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Com hospitais lotados, MS vai transferir pacientes para outros estados

Segundo o boletim epidemiológico que a Secretaria Estadual de Saúde divulgou esta tarde, há 1.337 pessoas internadas devido à doença. Destas, 797 ocupam leitos clínicos (581 delas em hospitais públicos e 216 em particulares) e 540 vagas de UTIs (411 públicas e 129 particulares).

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Rondônia e Espírito Santo já se disponibilizaram a receber pacientes

Por Alex Rodrigues

Com o número de casos de pacientes infectados pelo novo coronavírus voltando a crescer dia após dia e hospitais praticamente lotados em quase todo o estado, o Mato Grosso do Sul começou a transferir pacientes da covid-19 para outras unidades da federação.

Um primeiro paciente foi removido ontem (2), da cidade de Bonito, para a capital de Rondônia, Porto Velho, invertendo o fluxo de transferências inaugurado em janeiro, quando a situação era inversa e Mato Grosso do Sul recebia pessoas remanejadas de Rondônia, então às voltas com a falta de leitos hospitalares.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, outros estados, como o Espírito Santo, também já se ofereceram para receber pacientes do Mato Grosso do Sul. “Aceitamos a oferta de Rondônia e vamos aceitar também a ajuda humanitária que nos foi oferecida pelo estado do Espírito Santo”, afirmou o secretário, ontem (2), quando revelou que o governo de Rondônia já colocou dez vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) à disposição.

Hoje (3), a secretaria estadual de Saúde confirmou a mais 2.470 novos casos da doença. Ontem (2), foram registrados 2.176 casos. Na terça-feira (1), 1.952. Na segunda-feira (31), 1.619. Com os resultados, a média móvel de casos passou de 1.747 no último dia 30, para 2.003, hoje – o pior resultado dos últimos 21 dias.

A média móvel de mortes também aumentou ao longo das últimas três semanas, saltando de 29, no último dia 14, para 49,9 nesta quinta-feira. Só hoje foram confirmados mais 59 óbitos.

Ao confirmar a transferência de pacientes para outros estados, o secretário estadual de Saúde classificou a situação sul-mato-grossense como “um quadro horrível”. De acordo com Resende, embora o governo estadual esteja instalando novos leitos clínicos e de UTI, a demanda por vagas de UTI em Campo Grande já supera a oferta. Em outras localidades, a taxa de ocupação está perto do limite.

“O número de casos é extremamente elevado […] O de internados bateu recordes, com a taxa de ocupação de 102% na capital. E no restante do estado, a taxa está perto de atingir os 100%. É um quadro dramático, muito grave, o que estamos vivendo”, disse Resende, afirmando que, infelizmente, o número de pessoas internadas pela doença só diminuiu entre terça e quarta-feira devido às mortes.

“Na terça-feira, atingimos o recorde de internações no Mato Grosso do Sul, com 1.331 pacientes. Hoje [ontem], temos um número menor, 1.307, mas isso é fruto de óbitos. Temos que ser bem claros: o número de internações diminuiu em virtude dos óbitos.”.

Hoje, no entanto, este número voltou a subir. Segundo o boletim epidemiológico que a Secretaria Estadual de Saúde divulgou esta tarde, há 1.337 pessoas internadas devido à doença. Destas, 797 ocupam leitos clínicos (581 delas em hospitais públicos e 216 em particulares) e 540 vagas de UTIs (411 públicas e 129 particulares).

“Parece que, no Mato Grosso do Sul, houve um desapego à vida”, lamentou Resende, ontem. “Só vamos frear este quadro se tivermos a colaboração da nossa gente. E não estamos tendo. Apesar de há um ano e três meses estarmos aqui todos os dias pedindo para que as pessoas fiquem em casa, não somos atendidos. [De dizermos] “Gente, vamos usar máscaras”, há pessoas rebeldes que não as utilizam. [De pedirmos] “Vamos lavar as mãos, não somos atendidos”, concluiu o secretário, pedindo que as populações atendam às recomendações das autoridades sanitárias.

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União Europeia quer que China adote ações climáticas mais ambiciosas

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Segundo o Fórum Econômico Mundial, Pequim é o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo

Comissário europeu para o Clima, Emissões Líquidas Zero e Crescimento Limpo, Wopke Hoekstra26/03/2025REUTERS/Nadja Wohlleben • REUTERS/Nadja Wohlleben

União Europeia (UE) cobrou liderança da China em ações climáticas ambiciosas neste domingo (13).

Segundo o Comissário da UE para o Clima, Wopke Hoekstra, é fundamental cortar emissões de gases que aquecem o planeta, reduzindo a dependência da economia chinesa em relação ao carvão.

Hoekstra está em Pequim para discussões de alto nível com autoridades chinesas sobre questões ambientais e climáticas. A União Europeia também pretende incentivar a China a interromper a construção de novas usinas elétricas movidas a carvão e a eliminar gradualmente o uso do combustível fóssil.

“Incentivamos a China a assumir um papel de liderança no futuro e realmente começar a reduzir significativamente as emissões nos próximos dois anos, além de sair do domínio do carvão”, disse Hoekstra em uma entrevista à Reuters.

O número de usinas a carvão em construção tem aumentado na China — o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, de acordo com o Fórum Econômico Mundial.

Nos primeiros três meses deste ano, a China aprovou 11,29 gigawatts (GW) de novas usinas de energia a carvão, superando a taxa de aprovação no primeiro semestre de 2024, segundo um relatório do Greenpeace.

Na semana passada, Hoekstra disse ao Financial Times que a UE estava adiando a assinatura de uma declaração climática conjunta com a China, a menos que Pequim se comprometesse mais com a redução das emissões.

“Estamos abertos a analisar uma possível declaração, mas (…) o que é mais importante nesse tipo de declaração é o conteúdo que ela contém”, disse ele quando perguntado sobre o assunto, sem especificar qual compromisso a UE espera ver por parte da China.

Hoekstra disse que a UE está interessada em buscar áreas de cooperação com a China antes da conferência climática da ONU COP30, que será realizada no Brasil em novembro.

 

Fonte: CNN

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Chanceler alemão quer encontrar solução diplomática para tarifas de Trump

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Friedrich Merz não descartou contramedidas propostas pela França

Chanceler alemão Friedrich Merz em Kiev • 10/5/2025 Ludovic Marin/Pool via REUTERS

O chanceler alemão Friedrich Merz disse no domingo (13) que trabalhará intensamente com o presidente francês Emmanuel Macron e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para resolver a crescente guerra comercial com os Estados Unidos.

“Discuti isso intensamente no fim de semana com Macron e Ursula von der Leyen”, disse Merz à emissora alemã ARD. Ele acrescentou que também havia conversado com o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o assunto.

“Queremos usar esse tempo agora, as duas semanas e meia até 1º de agosto, para encontrar uma solução. Estou realmente comprometido com isso”, disse Merz .

No sábado (12), Trump ameaçou impor uma tarifa de 30% sobre as importações do México e da União Europeia a partir de 1º de agosto.

A fala acontece após semanas de negociações com os principais parceiros comerciais dos EUA não terem conseguido chegar a um acordo comercial abrangente.

Merz disse que a economia alemã seria duramente afetada pelas tarifas e que ele estava fazendo o possível para garantir que tarifas americanas de 30% não fossem impostas.

A unidade na Europa e um diálogo sensato com o presidente americano eram agora necessários, disse Merz, embora contramedidas não devessem ser descartadas. Quando perguntado se ele aceitaria as contratarifas propostas pela França, Merz disse: “Sim, mas não antes de 1º de agosto”.

Fonte: CNN

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Governo vai trabalhar para reverter taxação dos EUA, diz Alckmin

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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O governo federal vai trabalhar para reverter a imposição de tarifas comerciais sobre as exportações do Brasil aos Estados Unidos, anunciada na quarta-feira (9) pelo presidente Donald Trump.

“Nós vamos trabalhar para reverter isso, porque não tem sentido essa tarifa. Ela, inclusive, prejudica também o consumidor norte-americano. Nós entendemos que ela é inadequada, ela não se justifica. Vamos recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC)”, afirmou o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, após a inauguração do Novo Viaduto de Francisco Morato, em São Paulo, neste domingo (13).

Segundo Alckmin, o governo se reunirá nos próximos dias com o setor privado, e também está sendo analisada a aplicação da Lei de Reciprocidade Econômica, sancionada em abril, que estabelece critérios para a suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual, em resposta a medidas unilaterais adotadas por país ou bloco econômico que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira.

“Os Estados Unidos têm conosco superávit na balança comercial, tanto de serviços quanto de bens. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Os Estados Unidos têm déficit na sua balança. E o Brasil e os Estados Unidos têm uma integração produtiva. Nós temos 200 anos de amizade com os Estados Unidos. Então, não se justifica e o mundo econômico precisa de estabilidade e de previsibilidade”, disse Alckmin.

O líder norte-americano anunciou uma taxa de 50% sobre todos os produtos importados dos brasileiros. A informação foi feita por meio de uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As tarifas passam a valer a partir do dia 1º de agosto.

No documento, Trump justifica a medida citando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. O presidente norte-americano também destacou ordens do STF emitidas contra apoiadores do ex-presidente brasileiro que mantêm residência nos Estados Unidos. Trump cita ainda supostos “ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e a violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos”.

“A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar imediatamente!”, escreveu Trump.

IPI zero

Alckmin lembrou ainda do início da aplicação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) zero para o carro sustentável, medida anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última semana, que retira o imposto do valor dos carros de entrada, ou seja, torna-os mais baratos.

“Isso pode reduzir o preço do carro de entrada em R$ 10.000, R$ 12.000. É uma medida importante que ajuda a população a ter acesso àquele carro mais barato e sustentável, um carro que não polui. Privilegia a eficiência energética, a questão da sustentabilidade e também é social”, disse Alckmin.

O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira (10) abrange veículos compactos produzidos no Brasil e com alta eficiência ambiental e integra o Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), lançado no ano passado, visando a descarbonização da frota automotiva do país, por meio de incentivos fiscais, especialmente em relação às alíquotas do (IPI).

Para ter direito ao IPI zero, o carro sustentável deve atender a quatro requisitos: emitir menos de 83 gramas de gás carbônico (CO₂) por quilômetro, conter mais de 80% de materiais recicláveis, ser fabricado no Brasil (etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem), se enquadrar em uma das categorias de carro compacto (veículo de entrada das marcas).

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