Com apoio do Banco da Amazônia, Dom Porquito entra na reta final para inauguração

Alexandre Lima, com Almir Andrade

Dentro de alguns dias, o município de Brasiléia irá contar com uma grande indústria de abate de suínos que irá abastecer o mercado interno, com olho na exportação para o mercado consumidor da Bolívia e Peru, mas, que poderá chegar à Ásia pelo Pacífico.

Empresário e engenheiro de alimentos Paulo Santoyo, mostra o local de tratamento e aproveitamento da água.

Segundo um dos sócio-proprietário, Paulo Santoyo, a Dom Porquito irá mudar o cenário empresarial a partir deste ano, onde começará com uma equipe de quase 500 empregos diretos e abate de quase 200 porcos/dia, com pretensão de duplicar a produção em pouco tempo.

São mais de R$ 50 milhões de reais investidos através do Banco da Amazônia, que vem acreditando num projeto que irá mudar o cenário na cidade de Brasiléia. O projeto atual, será alcançar 1000 empregos em 12 meses até chegar a 5000 no próximo quinquênio.

O projeto é arrojado e irá gerar sua própria produção interna de farinha, onde serão aproveitados quase 100% dos restos que irá manter quase 50% de folha de trabalho, além de 85% da água gerada a partir de fonte própria e reaproveitamento dos 600 mil litros acumulados. Também irá contar com sua própria estação de gás GLP, necessário para o tratamento no abate dos porcos.

Os cuidados desde o início do abate é outro diferencial da Dom Porquito. O sistema instalado, além de ser totalmente inoxidável, terá o mínimo de contato humano a partir da entrada do animal e será a mais moderna do País, apesar de ser a menor das três existente em solo nacional, que será inspecionada 24 horas por técnicos do Ministério da Agricultura.

Serão12 hectares monitoradas e conectadas por milhares de metros de cabos de rede elétricas e de comunicação, interligados por equipamentos criados exclusivamente para a empresa e alguns importados da Alemanha que será monitorado via internet. O sistema hidráulico também será outro diferencial, uma vez que toda a água é impulsionada por equipamentos elétricos e motores a diesel, para manter tudo limpo conforme o exigido.

Paulo Santoro destaca a importante parceria com o Banco da Amazônia (BASA), além do governo do Acre que tem pequena participação como acionista. “Estamos na reta final. Temos várias empresas trabalhando praticamente sete dias da semana para que possamos iniciar os trabalhos até o final do mês. Quem vai ganhar será os munícipes que irão contar com uma empresa produtiva e com geração de emprego e renda em vários setores”, disse o empresário.

Com investimentos do Banco da Amazônia em mais de R$ 50 milhões em 12 hectares, a Dom Porquito irá gerar grandes receitas e empregos diretos e indiretos.

Destaca também, toda a produção que partirá desde as matrizes enxertadas, até a procriação e fornecimentos dos filhotes para crescimento e engorda em criadores espalhados nas zonas rurais de Epitaciolândia e Brasiléia, até o momento do abate, finalizando com o fornecimento de uma carne de qualidade.

A previsão do empresário e engenheiro de alimentos Paulo Santoyo, é de que a indústria tenha receita entre R$ 120 e R$ 140 milhões/ano quando a empresa estiver produzindo em sua totalidade, nos próximos anos.

Veja vídeo reportagem com Almir Andrade.

Paulo mostra a central de controle de última geração instalada na empresa…

Caldeira própria…

Local onde será processado a farinha, sebo, óleo e outros produtos com descartes dos abates diários: Economia que poderá chegar a mais de 30% dos gastos internos.

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Alexandre Lima