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Brasil

Combustíveis ficam mais caros nos postos na primeira semana do ano

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Segundo levantamento da ANP, preço médio da gasolina aumentou 3,2%, passando de R$ 4,96 para R$ 5,12 o litro

No ano passado, o valor médio do litro da gasolina variou 25,6%
MIGUEL NORONHA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO-05/01/2023

Os combustíveis começaram o ano mais caros nos postos do país, mesmo com a prorrogação da desoneração de impostos federais. Segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural), na primeira semana de 2023, entre os dias 1º e 6 de janeiro, o valor médio da gasolina aumentou 3,2%, passando de R$ 4,96 para R$ 5,12 o litro.

Já o etanol teve alta de 3,6%, de R$ 3,87 para R$ 4,01, na primeira semana do ano. O diesel registrou um aumento um pouco menos, de 2,56%. O valor médio passou de R$ 6,25 a R$ 6,41 o litro.

Para evitar aumentos no começo do ano, o novo governo prorrogou a isenção dos impostos federais (PIS/Cofins e Cide) sobre combustíveis, em medida provisória publicada na última segunda-feira (2) em edição extra do Diário Oficial da União. A MP mantém zerados os impostos sobre gasolina e etanol por 60 dias, até 28 de fevereiro, e diesel, até 31 de dezembro.

Não houve elevações recentes de preços por parte da Petrobras. Em seu último movimento, a petroleira estatal reduziu preço médio do diesel vendido às distribuidoras em 8,18% e o da gasolina em 6,1% no início de dezembro, após meses de preços congelados.

Após registros de reclamações em várias regiões do país, nesta semana, oCade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) anunciou que vai investigar o aumento nos preços de combustíveis em postos pelo Brasil.

O ofício com a determinação alega que houve evidente aumento “às vésperas do período de transição do governo”, sem que houvesse nenhuma alteração nos impostos que recaem sobre os derivados de petróleo ou repasses da Petrobras.

O documento cita no pedido Distrito Federal, Espírito Santo, Pernambuco e Minas Gerais entre as unidades federativas cujos aumentos foram mais percebidos.

Variação de preço

Em 2022, o preço médio da gasolina comum nos postos de combustíveis do Brasil começou o ano em R$ 6,63 e terminou em R$ 4,96, segundo dados da ANP, uma variação de 25,6%.

O preço do combustível atingiu o pico no fim do primeiro semestre, mais precisamente no término de maio e em junho, quando a média nacional chegou a R$ 7,28.

Com a desoneração dos impostos federais e a redução da alíquota do ICMS de 25% para 17%, os preços começaram a cair em julho e chegaram à minima de R$ 4,89, em outubro.

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Brasil

Universidades amazônicas vão estudar contaminação por mercúrio na região

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Outra proposta é reunir dados confiáveis e realistas para embasar políticas públicas com efeitos duradouros na Amazônia, como a aprovação do Projeto de Lei 1011/2023, que tramita no Senado e que visa estabelecer a Política Nacional de Prevenção da Exposição ao Mercúrio no Brasil.

O grande problema é que, mesmo em quantidades baixas, quando a pessoa está exposta continuamente, ele começa a afetar o coração, a aprendizagem das crianças e também há o gasto com a previdência social”. Foto: assessoria 

assessoria

Grupos de pesquisa de 7 universidades da Amazônia se uniram para criar o Instituto Amazônico do Mercúrio (Iamer) com o objetivo de agregar esforços no estudo sobre a contaminação do metal na região. A ideia é produzir pesquisa científica, treinamento profissional e engajamento comunitário para enfrentar o problema, que afeta o meio ambiente e a saúde pública das comunidades.

O instituto envolve pesquisadores das universidades federais do Pará (UFPA), do Oeste do Pará (Ufopa), do Amapá (Unifap) e de Rondônia (Unir), além da Universidade de Gurupi, no Tocantins (UnirG) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

“As ações do Iamer vêm facilitar o trabalho que está sendo realizado por muitos grupos da Amazônia, porque traz visibilidade e capacidade de articulação na hora de conseguir recursos. Vai melhorar o desempenho do gasto público para essas ações. A ideia é nos apoiarmos, uns aos outros, aqui na Amazônia”, explica a coordenadora do Iamer, Maria Elena Crespo López, que também é professora da UFPA.

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O mercúrio é um metal que, em temperatura ambiente, apresenta forma líquida e que é usado na mineração, para separar o ouro de minerais sem valor comercial. Nesse processo, o mercúrio acaba se espalhando pela água, pelo solo e pela atmosfera (uma vez que ele também se volatiliza, no processo de sua separação do ouro).

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Isso gera não apenas a poluição do ambiente, como contamina as plantas, os peixes e, consequentemente, as pessoas que os consomem.

Uma das primeiras propostas do instituto é criar pelo menos um polo de testagem de contaminação de pessoas por mercúrio em cada estado amazônico. Outra proposta é reunir dados confiáveis e realistas para embasar políticas públicas com efeitos duradouros na Amazônia, como a aprovação do Projeto de Lei 1011/2023, que tramita no Senado e que visa estabelecer a Política Nacional de Prevenção da Exposição ao Mercúrio no Brasil.

“O impacto do mercúrio para a população amazônica vai muito além dos problemas neurológicos nos casos de intoxicação aguda. Mas o grande problema é que, mesmo em quantidades baixas, quando a pessoa está exposta continuamente, ele começa a afetar o coração, a aprendizagem das crianças e também há o gasto com a previdência social”.

Maria Elena alerta, no entanto, que o problema extrapola as fronteiras amazônicas, já que uma vez na água e na atmosfera, o mercúrio pode percorrer grandes distâncias. “A ciência já demonstrou que o mercúrio gerado na América do Sul – 80% dele é originado da Amazônia – chega a regiões tão distantes como o Ártico. Se o mercúrio gerado na Amazônia está chegando ao Ártico, ele está conseguindo chegar em todo o Brasil”.

Além disso, produtos alimentícios contaminados por mercúrio podem ser comercializados em outros locais. O Iamer começa a funcionar nesta terça-feira (21) e conta com os apoios da organização não governamental WWF-Brasil e do Ministério da Justiça.

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Lula: Chuva no RS ‘mudou paradigma’ e governo terá que fazer ‘melhor’

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O desastre climático no Rio Grande do Sul “mudou o paradigma”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (21). Ele relatou que o governo federal terá que fazer “igual ou melhor” em situações parecidas que poderão ocorrer no futuro em qualquer parte do Brasil.

“[O caso do RS] mudou paradigma do tratamento dos desastres climáticos neste país. O que nós fizemos no Rio Grande do Sul não é só para o Rio Grande do Sul, qualquer crise climática que tiver em algum estado nós estamos obrigados a fazer igual ou melhor do que fizemos no Grande do Sul”, explicou.

O posicionamento dado por Lula ocorreu na abertura da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, apelidada de Marcha dos Prefeitos. A CNM (Confederação Nacional de Municípios) é a responsável pela organização e a expectativa que mais de 10 mil políticos passem pela marcha até quinta (23).

Mais informações em instantes

Fonte: Nacional

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Cães resgatados nas cheias do RS são adotados em Brasília

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Cães achados no meio das enchentes no Rio Grande do Sul chegaram em Brasília, onde ganharam novas famílias. Os 25 cachorros vieram de Canoas, da região metropolitana de Porto Alegre, após mais de 30 horas de viagem de carro. 

Antes da viagem, eles estavam em abrigos e passaram por atendimento e exames veterinários. Apesar desses cuidados, a veterinária Carolina Ferrare alerta que os animais estão com quadro de estresse depois de passarem dias na água, em abrigos e o período da viagem até a chegada na capital federal. 

“Os cachorros vão demandar cuidado e dedicação das famílias que estão super dispostas e ansiosas para recebê-los. Muitos nem dormiram aguardando”, disse. 

De acordo com o boletim da Defesa Civil estadual, divulgado nesta terça-feira (21), 12.358 animais foram resgatados no estado. A maioria está em abrigos provisórios. 

>> Assista na TV Brasil

Fonte: EBC GERAL

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