O resultado representa um crescimento de 5% no volume em relação a 2023, mas uma queda de 11% no valor total, explicada pela redução no preço pago ao extrativista
O resultado representa um crescimento de 5% no volume em relação a 2023, mas uma queda de 11% no valor total, explicada pela redução no preço pago ao extrativista. Foto: Marcos Vicentti
A produção extrativista no Acre movimentou R$ 73,5 milhões em 2024, com destaque para a castanha-do-brasil e a borracha, segundo dados da Pesquisa da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25). Os números reforçam a importância da atividade para a economia local, especialmente em municípios como Xapuri e Brasiléia, que se destacaram na regional do Alto Acre.
A castanha-do-brasil registrou 9.945 toneladas produzidas, gerando R$ 58,6 milhões em valor de produção – alta de 5% no volume em relação a 2023, mas queda de 11% no valor total, reflexo do preço médio pago ao extrativista, que caiu para R$ 5,90/kg.
Xapuri liderou a produção (R$ 12,1 milhões), seguida por Brasiléia (R$ 10,2 milhões), Rio Branco (R$ 10,1 milhões), Sena Madureira (R$ 9,5 milhões) e Epitaciolândia (R$ 6,4 milhões).
Já a produção de borracha (látex coagulado) atingiu 769 toneladas e R$ 14,9 milhões em valor, com preço médio de R$ 19,80/kg – patamar sustentado por programas de remuneração por serviços ambientais.
Xapuri também se destacou nesse segmento (R$ 4,9 milhões), ao lado de Senador Guiomard (R$ 2,9 milhões), Brasiléia (R$ 2,3 milhões), Sena Madureira (R$ 1,5 milhão) e Tarauacá (R$ 1,2 milhão).
O preço médio pago foi de R$ 19,80/kg, resultado impulsionado pelos programas de remuneração de serviços ambientais voltados aos extrativistas, que têm fortalecido o setor. Foto: Marcos Vicentti
Volume: 9.945 toneladas (+5% vs 2023)
Valor: R$ 58,6 milhões (-11%)
Preço: R$ 5,90/kg (equivalente a R$ 59/lata)
Volume: 769 toneladas
Valor: R$ 14,9 milhões
Preço: R$ 19,80/kg (impulsionado por programas ambientais)
Xapuri: R$ 12,1 milhões
Brasiléia: R$ 10,2 milhões
Rio Branco: R$ 10,1 milhões
Sena Madureira: R$ 9,5 milhões
Epitaciolândia: R$ 6,4 milhões
Xapuri: R$ 4,9 milhões
Senador Guiomard: R$ 2,9 milhões
Brasiléia: R$ 2,3 milhões
Sena Madureira: R$ 1,5 milhão
Tarauacá: R$ 1,2 milhão
Os números reforçam a importância do extrativismo sustentável para a economia da Amazônia acreana, com programas de remuneração por serviços ambientais ajudando a manter a viabilidade da cadeia da borracha, enquanto a castanha segue como carro-chefe da produção florestal.
Os resultados mostram a vitalidade do extrativismo acreano, ainda que a castanha enfrente desafios de valorização, enquanto a borracha consolida nicho com apoio a políticas ambientais.
Os números reforçam a importância da atividade para a economia local, especialmente em municípios como Xapuri e Brasiléia, que se destacaram na regional do Alto Acre. Foto: captada