Coluna da Maria Coutinho

Aonde ficou o amor?

A humanidade precisa…

…encontrar o amor, falar em amor, praticar o amor, também carece de sua leveza para suportar o universo do ódio construído nas últimas décadas.

No mundo…

…de opressores e oprimidos sofrer com a solidariedade em declínio torna-se comum. O amor negligenciado e a serenidade trajando incompreensão também fica normal. O ódio está em alta, na crista da onda, cada um por si. O desamor está promovendo miséria e tragédias.

E sem tempo para…

…ver o outro nem a beleza aonde a vista alcança, silenciosamente a essências nos deixa. Amargurada, desrespeitada, desrespeitosa, doente, perdida, desamparada e insana a humanidade caminha dividida e isolada.

Queremos amar?

As vivencias negativas nos levam ao sofrimento, isso é compreensivo. Resistir a esquizofrenia universal e evoluir com as dores é possível. Para isso não podemos desprezar o amor, é essencial, socializa e agrega. Necessitamos de parcerias, união, fortalecimento, crer mais, ver mais, viver mais.

O desamor…

…busca resultados lógicos, racionais, boicota alternativas e mata lentamente. Reconstruir as relações com amor é necessário para liberar aflições. O momento oportuno para a descoberta de possibilidades reais é imediato. Devemos praticar o respeito e promover equidade.  Precisamos fluir na paz   com maturidade.

Como amar e ser amado? 

Vamos começar exercitando o amor próprio. Iniciar a largada no universo intimo é reconhecer a auto responsabilidade de mudanças. Quem deseja alcançar o amor em caminho inverso, trilha o insucesso, se distancia do essencial, desiste de si, renuncia outras faces, se acovarda para a escolha do amar e ser amado. 

O amor está…

…dentro de nós, mas precisamos de estímulo para alcança-lo e se as circunstâncias não colaboram, precisamos contestar o sistema que inverte valores. A vida carece de união, sensibilidade e insistência para resgatar a moral e bons costumes

Nada é separado.

Se nada fizermos de imediato, em lastimas os espaços vazios tomam formas virtuais. No palco surreal da vida as luzes eternizam fantoches banais e burgueses.  Nos escondemos de todos, nos perdemos de nós, da família e da felicidade.  Assim, o amor não será possível.

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Publicado por
Da Redação