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Com Exército há um mês na Amazônia, queimada diminui e desmate aumenta
Em nota, o Ministério da Defesa defendeu a “efetividade” da operação na floresta e disse ainda que a presença dos militares na região inibe crimes, o que reduz as autuações.
Estado de S. Paulo
No primeiro mês de ação das Forças Armadas na Amazônia para combater queimadas na floresta, a quantidade de incêndios diminuiu, mas houve redução do número de bens apreendidos, como toras de madeira e motosserras, e também de autos de infração, ante o mesmo período do ano anterior, segundo documento do Ibama obtido pelo Estado. Além disso, os números de desmate continuam a avançar, segundo dados oficiais de monitoramento.
Quando o número de focos disparou na Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro publicou um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na região, com envio de militares para combater queimadas e outros crimes ambientais. Em nota, o Ministério da Defesa defendeu a “efetividade” da operação na floresta e disse ainda que a presença dos militares na região inibe crimes, o que reduz as autuações.
De acordo com documento do Ibama, de 24 de agosto a 24 de setembro, o total de bens apreendidos pelo órgão foi menos da metade do apreendido no mesmo período de 2018, em que não ocorreu nenhuma operação especial.
O total de madeira apreendida nesse intervalo de um mês, em 2018, foi de aproximadamente de 5.264 m³. Já no período da GLO, diz o informe, foram apreendidos aproximadamente 1.909 m³ de madeira – queda de 63,7%.
Os autos de infração lavrados pelo Ibama em Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima foram 258 neste intervalo do ano passado, somando R$ 139,5 milhões. Neste ano, o número foi de 128 no 1º mês de vigência da GLO, no valor de R$ 42,9 milhões. Os dados estão em um documento que foi encaminhado pela Coordenação de Operações de Fiscalização do Ibama para o vice-almirante Ralph Dias, que comanda a GLO, e para o Comando Militar da Amazônia, no dia 24. Na semana passada, Bolsonaro prorrogou a GLO até 24 de outubro.
“Até o momento, os militares e integrantes de agências participantes já combateram mais de 1,6 mil focos de incêndio, detiveram 68 pessoas e lavraram 201 termos de infração, o que resultou na aplicação de R$ 46 milhões em multas. Além disso, os militares destruíram 17 acampamentos ilegais, apreenderam 74 veículos e mais de 20 mil litros de combustível, escavadeiras, motosserras e motobombas”, disse o Ministério da Defesa, em nota.
Os números de autuações descritos pela pasta incluem não apenas as feitas pelo Ibama, mas também por órgão ambientais dos Estados e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Incêndio costuma ser última etapa de destruição da floresta
O número de queimadas, objetivo principal da GLO, diminuiu 25,1% em setembro em relação ao ano passado – foram 18.558 focos até esta quinta-feira no bioma amazônico, ante 24.803 em setembro inteiro do ano passado, segundo dados do Programa Queimadas, do Inpe. Historicamente, os focos de incêndio na floresta costumam atingir pico em setembro. Como em agosto foram registrados no bioma 30.901 focos – o recorde para o mês desde 2010 –, havia o temor de que a situação neste mês seria ainda pior.
Ameaça mais visível à floresta e que colocou o País no centro das preocupações internacionais, as queimadas, porém, costumam ser a última etapa de um processo de destruição da floresta. Menos ruidoso e visível, o desmate continuou subindo no período da GLO. Em agosto, os alertas do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indicaram desmatamento de 1.702 km² na Amazônia, ante 526 km² em agosto de 2018. Neste mês, até o dia 20 de setembro, os alertas indicavam 1.173 km², ante 739 km² em setembro inteiro do ano passado.
Os dois meses seguem a tendência de alta que se instalou na região desde maio. O período de agosto do ano passado a julho deste ano fechou com um consolidado de alertas de 6.841 km², alta de quase 50% em relação aos 12 meses anteriores, que indicaram uma perda de 4.571 km². Somando agosto e setembro deste ano, a perda indicada já é de 2.875 km² para o novo ano da Amazônia – mais de 60% do que todos os alertas do período de agosto de 2017 a julho de 2018.
Os baixos índices de apreensão de madeira e multa e as altas taxas de desmatamento indicam que os processos de destruição da floresta continuam caminhando. Análises feitas pela Nasa e pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) mostraram que as queimadas observadas em agosto estavam correlacionadas com o desmatamento – depois da derrubada das árvores, elas eram queimadas para a limpeza da área para a colocação de pasto, por exemplo.
Ao anunciar o envio das Forças Armadas, Bolsonaro havia afirmado, em pronunciamento em rede nacional, que o governo tem tolerância zero com os crimes ambientais. A portaria previu a GLO “nos locais de alertas de desmatamento identificados pelo sistema Deter/Inpe” – embora o governo conteste os números totais do instituto. E, ao atender ao pedido dos governadores, o presidente autorizou que militares atuassem tanto no combate ao fogo quanto contra o desmatamento ilegal. Procurada, a pasta do Meio Ambiente, à qual o Ibama é vinculado, não se manifestou.
Operação custa R$ 1,5 milhão por dia, segundo vice-presidente
Técnicos ambientais também apontam discrepância entre os resultados da operação e o seu custo: R$ 1,5 milhão por dia. Em dois meses, portanto, serão investidos R$ 90 milhões. Todo o orçamento previsto para fiscalização do Ibama em 2020 é de R$ 76,8 milhões.
Nesta semana, o governo federal desbloqueou R$ 70 milhões para o Ministério do Meio Ambiente. A pasta é uma das que tiveram contingenciamento de verba, justificado pelas dificuldades de arrecadação do governo.
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Dudu e Cruzeiro encaminham acordo para rescisão de contrato
Atacante não deve continuar no Cruzeiro e decidirá futuro nos próximos dias
O atacante Dudu está muito próximo de deixar o Cruzeiro. O clube e o estafe do jogador já têm alinhada o acordo para rescisão contratual. O atacante tem vínculo com o clube até dezembro de 2027.
Segundo apurou a Itatiaia, o contrato de rescisão está pronto. A multa rescisória do contrato de Dudu com o Cruzeiro está avaliada em R$ 60 milhões. O clube não pagará o valor na totalidade, mas algo em torno da metade.
A informação foi antecipada pelo GE.
As negociações de rescisão envolvem Dudu, o agente André Cury e dois representantes do Cruzeiro: Pedro Junio, vice-presidente da SAF, e Alexandre Mattos, CEO do futebol e responsável pela contratação do atacante em dezembro de 2024.
Dudu não foi relacionado para a partida diante do Vila Nova, pela Copa do Brasil, disputada nessa quinta-feira (1º), no Mineirão, em Belo Horizonte. O jogador voltou a treinar com o grupo na quarta-feira (30), mas não foi acionado para a partida.
O começo de sua segunda passagem em Belo Horizonte deixou impressões promissoras, mas o atleta foi para o banco com Leonardo Jardim, que optou por um time mais físico e rápido.
O camisa 7 se tornou reserva contra o São Paulo, no dia 13 de maio, e seguiu nessa posição nos jogos seguintes do Campeonato Brasileiro. Titular contra o Palestino-CHI, na última quinta-feira (24), pela Copa Sul-Americana, Dudu polemizou em entrevista após a partida, ao questionar a decisão de Jardim.
“Não me sinto bem. É ruim ser titular a vida toda e depois começar a ser reserva. No meu modo de ver, eu estava vindo numa sequência boa. Não sei por que o treinador optou por me tirar do time. A gente respeita a opinião. Não sei por que optou por me tirar do time”, afirmou Dudu.
Em seguida, para o jogo contra o Vasco, no último domingo (27), o treinador decidiu cortá-lo da relação. Antes da partida, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, Pedro Lourenço, gestor da SAF celeste, indicou, em gesto, que o atacante deixaria o Cruzeiro.
Jardim, por sua vez, relatou que o afastamento de Dudu não se deu pela entrevista no Chile, e sim por uma outra questão interna.
“Antes do jogo, fechei o assunto. Disse que o motivo da suspensão não era a entrevista. O motivo da suspensão era um motivo interno, e todos estavam a par da situação, direção, jogadores, comissão técnica… Todos estão a par da situação”, revelou o comandante, em coletiva após jogo no Parque do Sabiá.
Dudu foi liberado dos treinamentos na Toca da Raposa II e deve conhecer seu futuro em breve, após reunião entre a direção celeste e seu estafe.
Fonte: CNN
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FAC promove 2ª etapa do Campeonato Estadual na Arena Race

Foto PHD: Trilha da Arena Race passou por mudanças e ficou mais difícil
A Federação Acreana de Ciclismo (FAC) promove no domingo, 4, a partir das 7 horas, na Arena Race, a 2ª etapa do Campeonato Estadual de Mountain Bike. A prova deverá ter em torno de 100 atletas em 11 categorias.
Pista modificada
O presidente da FAC, Tuxauá Marques, confirmou um percurso diferente na prova de 2025.
“No ano passado os ciclistas fizeram parte do percurso fora da trilha e resolvemos mudar em 2025. Vai ser um belo desafio”, avaliou Tuxauá Marques.
Circuito técnico
Para Márcio Ferreira, Time Honda, o circuito é muito técnico e vai exigir bastante dos atletas.
“Realizamos um treinamento na nova pista no início da semana. Vai ser preciso saber correr a prova para tentar vencer”, comentou o ciclista da Honda.
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Campeonato Estadual Sub-18 terá 8 equipes na disputa do título

Foto Jhon Silva: Competição terá algumas das principais promessas do futebol acreano
O Campeonato Estadual Feminino Sub-18, uma das novidades do calendário de 2025, terá oito equipes na disputa e a previsão para o início é o dia 21 deste mês.
“Programamos o congresso técnico para o próximo dia 8 deste mês e na reunião vamos definir os detalhes do torneio”, comentou o diretor da Federação de Futebol do Estado do Acre (FFAC), Leandro Rodrigues.
Número surpreendeu
Segundo Leandro Rodrigues, o número de equipes na competição surpreendeu e isso mostra o crescimento da modalidade no Estado.
“A ideia é promover competições em todas as categorias, mas esse é um trabalho em desenvolvimento”, explicou o diretor.
Equipes
Assermurb
AFEX
Grêmio Xapuriense
Chapecoense
Craques do Futuro
Galvez
Preventório
Real Sociedade
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