores de 5 anos de idade, e conta com estratégias diferenciadas para crianças com até 1 ano e as que têm de 1 a 4 anos.
Dependendo do esquema vacinal registrado na caderneta, a criança poderá receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), como dose de reforço ou dose extra, ou a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), como dose de rotina.
O que é a pólio?
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos. Em casos graves, pode levar a paralisias musculares, em geral nos membros inferiores, ou até mesmo à morte. A vacinação é a única forma de prevenção.
Como o vírus é transmitido?
A falta de saneamento, as más condições habitacionais e higiene pessoal precária são fatores que favorecem a transmissão do poliovírus. Ele é transmitido por meio do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pelas pessoas doentes.
Há tratamento para a pólio?
Não existe tratamento específico para a poliomielite. Todas as pessoas contaminadas devem ser hospitalizadas para receber tratamento de acordo com o quadro clínico.
Quais são os sintomas da doença?
Entre os sintomas mais frequentes estão febre, dor de cabeça e no corpo, vômitos, espasmos e rigidez na nuca. Na forma de paralisia, ocorre a súbita deficiência motora, acompanhada de febre, flacidez e assimetria muscular, e persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença.
Como tratar as sequelas da pólio?
As sequelas são tratadas por meio de fisioterapia e exercícios que ajudam a desenvolver a força dos músculos afetados. Além disso, pode ser indicado o uso de medicamentos para aliviar as dores musculares e das articulações.
Quantas doses de vacina devem ser tomadas?
Desde 2016, o esquema vacinal contra a poliomielite passou a ser de três doses da vacina injetável (aos 2, 4 e 6 meses de idade) e mais as doses de reforço com a vacina oral bivalente (gotinha). A medida está de acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e faz parte do processo de erradicação mundial da pólio.
Há casos de pólio no Brasil?
O último caso de infecção pelo poliovírus selvagem registrado no Brasil ocorreu em 1989, na cidade de Souza, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a certificação de área livre de circulação do vírus. No cenário internacional, hoje há dois países endêmicos para a doença: o Paquistão e Afeganistão.
Se a pessoa estiver com Covid-19 sem saber, há perigo em tomar a vacina contra a pólio?
De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento não há contraindicação médica para vacinar pessoas infectadas com Covid-19. A pasta orientou a rede pública a adotar medidas de prevenção contra o novo coronavírus, para garantir a segurança das pessoas que comparecerem aos postos.
Entre as orientações, estão garantir a administração das vacinas em locais abertos e ventilados, disponibilizar local para lavagem das mãos ou álcool em gel, orientar que somente um parente acompanhe a pessoa a ser vacinada, e realizar a triagem de pessoas com sintomas respiratórios antes da entrada na sala de vacinação.
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Avanços técnicos revolucionam a agricultura de soja
As atuais adversidades enfrentadas pela safra de soja exigem medidas proativas e soluções inovadoras para garantir a saúde das plantações e a sustentabilidade econômica dos produtores. As condições climáticas irregulares e a incidência de pragas e doenças têm impactado significativamente a produtividade e a qualidade do cultivo em diversas regiões do país.
O produtor de soja, diante desse cenário desafiador, deve buscar o suporte técnico especializado para enfrentar os desafios específicos de cada região e ciclo do cultivo. Esse acompanhamento técnico é fundamental para a aplicação das melhores práticas de manejo e a adoção das tecnologias mais adequadas disponíveis.
Com altas temperaturas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e excesso de chuvas no Sul, o clima irregular ao longo do plantio e desenvolvimento das lavouras contribuiu para a consolidação do cenário de quebra de safra em praticamente todos os estados produtores. Além das questões climáticas, a incidência de pragas como o Percevejo-marrom e a Mosca Branca, juntamente com doenças fúngicas e plantas daninhas resistentes, agravou ainda mais a situação.
As pesquisas indicam um aumento significativo na infestação de pragas, resultando em perdas de até 30% na colheita. O Percevejo-marrom, por exemplo, representa uma ameaça significativa à produtividade da soja, exigindo monitoramento constante e estratégias eficazes de controle.
Diante desse contexto, a indústria tem desenvolvido e disponibilizado novas formulações de defensivos agrícolas, com diferentes ingredientes ativos, além de utilizar adjuvantes como o extrato pirolenhoso, para potencializar o efeito inseticida e garantir um melhor controle das pragas.
No manejo de doenças, a adoção de fungicidas comprovados e atestados por pesquisadores renomados é essencial para proteger as plantações.
Além disso, o controle eficaz de plantas daninhas, como a realização de aplicações com o uso de herbicidas, é fundamental para manter as lavouras livres de competição e garantir o pleno desenvolvimento das plantas de soja.
Em suma, o manejo integrado e preventivo, aliado à utilização de tecnologias inovadoras, desempenha um papel fundamental na proteção das lavouras de soja e na garantia da viabilidade econômica do cultivo. O suporte técnico especializado e o investimento em soluções sustentáveis são essenciais para enfrentar os desafios e garantir o sucesso da safra de soja no Brasil.
Fonte: Pensar Agro
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Região do Cerrado Mineiro recebe reconhecimento histórico
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Situação do Rio Grande do Sul só piora: perdas do agro são incalculáveis
As chuvas torrenciais que assolam o Rio Grande do Sul desde o início desta semana já resultaram em uma tragédia de graves proporções. A Defesa Civil informou que até a noite da sexta-feira (02.05) haviam 39 mortos, 68 desaparecidos e 74 feridos no estado. Além de 32.248 pessoas fora de casa, sendo 8.168 em abrigos e 24.080 desalojadas, na casa de familiares ou amigos. Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 351.639 mil pessoas.
No setor agropecuário os estragos não têm precedentes. Lavouras inteiras foram dizimadas, impedindo a colheita e gerando perdas bilionárias. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Silveira Pereira, estima que o estado pode perder até 15% da safra de soja, um dos principais produtos agrícolas da região.
As áreas mais afetadas são o Planalto Sul-Riograndense e a região Sul do estado, onde a soja e o arroz, principais culturas da região, foram severamente impactadas. Campos inteiros estão submersos, as máquinas não conseguem acessar as áreas de colheita e os produtores estão ilhados, sem acesso aos mercados e aos serviços essenciais.
Além das perdas na produção, os produtores também enfrentam problemas logísticos. Estradas e pontes foram destruídas, dificultando o escoamento da produção e elevando os custos de transporte. A situação é ainda mais crítica para produtos perecíveis, como frutas, verduras e leite, que precisam ser transportados rapidamente para evitar perdas.
O impacto das inundações no agronegócio gaúcho ainda está sendo dimensionado, mas as estimativas iniciais apontam para um prejuízo bilionário. O setor, que já vinha se recuperando de três anos de secas, agora enfrenta um novo desafio de proporções épicas.
O pior é que o setor não consegue nem ao menos começar a mensurar suas perdas, uma vez que a chuva não para e as previsões indicam a chegada de uma nova frente fria e mais água.
Fonte: Pensar Agro