Com poucas ‘estrelas’ petistas, partido relança nome de Aníbal Diniz ao Senado

Figuras centrais da articulação petista como é o caso do senador Jorge Viana e o assessor especial do governo, Francisco Nepomuceno, o Carioca, tiveram as ausências notadas.

Com a presença de poucas “estrelas” petista, a direção regional do Partido dos Trabalhadores (PT) lançou, pela segunda vez em menos de 90 dias, a pré-candidatura de Aníbal Diniz rumo ao Senado.

Apenas os deputados federais Sibá Machado, Taumaturgo Lima, deputados estaduais Geraldo Pereira e Jonas Lima, além do presidente regional do partido, Ermício Sena, e o próprio pré-candidato Aníbal Diniz compareceram à entrevista coletiva realizada na manhã de terça-feira (14), na sede do partido em Rio Branco.

Executiva do PT reafirmou o nome de Aníbal Diniz para a disputa ao Senado/Foto: Tião Vitor

Figuras centrais da articulação petista, como é o caso do senador Jorge Viana e do assessor especial do governo, Francisco Nepomuceno, o Carioca, tiveram as ausências notadas.

Como uma espécie de ´déjà vu´ ,reação psicológica que faz com que sejam transmitidas ideias de que já se esteve naquele lugar antes, Ermício Sena limitou-se a repetir o discurso de que o PT tem direito a indicar o nome ao Senado, pelo fato de atualmente ocupar o cargo.

“O que estamos fazendo aqui é ratificando aquilo que havíamos dito. O PT, por ter essa vaga no Senado, tem o direito de apresentar a Frente Popular para essa candidatura. O companheiro Aníbal é um dos melhores senadores do Brasil. Dignifica o PT. Tem um feito um trabalho excelente. Merece que o PT apresente o seu nome como candidato. Portanto, o que Aníbal vai fazer é dar sequência ao que o diretório já decidiu, que é conversar com as nossas lideranças, visitas os nossos diretórios no interior”, declarou.

Ermício deixou claro que a decisão é do PT e não do grupo político inteiro.

“Temos um ritual no PT, que é decidir internamente e depois levar para a Frente Popular do Acre. O companheiro Aníbal tem o direito de fazer essa agenda, assim como os outros partidos. Nós respeitamos as autonomia dos outros partidos, mas nós necessitamos que os outros partidos respeitem a nossa autonomia e o PT se submete a dizer que democraticamente vai levar essa discussão para a FPA. Precisamos discutir à exaustão”, diz.

Aníbal limitou-se a chamar o processo em que está envolvido como natural e disse que dará início à agenda de visitas ao interior do Acre.

“Iniciaremos pelo Vale do Acre todo um diálogo com os militantes. O objetivo nosso é um objetivo muito claro: fortalecer a reeleição da presidente Dilma, a releição do governador Tião Viana e construção de um caminho que passa pelo Senado. O PT, desde 1994, não perde uma eleição para senador no Acre. Eu, como militante, tenho a responsabilidade para que essa escrita se mantenha”, declara.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima