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Chegada do La Niña: relembre como foi a última passagem do fenômeno pelo Brasil

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Foto: Juan Diaz /Arquivo pessoal

Assim como em 2021 e 2022, cenário esperado para os próximos três meses é de seca em quase todo o país, especialmente na Região Sul

Previsto para ocorrer no Brasil a partir de agosto de 2024, o La Niña teve a última passagem pelo país entre 2020 e 2023. Este é um fenômeno complexo, caracterizado, especialmente, pelo resfriamento das águas do Oceano Pacíficona região do Equador. Como consequência disso, no Brasil, há mudança no regime de chuvas que impacta, praticamente, todas as regiões do país. O Sul é especialmente afetado com longos períodos de estiagem, que impactam a produção agrícola e o uso da água pelas pessoas.

Em fevereiro de 2023, mais de 200 municípios do Rio Grande do Sul haviam decretado emergência pela seca. A situação se estendia desde o ano anterior, quando as lavouras de soja do estado registraram prejuízo estimado em R$ 28,3 bilhões. Em 2022, a situação também afetou a produção de milho e a pecuária. Em entrevista ao R7, Marcelo Seluchi, meteorologista e coordenador-geral de Operações do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres), explica que as expectativas para este ano são de um La Niña menos intenso e menos duradouro.

“Aparentemente seria de alguns meses até, talvez, os primeiros meses do próximo ano. Mas o que nós temos de melhor, em termos de previsão, indica que seria fraca, no máximo, moderada. Contudo, não existe necessariamente uma relação entre a intensidade do La Niña e a intensidade do impacto [para as pessoas]. Quando a La Niña é muito intensa, ela causa normalmente seca no Sul, chuvas no Norte e Nordeste. Quando ela é fraca, ela pode estar, digamos, mascarada por outros fenômenos”, explicou.

Essas foram características do fenômeno em sua última passagem pelo Brasil. As regiões Norte e Nordeste registraram um volume de chuvas mais intenso que o normal em quase todo o período, ampliando a ocorrência de inundações e deslizamentos nos estados atingidos. Em 2022, por exemplo, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte registraram eventos climáticos associados às fortes chuvas.

Este cenário pode não se repetir em 2024, uma vez que as condições de formação do La Niña neste ano apresentam diferenças em relação a anos anteriores. “Só que a maior parte dos oceanos, neste momento, está mais quente que o normal. Isso classifica essa La Niña como muito particular, não tenho memória dessa La Niña com oceanos tão quentes e isso pode gerar um fenômeno diferente do que vivenciamos no passado”, complementa.

Ele explica que o cenário é de incerteza, já que essas diferenças de temperaturas nos oceanos podem fazer com que as consequências do fenômeno sejam tão graves quanto em anos anteriores, mesmo que o La Niña propriamente dito apresente características diferentes.

“Em particular, o Oceano Atlântico, neste momento, está mais quente do que o normal em praticamente toda sua extensão e, particularmente, na região do mar do Caribe, ao norte da América do Sul. Ao ponto que já tivemos um furacão intenso no início de julho, categoria cinco, que é muito raro, né para julho? E essas águas mais quentes já estão atrapalhando as chuvas no Brasil. Como será o período chuvoso lá no verão? Não temos muita noção”, detalha.

Seca poderá afetar o Rio Grande do Sul em meio a esforços de reconstrução

Além das excepcionalidades citadas, o La Niña neste ano começa poucos meses após o encerramento do El Niño. “Não é incomum a passagem entre os dois fenômenos, o que é incomum é essa transição abrupta [entre períodos de desastres causados por fortes chuvas e uma estiagem prolongada]. O Sul experimentou muita chuva e poderá experimentar uma seca, que não sabemos como será”, explica José Marengo, climatologista e coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Cemaden.

Marengo lembra que o Rio Grande do Sul está, atualmente, focado na reconstrução das áreas destruídas pelas enchentes, entretanto, é preciso que governos e sociedade civil tenham cada vez mais instrumentos para lidar com esses fenômenos que são extremos e cíclicos. “Normalmente as pessoas estão melhores preparadas para a seca, mas é preciso criar mecanismos, ações e trabalhar em prevenção tanto para o El Niño quanto para La Niña. Caso se confirme uma La Niña com intensidade alta, temos que informar a região Sul do Brasil, que passará de um ano chuvoso para um ano seco muito rapidamente”, comenta.

O especialista lembra que esse tipo de manifestação das mudanças climáticas ocorre ao redor de todo o mundo e que deve se tornar cada vez mais presente com o passar dos anos. “Nova York, Índia, Arábia Saudita e Europa enfrentam ondas de calor com temperaturas muito altas neste momento. Esses eventos extremos estão sendo mais extremos, essa tendência pode se manifestar mais, com ondas de calor, ondas de frio, tempestade, furacões de forma intensificada”, ressalta.

Boas ferramentas e ações antecipadas de governos e sociedade são fundamentais

É em cenários assim que as ferramentas de prevenção a desastres se tornam cada vez mais relevantes. Ronaldo Christofoletti, professor e pesquisador do IMar-Unifesp (Instituto do Mar, da Universidade Federal de São Paulo), lembra a importância de governos e organizações adequarem as ferramentas que usam para lidar com a prevenção de desastres naturais e eventos climáticos extremos.

“As incertezas que a gente encontrou nesses últimos dois anos de eventos extremos de até o ano mais quente da história, elas dificultam, prever exatamente a intensidade da La Niña”, coloca. O cenário, segundo o professor, é muito incerto mesmo diante do conhecimento acumulado ao longo dos anos sobre esses fenômenos. “Tem que ser sempre cuidadoso com as palavras. Mas assim, se o El Niño foi tão forte, se de repente a mudança é tão rápida, por que eu esperaria uma La Niña tradicional? Eu não esperaria La Niña tão imprevisível. Agora ele pode ser mais fraco ou mais intenso do que a gente imagina”, coloca.

O professor explica que as previsões de futuro com maior grau de acerto são baseadas em fenômenos cujo passado foi amplamente estudado e para o qual já existem muitos dados disponíveis. Dessa forma, mesmo em eventuais eventos destoantes conseguem ser captados com maior ou menor precisão pelos modelos científicos. A dificuldade maior do cenário atual, entretanto, reside na sucessão rápida de eventos extremos.

“Com tantos eventos extremos ocorrendo às vezes ao mesmo tempo em sequência um do outro, ondas de frio, chuvas, secas extremas, os modelos, eles perdem a acurácia da previsão também”, explica. Para o especialista, esse período anterior à chegada dos fenômenos torna-se, então, fundamental.

“Se a gente já sabe que o La Niña, em determinadas regiões, traz questões de seca, de problemas de abastecimento de água, então é agora que a gente tem que dialogar sobre isso. É agora que, como cidadãos, temos que entender o nosso papel para redução de consumo. Mas não só do cidadão. A maior parte do consumo de água vai para o setor empresarial, que tem que rever seus processos, que tem que trabalhar a sustentabilidade e as políticas públicas têm que impulsionar isso”, reforça.

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Apartamentos na praia, fazendas, conta bancária: os bens de quem morre sem herdeiros e ficam com o governo federal e as prefeituras

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Levantamento do g1 encontrou pelo menos 179 imóveis incorporados ao patrimônio público da União e de municípios de 14 estados entre 2020 e 2025. Juntos, os bens somam cerca de R$ 219 milhões e incluem apartamentos a poucos metros das praias de Copacabana (RJ), Ipanema (RJ) e do Pina (PE)

Castelinho da Rua Apa foi restaurado. Foto: Rogério de Santis/Futura Press/Estadão Conteúdo

Apartamentos a poucos metros da praia, fazendas e residências de várias regiões do país passaram a fazer parte do patrimônio público depois que seus donos morreram sem deixar herdeiros. Levantamento do g1 mostra que, entre 2020 e 2025, ao menos 179 imóveis nessa situação passaram à administração da União ou de prefeituras de cidades em 14 estados. Juntos, os bens identificados pelo g1 somam cerca de R$ 219 milhões.

A herança é chamada de “vacante” quando não há herdeiros até o quarto grau de parentesco — pais, filhos, tios, sobrinhos e primos de primeiro grau — e, após esgotadas as buscas, o patrimônio é transferido para o poder público.

Os imóveis foram identificados pela reportagem a partir de pedidos feitos via Lei de Acesso à Informação (LAI) à União e às 27 capitais das unidades federativas. As respostas permitiram mapear bens localizados em 14 estados: Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Segundo a procuradora e advogada Priscilla Paoliello de Sarti, autora do livro “A Herança Jacente e Vacante”, o fenômeno deve se tornar mais comum.

“A gente verifica um aumento desses casos decorrentes do envelhecimento da população, da queda na taxa de natalidade e das famílias unipessoais, de uma pessoa só, que não deixam herdeiros. É um contexto que tende a aumentar essas hipóteses de herança vacante”, afirma.

Dois apartamentos em Copacabana e R$ 431 mil no banco

A aposentada Yvonne Martins Gurjão, funcionária pública da Caixa Econômica Federal, morreu em setembro de 2016, aos 93 anos, sem deixar herdeiros nem testamento. O inventário revelou dois apartamentos em Copacabana, ambos a cerca de 600 metros da praia — um na Rua Barata Ribeiro e outro na Rua Cinco de Julho — e R$ 431 mil em conta bancária.

Apartamentos da Rua Cinco de Julho, em Copacabana (RJ), incorporados ao patrimônio da cidade. Foto: Reprodução

O processo judicial se arrastou por quase nove anos. A disputa começou quando Juliana Ribeiro do Nascimento, filha da ex-empregada doméstica da família, alegou ter sido criada por Yvonne “como se fosse neta”. Nos autos, disse ter recebido da idosa apoio financeiro e afetivo por toda a vida.

Outra mulher, Léa Espíndola de Almeida, identificada como prima distante, também se manifestou no processo, mas, segundo a Justiça, não comprovou vínculo familiar. Em 2020, a Prefeitura do Rio de Janeiro foi nomeada curadora dos bens, e, após a publicação de editais, a Justiça declarou a herança vacante em outubro de 2024.

A Prefeitura do Rio informou que os dois apartamentos — localizados na Rua Barata Ribeiro e na Rua Cinco de Julho, em Copacabana — estão em fase de avaliação para licitação de alienação, ou seja, serão leiloados. Não há informações sobre o uso atual dos imóveis. O g1 não localizou Léa e tentou contato com Juliana, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Disputa por imóveis de polonesa termina com bens incorporados ao Rio

Apartamentos da Rua Barata Ribeiro, em Copacabana (RJ), incorporados ao patrimônio da cidade — Foto: Reprodução

A polonesa Grazyna Rokicka, falecida em 1998, deixou quatro imóveis em Copacabana — três na Rua Barata Ribeiro e um na Rua República do Peru. Após a morte, o locatário Eliseu Bandeira Sobrinho permaneceu nos endereços e, anos depois, entrou na Justiça alegando posse dos bens desde 2008, em tentativa de usucapião. A Justiça, porém, rejeitou o pedido, reconheceu que ele não era herdeiro legítimo e determinou a transferência dos imóveis ao município em 2022. A reportagem não localizou a defesa de Sobrinho.

Fazenda visitada por Dom Pedro II é incorporada à União no Paraná

Fazenda Baronesa, em Palmeiras (PR) — Foto: José Fernando Ogura/AEN – Casa Civil do PR

Em Palmeira (PR), a Fazenda Baronesa, com 17 km², foi incorporada ao patrimônio da União após a morte de Moisés Erichsen. Avaliada em R$ 17,2 milhões, a área passou à administração da 2ª Companhia do 5º Batalhão de Suprimento (2ª Cia Sup/5º B Sup), unidade do Exército sediada na cidade. Em 1880, a fazenda recebeu a visita do imperador Dom Pedro II durante uma viagem oficial pelo Paraná, conforme descrito pelo Exército em seus acervos históricos.

Casarão centenário no Recife

No Recife, dois imóveis da professora aposentada Maria da Conceição Guedes Pereira, morta aos 102 anos em 2013, foram incorporados ao patrimônio da cidade e da União. Um deles, na Avenida Rosa e Silva, está sendo reformado pela prefeitura para se tornar um Centro de Convivência para Idosos.

Fachada do Casarão de Recife (PE), imóvel particular que foi incorporado ao patrimônio público — Foto: Edson Holanda/Prefeitura do Recife

Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Maria da Conceição havia manifestado em vida o desejo de que o local fosse usado para acolhimento de idosos.

“Ela confidenciou o desejo de que o imóvel fosse transformado em ambiente para o acolhimento e assistência de idosos”, afirmou a promotora Luciana Dantas, da 30ª Promotoria de Justiça da Capital.

As obras começaram em maio de 2025, e a entrega está prevista até o fim do ano. O outro imóvel, a 260 metros da Praia de Pina, está incorporado ao patrimônio da União.

Casa à 260 metros da Praia de Pina (PE) incorporado ao patrimônio da União. Foto: Reprodução/Google Maps

O ‘Castelinho’ da Rua Apa, em São Paulo

Em São Paulo (SP), o histórico Castelinho da Rua Apa, avaliado em cerca de R$ 3 milhões, também foi incorporado ao patrimônio público. Construído em 1912 por arquitetos franceses, o imóvel ficou marcado pelo assassinato de mãe e dois filhos em 1937.

Abandonado por décadas, o prédio foi cedido à ONG Clube de Mães do Brasil, que oferece assistência a moradores em situação de rua e pessoas em vulnerabilidade social.

Quem fica com o patrimônio e o que é feito dele?

Arte – Como um bem sem herdeiros vira patrimônio público. Foto: Arte/g1

Quando alguém morre sem deixar testamento nem herdeiros, a Justiça abre um processo de herança jacente. Um curador é nomeado para administrar os bens e buscar possíveis familiares.

“Esse curador vai até o local, conversa com vizinhos, consulta bancos e até redes sociais, para tentar identificar possíveis herdeiros”, explica a professora Déborah Lambach, da PUC-SP

Se em um ano ninguém se habilitar, a herança é declarada vacante. Cinco anos após a morte, os bens são incorporados definitivamente ao poder público — à União, ao Distrito Federal ou ao município, conforme o local onde estão

Nos municípios, a administração é feita por procuradorias ou secretarias de patrimônio, que decidem o destino dos bens: podem ser usados em programas públicos, cedidos, alugados ou vendidos em leilão.

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Acre terá 832 detentos fazendo Enem PPL em dezembro, maior número da história

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Número representa aumento de 69% em relação a 2024; presos recebem preparação com aulas duas vezes por semana e material didático do Iapen e Secretaria de Educação

Mais de 800 detentos no estado do acre vão fazer provas do Enem para pessoas privadas de liberdade. Foto: captada 

O sistema prisional do Acre registrou um recorde histórico de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL): 832 detentos farão as provas nos dias 16 e 17 de dezembro. O número representa um aumento significativo de 69% em relação à edição de 2024, que teve 491 participantes, e de 55% sobre 2023, quando 535 custodiados realizaram o exame.

De acordo com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), os inscritos recebem preparação especializada que inclui material didático, vídeos educativos e aulas presenciais duas vezes por semana, com apoio da Secretaria de Estado de Educação. A chefe da divisão de Educação do Iapen, Margarete Frota, destacou que o trabalho abrange desde a organização documental até o acompanhamento pós-aprovação, garantindo o acesso ao ensino superior ou certificação do ensino médio.

Segundo ela, cada unidade prisional segue um cronograma próprio, mas, em média, os materiais de estudo, como apostilas e livros, são disponibilizados cerca de dois meses antes da prova.

As aulas são ministradas aos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) dentro das unidades. “Professores e educadores atuam em conjunto para que os candidatos estejam preparados”, explicou Margarete.

Após o exame, os reeducandos que alcançam bons resultados recebem acompanhamento da equipe do Iapen e das famílias para fazer as inscrições no Sisu e no Prouni, quando conseguem ingressar em universidades públicas ou privadas.

Detento do Acre é primeiro do sistema prisional a ganhar bolsa integral em ciências contábeis via Enem

Um detento de 47 anos que cumpre pena no Núcleo de Custódia Especial de Rio Branco tornou-se o primeiro interno do sistema prisional acreano a conquistar uma bolsa integral em ciências contábeis pelo Prouni, graças ao seu desempenho no Enem PPL 2024. O caso, considerado uma ação-piloto no estado, demonstra o potencial da educação como ferramenta de ressocialização.

“Foi muito bom saber que eu tinha passado. Para quem gosta de estudar, pelo menos aqui dentro tem tempo”, relatou o reeducando.

De acordo com Margarete Frota, chefe da divisão de Educação do Iapen, o projeto foi estruturado com tablets configurados exclusivamente com conteúdos acadêmicos, sem acesso à internet, garantindo segurança e monitoramento.

“Os caminhos e rotinas estão sendo construídos para que o aluno cumpra todas as etapas exigidas pela universidade”, explicou.

Cumprindo pena no Núcleo de Custódia Especial, em Rio Branco, ele se tornou o primeiro interno do estado a cursar o ensino superior na modalidade a distância. Foto: captada 

 

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Justiça decreta prisão de jovens por assalto a drogaria e motorista de aplicativo em Rio Branco

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Wesley Bispo, 18, e Gabriel Vasques, 19, foram presos preventivamente; Jeremias Silva, 19, cumprirá prisão provisória com tornozeleira eletrônica

Os três, juntamente com um adolescente que acabou baleado, são suspeitos de assaltar um motorista de aplicativo e uma drogaria na Avenida Amadeo Barbosa.

A Justiça de Rio Branco decretou a prisão preventiva de Wesley da Silva Bispo, 18 anos, e Gabriel Rocha Vasques, 19 anos, além da prisão provisória com tornozeleira eletrônica para Jeremias Carneiro da Silva, 19 anos, por envolvimento em uma série de assaltos ocorridos na Avenida Amadeo Barbosa. Os três, juntamente com um adolescente de 17 anos que acabou baleado, são acusados de roubar um motorista de aplicativo e uma drogaria.

De acordo com o inquérito da Delegacia de Flagrantes, o grupo rendeu um motorista de aplicativo, roubou seu carro e o utilizou para assaltar uma farmácia na mesma avenida.

Durante a fuga, ignoraram a ordem de parada da Polícia Militar e iniciaram uma perseguição que terminou no Terminal Urbano após colisão do veículo. O adolescente teria apontado uma arma para os policiais e foi baleado, sem gravidade. Todo o material roubado foi recuperado e devolvido aos proprietários.

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