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Brasil

Com versão em libras e português, peça A Busca está em cartaz no Rio

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Depois de temporada em Nova Friburgo, na região serrana fluminense, o grupo teatral Moitará apresenta no Rio de Janeiro o espetáculo A Busca na versão bilíngue libras (língua brasileira de sinais) e português até o próximo domingo (19). A estreia foi na quinta-feira (16). O espetáculo propõe o encontro artístico das culturas surda e ouvinte. Até esse sábado (18), após as apresentações, haverá rodas de conversa sobre acessibilidade cultural de qualidade, conduzidas pelo elenco, juntamente com o ator surdo Ricardo Boaretto. 

Ele é responsável pela adaptação do texto para libras e visual vernacular (conhecido como libras 3D, trata-se de um recurso artístico e poético próprio da língua de sinais). O Moitará explora a relação da libras com a linguagem também da máscara teatral, tema que pesquisa há cerca de 36 anos, e após dez anos de trabalho com artistas surdos e ouvintes.

“A máscara tem uma linguagem imagética, é física, corporal, fácil de ser entendida. O mesmo ocorre com a língua de sinais utilizada pelos surdos, que tem uma relação de expressão com o corpo”, explicou à Agência Brasil Venício Fonseca, fundador do grupo Moitará e diretor do espetáculo.

A peça faz parte de uma trilogia sobre a temática do feminino. “Este é o segundo espetáculo que a gente está trabalhando. O próximo será sobre a ancestralidade do feminino, ou o nascedouro feminino de raízes brasileiras.” O primeiro espetáculo da trilogia teve como tema Imagens da Quimera. “A gente falava sobre a importância da presença do feminino, de uma forma geral”, explicou o diretor.

Acessibilidade

O espetáculo foi montado antes da pandemia da covid-19. Funcionando como Ponto de Cultura Palavras Visíveis, que trabalha na preparação de atores surdos há 15 anos, o Grupo Moitará resolveu, durante a pandemia, fazer a montagem desse espetáculo incluindo o que ele chama de “acessibilidade de qualidade”. Venício Fonseca não queria incluir somente a libras na cena, mas também um ator intérprete de língua brasileira de sinais. A ideia era, além da libras, usar uma linguagem artística, teatral, da comunidade surda, chamado visual vernacular, onde se trabalha com as sensações.

Fonseca destacou que a máscara teatral já tinha essa relação de se trabalhar com as sensações. O espetáculo A Busca, em particular, faz parte de um recorte de pesquisa com a linguagem da máscara teatral denominada Cena Poema, que serve de base para a trilogia sobre o feminino. “Os três espetáculos fazem parte dessa proposta dramatúrgica que chamamos Cena Poema, que trabalha mais com as sensações. Ou seja, ela não é uma proposta de contar uma história, com começo, meio e fim. A proposta da Cena Poema é trabalhar com as sensações.”

Segundo Fonseca, isso permite ao espectador construir sua própria história pelo que viu e que sentiu. “O espetáculo é sugestivo. Então, ele se torna coautor da história, sentindo aquilo que está sendo representado”.

Elenco

Três atores atuam na peça: Erika Rettl, fundadora do Grupo Moitará; Jhonatas Narciso, ator e intérprete de libras que faz parte do ponto de cultura há 15 anos e é também apresentador, intérprete de libras e produtor do Repórter Visual na TV Brasil; e o próprio Venício Fonseca, diretor do espetáculo e também fundador do grupo teatral.

A peça foi contemplada pelo Edital de Chamada Emergencial de Apoio ao Teatro Evoé RJ – Categoria Circulação, e conta com apoio do Ministério da Cultura, do governo do estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio da Lei Paulo Gustavo. Os ingressos populares são trocados por um quilo de alimentos não perecíveis que serão doados a instituições beneficentes de cada cidade e, também, para moradores do Rio Grande do Sul, vítimas das recentes enchentes no estado.

A dimensão da acessibilidade cultural adquire destaque, segundo Venício Fonseca, também para a inclusão social dos surdos, que são quase 5% da população brasileira, o que totaliza mais de 10 milhões de cidadãos, dos quais 2,7 milhões têm surdez profunda, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dependem da libras para se relacionar com o mundo. No estado do Rio de Janeiro, os surdos somam em torno de 165 mil pessoas.

O espetáculo está em cartaz no espaço cultural Moitará, situado na Rua Joaquim Silva, 56, na Lapa.

Fonte: EBC GERAL

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Brasil

Moraes autoriza grupo de oração na casa de Bolsonaro, mas faz alerta

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Moraes autoriza grupo de oração com 16 pessoas na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quarta (1º/10)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu autorização para que um grupo de oração se reúna, nesta quarta-feira (1º/10), na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília, onde ele cumpre prisão domiciliar.

Em sua decisão, o magistrado anotou que “a Constituição Federal prevê a assistência religiosa” e que, “assim, todos os presos, sejam provisórios ou definitivos, têm direito à assistência religiosa, nos termos do que dispõe o preceito constitucional, razão pela qual inexiste óbice ao deferimento do pedido”.

Moraes, porém, fez um alerta em sua decisão: “O ‘Grupo de Orações’, entretanto, não pode ser utilizado com desvio de finalidade, acrescentando diversas e distintas pessoas como integrantes somente para a realização de visitas não especificamente requeridas”.

O ministro autorizou a entrada de 16 membros do grupo de oração, que tem a participação de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle. Os encontros do grupo serão feitos semanalmente.

 

Fonte: Metrópoles

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Polícia apreende caixas de bebidas suspeitas em fornecedor do Ministrão

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Garrafas, em maioria de marcas famosas de cachaça, foram encontradas em dois locais no bairro da Bela Vista, na região central de São Paulo

Em meio à suspeitas de intoxicação por metanol, governo de São Paulo fiscaliza comércios suspeitos de vender bebidas adulteradas • Divulgação/Governo de SP

A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária de São Paulo apreenderam ao menos sete caixas de garrafas suspeitas de um estabelecimento fornecedor do bar Ministrão, que foi interditado nesta terça-feira (30) e é investigado por comercializar bebidas adulteradas com metanol.

A apreensão ocorreu após uma vistoria conjunta dos órgãos na manhã desta quarta-feira (1). As garrafas, em maioria de marcas famosas de cachaça, foram encontradas em dois locais no bairro da Bela Vista, na região central da capital paulista.

Segundo a delegada Isa Lea Abramavicus, do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania, o estabelecimento vistoriado é um dos fornecedores de bebidas alcoólicas do Ministrão, mas ainda não está confirmado se o local forneceu bebidas adulteradas ao bar. Foram recolhidas garrafas vazias e cheias para análise pericial.

Além dos endereços na Bela Vista, dois estabelecimentos em Barueri, na Grande São Paulo, são alvos da vistoria no início desta tarde. A operação continua em andamento e conta com o apoio da Secretaria da Fazenda de SP.

Segundo o governo de São Paulo, foram registrados 22 casos de intoxicação por metanol no estado. Entre eles, 15 casos são suspeitos, incluindo quatro óbitos. Outros sete casos foram confirmados por contaminação da substância tóxica após ingestão de bebida adulterada, incluindo uma morte também confirmada.

Entre esta segunda (29) e terça-feira (30), três bares da Grande São Paulo foram interditados pela Vigilância Sanitária. Na capital, dois estabelecimentos foram fechados nos bairros dos Jardins e da Mooca, onde fiscais apreenderam mais de 800 garrafas sem rótulo e sem comprovação de origem. Já em São Bernardo do Campo, um bar foi interditado e diversas bebidas foram encaminhadas para perícia policial.

Entre os bares interditados, está o “Ministrão”, localizado na Rua Ministro Rocha Azevedo, região dos Jardins. Segundo Manoel Bernardes, diretor do Centro de Vigilância Sanitária do Estado, o estabelecimento adquiriu bebidas de um vendedor de rua.

Ministrão comprou garrafas de vendedor de rua

Segundo Manoel Bernardes, diretor do Centro de Vigilância Sanitária do Estado, o Ministrão adquiriu bebidas de um vendedor de rua, sem nota fiscal.

O dono do bar, Zé Rodrigues, foi conduzido à delegacia. Ele negou irregularidades. “Não sei se a vodca é falsa. No meu comércio nunca entrou. Fiquei triste que o laudo saiu hoje”, declarou.

Ele confirmou a compra com distribuidor de rua: “Bebida quente é difícil comprar. A gente compra diretamente desses caras que vendem na rua, mas são conhecidos”.

A informação de que o bar foi interditado foi confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde à CNN. A ação contou com a participação da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária.

Fonte: CNN

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Seleção Brasileira: veja jogadores convocados por Ancelotti para amistosos

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Brasil visita a Coreia do Sul e o Japão em 10 e 14 de outubro

 

Fonte: CNN

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