Acre
“Combater as drogas é incentivar a vida”, destaca Ney Amorim
Ney Amorim é um dos maiores defensores desses debates que, no seu entendimento, podem colaborar por um estado mais ordeiro, com mais políticas sociais, educativas e desportivas
O deputado Ney Amorim, presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), e também um dos grandes defensores pela criação de projetos e iniciativas de incentivo à vida, prática de esportes e combate às drogas, manifestou a sua satisfação pelo início dos trabalhos do 1º Fórum de Debates: Soluções para a Violência sob o Olhar das Vítimas, ocorrido nesta sexta-feira, 29, no Poder Legislativo.
A iniciativa do evento acontece em parceria com a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa, deputada Eliane Sinhasique, que também tem promovido ações em todo Estado para discutir sobre o combate às drogas e à violência.
Ney Amorim é um dos maiores defensores desses debates que, no seu entendimento, podem colaborar por um estado mais ordeiro, com mais políticas sociais, educativas e desportivas que possam ajudar na redução de todos os tipos de violência contra a população.
Para ele, que já apoia diversos projetos de socialização nos bairros periféricos, principalmente com relação às associações de moradores, e prática de diferentes modalidades no esporte, é preciso preservar as famílias, levando mecanismos que ajudem a manter seus filhos longe das drogas.
“Quando abraçamos essa causa, foi pensando nas famílias, desde a mais humilde que está lá na periferia e talvez, a que mais sofre com a violência, até todos aqueles que padecem com esse mal. Todos nós, indistintamente, precisamos viver melhor e nada mais coerente do que traçarmos políticas públicas de bem-estar, evitando que nossa juventude seja levada para esse caminho”, ressalta Ney Amorim.
Como é pré-candidato a uma das vagas ao Senado da República, Ney teve de se ausentar do estado por força da lei. No entanto, recebeu diversos elogios de representantes de instituições irmanadas com a questão, e que participaram da abertura do Fórum na Aleac. Entre elas, Eva Evangelista, desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Acre. Ela enalteceu a iniciativa e mencionou a religião como uma das instituições fundamentais para a diminuição da violência e o combate às drogas.
“Trago, em nome do Tribunal de Justiça, a admiração e o respeito pelo Poder Legislativo Estadual e cumprimento o deputado Ney Amorim por estabelecer esse debate nesta Casa. Além da justiça e da polícia atuando nesse problema, as religiões têm um papel extraordinário de proporcionar a cultura de paz através da palavra de Deus”, disse Evangelista, na condição de presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Acre.
O maior objetivo do Fórum é apresentar propostas que ajudem a diminuir os índices de criminalidade no Estado. Ney, que desde o seu primeiro mandato tem promovido as mais diversas ações em prol do esporte e de combate as drogas, destacou que continuará trabalhando para que cada vez mais jovens sejam resgatados do mundo das drogas e reestabeleçam suas vidas.
“Combater as drogas é incentivar a vida. Vejo na religião, na educação e no esporte, possibilidades ímpares de salvar nossos jovens. Sou de um bairro periférico e vi muitos amigos se perderem para esse mal. Aquilo me deixava muito triste. Eu prometi a mim mesmo que tudo que pudesse fazer para evitar que novas vidas fossem ceifadas e famílias destruídas, eu o faria, e para isso tenho trabalhado todos os dias”, concluiu.
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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

Foto: Pedro Devani
Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.
O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.
O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.
O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.
Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.
Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.
Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.
Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.
Fonte: Prefeitura de Rio Branco
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Prefeitura de Rio Branco reforça ações de emergência
A Prefeitura de Rio Branco mobilizou, nas primeiras horas deste sábado (27), uma força-tarefa para atendimento às famílias afetadas pelas fortes chuvas registradas nas últimas 48 horas na capital.
O volume acumulado de água fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade, atingindo diversas áreas urbanas.
Diante da situação, o prefeito Tião Bocalom convocou uma reunião de emergência em seu gabinete, reunindo todos os secretários municipais para alinhar ações imediatas de resposta e assistência.
Logo após o encontro, o prefeito visitou a Escola Álvaro Vieira da Rocha, no bairro Conquista, onde 10 famílias — totalizando 36 pessoas — já estão abrigadas pela Defesa Civil Municipal e pela Secretaria de Assistência Social.
Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências.
“Não é com prazer, é com tristeza. Mas fazer o quê? Infelizmente, as chuvas chegaram e as inundações começaram a aparecer. Desde ontem, nossas equipes da Defesa Civil, apoiadas por todas as secretarias, estão em campo até duas horas da manhã para retirar famílias. Aqui nesta escola estão 10 famílias, 36 pessoas, e estamos tomando todas as providências possíveis. A prefeitura está fazendo a sua parte, como sempre fizemos, junto ao governo do Estado e à Defesa Civil. Tanto é que em 2021 ganhamos o prêmio de melhor acolhimento da Defesa Civil Nacional. Fazemos tudo com dor no coração, porque sabemos o quanto é difícil para as famílias, mas seguimos firmes para garantir apoio a quem mais precisa.” ressaltou o prefeito de Río Branco
Após visitar as famílias abrigadas, o gestor seguiu para o Parque de Exposições, onde equipes já iniciam a preparação para novas ações de acolhimento e prevenção, caso o nível das águas continue subindo.
A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas.
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Cinco mulheres são presas ao tentar entrar com drogas escondidas em laranjas no presídio de Rio Branco
Cinco mulheres foram presas na manhã deste sábado (27) ao tentarem introduzir drogas escondidas dentro de laranjas no Complexo Penitenciário de Rio Branco. A prisão ocorreu durante o procedimento de fiscalização de rotina realizado por policiais penais da unidade.
Segundo informações da administração penitenciária, o material levado pelas visitantes passou pelo aparelho de raio X, que identificou irregularidades no interior das frutas. Durante a inspeção manual, os agentes localizaram 779 gramas de maconha, 105 gramas de cocaína e cerca de um quilo de tabaco.
Diante do flagrante, todo o material ilícito foi apreendido e as cinco mulheres receberam voz de prisão ainda dentro do complexo prisional. Elas foram conduzidas à Delegacia de Flagrantes (DEFLA), onde permaneceram à disposição da Justiça e devem responder por crimes relacionados à tentativa de introdução de drogas no sistema penitenciário.














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