Coluna da Maria Coutinho

Sobre o suicídio

Voltar-se para si com extrema agressividade causando a própria morte é um processo construído dia após dia. Os conflitos sociais, psíquicos e biológicos não elaborados são gatilhos potentes para a ansiedade, melancolia, aflição, desesperança e suicídio.

É importante falar sobre suicídio.

A Organização Mundial de Saúde, alerta para a seriedade do problema, com estatística alarmante. Estima-se que a cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo. É a segunda causa de morte de jovens com idade entre 15 a 29 anos. O alto índice de suicídio entre adolescentes e jovens não elimina casos dentre idosos e crianças.

Setembro amarelo…

…mês escolhido para a intensificação da prevenção ao suicídio no mundo. Esse movimento teve origem nos Estados Unidos a partir da trágica história de Mike Emme, adolescente extrovertido que surpreendeu a todos ao cometer suicídio dentro de seu carro de cor amarela.

Falar sobre o suicídio…

…quebrar tabus é prevenção, por isso as estratégias nacionais de vigilância ao suicídio incluem abordar o tema. Nesse mundo perverso enxergar, escutar, acolher, sentir, falar e cuidar da saúde mental é essencial.

A epidemia não pode ser silenciada.

Quem nunca conheceu um suicida ou soube de algum suicídio? Precisamos reconhecer tal realidade como problema de saúde pública e construir diretrizes de enfrentamento mais eficientes. É melhor prevenir que recolher cadáveres com interrogativas, dores, julgamentos e especulações. Vamos salvar vidas soltando a voz, derrotando o medo, oferecendo ajuda.

Gatilhos para o suicídio.

A adolescência é feita de circunstancias desastrosas…

…por isso demanda cuidados. Para se tornar adulto a criança vivencia percas em cadeia. O corpo infantil desaparece e a sensação de impotência cresce. A proteção familiar vira cobrança social. O eixo do equilíbrio emocional, a refeência ética, sexual e econômico são essenciais, mas nem sempre possíveis.

Muitos lutos para um ego mediar.

Entrar em luto das vivencias na adolescência, significa organizar emocionalmente as fazes ocorridas para ter vida saudável. Com a celeridade dos acontecimentos o sofrimento emocional é inevitável, quando não elaborado promove melancolia, angustia, fobia, agressividade contra os pais, contra outros e contra si mesmo.

Família desestruturada

Nem todo jovem tem família estruturada para estimular suas competências emocionais e como as extremidades são toxicas, pais superprotores adoecem os filhos igualmente os ausentes, violentos, dependentes químicos, delituosos. A baixa autoestima nesses filhos dificulta a auto aceitação e as frustrações poderão resultar em suicídio.

Infelicidade.

A vida é cercada de vivencias boas e ruins independente de nossa vontade. Superar as frustrações, as dores, o caos é possível quando temos recursos emocionais positivos. Precisamos aprender a valorizar as experiências como um leque de oportunidades para o crescimento pessoal.

Fique atento a comportamentos…

…de isolamento, transtorno de humor, uso abusivo de drogas licitas ou ilícitas, etc.

Reconheça seus problemas.

1 – Acredite que tem solução;

2- Não se permita vencer por seus problemas;

3- Despreze a vergonha;

4- Ignore o medo;

5- Divida seus problemas com alguém;

6 – Procure ajuda profissional sem demora.

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Assessoria