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Os Estados Unidos estão de volta às oitavas de final da Copa do Mundo. Nesta terça-feira, só a vitória interessava para os norte-americanos contra o Irã e, com ares de dramaticidade, foi o que aconteceu. Com a bola rolando, o EUA abriu o placar com Pulisic no primeiro tempo, mas recuou na volta do intervalo e precisou suar para manter o placar mínimo: 1 a 0.
Com o resultado, o selecionado comandado por Gregg Berhalter chega a cinco pontos, elimina os iranianos e avançam na segunda posição do grupo B. Na próxima fase, os americanos vão encarar a Holanda, que ficou na primeira posição do grupo A.
Com a necessidade da vitória, o EUA não perdeu tempo e partiu para cima do Irã. Com imposição física e técnica, o selecionado americano tomou conta das ações, mas demorou para acertar a tomada de decisão no terço final.
Do outro lado, os iranianos (jogando pelo empate) optaram por recuar as linhas e administrar o 0 a 0. Com o bom posicionamento de seus defensores, o Irã até que conseguiu controlar o jogo, mas, aos 37, a história mudou.
Após boa troca de passes pelo meio, McKennie descolou uma lançamento milimétrico para Dest, que se projetou nas costas da marcação, invadiu a área e cruzou na medida para Pulisic, que só teve o trabalho de desviar para as redes. No lance do gol, o camisa 10 acabou se chocando com adversário e precisou ser substituído na sequência.
Na frente do placar, o selecionado norte-americano ficou ainda mais à vontade no duelo. Já nos acréscimos, após nova enfiada de bola de McKennie, Weah saiu na cara do gol e, de biquinho, marcou o segundo. Seria o gol da tranquilidade, mas o assistente flagrou impedimento, que foi confirmado pelo VAR.
Os Estados Unidos voltaram embalados na volta do intervalo. Logo aos dois minutos, Sargent recebeu com espaço, mas bobeou na hora da finalização e mandou em cima do goleiro Beiranvand.
Do outro lado, o Irã, com muita valentia, tentou responder através do talento individual de Taremi, que, muito solitário no comando do ataque, fez o que pôde para incomodar a defesa norte-americana.
Com o passar do tempo, EUA recuou suas linhas e passou a oferecer campo para os iranianos. Ghoddos, em duas oportunidades, esteve perto de empatar a partida, mas faltou sorte e alguns centímetros para a bola entrar.
Na reta final, como era de se esperar, o Irã partiu para o tudo ou nada e iniciou uma grande pressão. Já nos acréscimos, Taremi foi lançado na área, se desvencilhou da marcação de Carter-Vickers e quase fez. A defesa norte-americana afastou na “hora h” e sacramentou a classificação para as oitavas: 1 a 0.