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Cotidiano

Cartilhas orientam sobre entrega legal de bebês para adoção

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Entrega deve ser feita perante a Vara da Infância e Juventude

A Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e Juventude e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal lançam nesta sexta-feira (27) duas cartilhas sobre a entrega legal de bebês para adoção. Uma das publicações é destinada a gestantes que expressam o desejo da entrega legal, enquanto a outra tem o conteúdo voltado para profissionais da saúde que atendem esse tipo de caso.  

De acordo com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o material foi produzido em linguagem simples e acessível e destaca que a entrega de bebês para adoção deve ser feita perante a Vara da Infância e Juventude, de modo a compatibilizar os direitos da mulher e os da criança. A entrega pode, inclusive, ser feita de forma sigilosa.

As cartilhas também informam sobre os procedimentos legais e sobre o direito ao arrependimento, para que as mulheres tenham total segurança ao se expressarem sobre o desejo ou não de maternar.

Entenda

Ainda segundo o MPDFT, a entrega voluntária é uma ação legal que expressa, em grande parte das vezes, um ato de cuidado e proteção ao bebê. “É também uma forma de garantir o direito sexual e reprodutivo de uma pessoa que opta pela não maternidade”, destacou o órgão.

A publicação destinada às gestantes que expressam o desejo de entrega voluntária mostra de forma clara a previsão legal e reforça as garantias associadas para proteção da mãe e da criança. A cartilha também desmistifica mitos e medos mais comuns, como o de ser exposta ou até presa pela decisão de entregar para a adoção e se é possível desistir. “Vale lembrar que o procedimento legalizado é aquele assistido pela Justiça, ou seja, é diferente da entrega direta do bebê ou criança para terceiros que não são da família”.

No modelo de cartilha voltado para profissionais da saúde, além de informações sobre os direitos garantidos por lei, são destacadas orientações sobre a importância do sigilo na entrega; a diferenciação da entrega voluntária do abandono; como acolher sem julgamento a decisão da parturiente; como evitar a revitimização e oferecer acompanhamento psicológico; cuidados no pré-natal e no parto; e elaboração de relatório a ser encaminhado à Vara da Infância e Juventude.

“A Justiça da Infância e Juventude é o local responsável pelos processos de adoção. O Ministério Público, a Defensoria Pública e o Conselho Tutelar podem colaborar com as informações jurídicas. Todos os serviços de saúde (UBS, UPA, hospitais) devem prestar informações e acolher a demanda pela entrega, encaminhando a gestante à Vara da Infância e Juventude.”

O que diz a lei

A entrega voluntária para adoção está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Já a Lei 13.509/2017 garante o direito ao sigilo da entrega, à possibilidade de a mãe ser titular de ação voluntária de extinção do poder familiar, de receber assistência psicológica, de ser ouvida em audiência judicial e à retratação da entrega. Por fim, a Resolução 485/2023 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reforça que o direito ao sigilo do nascimento é assegurado, inclusive, em relação a membros da família extensa e ao pai indicado, mesmo se a gestante for criança ou adolescente.

Ao contrário da entrega voluntária, o infanticídio (assassinato do próprio filho pela mãe, durante o parto ou logo após, sob a influência do estado puerperal), o abandono, a venda de crianças, a entrega a terceiros sem intermediação da Justiça Infantojuvenil e o registro indevido de filhos, conhecido como adoção à brasileira, são crimes.

“De acordo com o Código Penal Brasileiro, é crime dar parto alheio como próprio e registrar como seu o filho de outra pessoa. Pelo ECA, prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro mediante pagamento ou recompensa também é crime, que recai inclusive sobre quem ajuda tais ações”, concluiu o MPDFT.

Edição: Maria Claudia

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FADE muda a data das finais do Campeonato Acreano Escolar

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Competição vai fechar a temporada de 2023 de eventos da FADE

O departamento técnico da Federação Acreana do Desporto Escolar (FADE) mudou a data das finais do Campeonato Acreano Escolar de Futsal. Os confrontos semifinais e finais, no feminino e masculino, estavam programados para este sábado, 9, no ginásio do IFAC e, agora, serão disputados no sábado, 16.

“Mudamos a nossa programação para termos todas as equipes em quadra. Tivemos uma excelente primeira fase e queremos fechar o último evento da temporada com grandes jogos”, declarou o presidente da FADE, João Renato Jácome.

Semifinais do feminino

José Rodrigues Leite x Gloria Perez

Dom Pedro II x João Calvino

Semifinais do masculino

Alcimar Leitão x João Calvino

José Ribamar x Colégio Acreano

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Cotidiano

Dupla acreana perde nas oitavas e vai disputar o 9º lugar no Brasileiro

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Em uma partida decidida nos detalhes, os acreanos Adrian/Sávio foram derrotados pela dupla Gustavo/Kauan, de Santa Catarina, por 2 sets a 1 com parciais de 23×21, 18×21 e 15×17 neste sábado, 9, em Saquarema, no Rio de Janeiro, e estão fora da disputa por medalhas do Campeonato Brasileiro Masculino de Vôlei de Praia Sub-17.

Disputa pelo 9º 

Adrian/Sávio enfrentam Felipe de Marcos Guilherme, do Mato Grosso, neste domingo, 10, e o objetivo é a conquista do 9º lugar no torneio nacional.

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Cotidiano

Carlos Júnior vai ser o treinador do Rio Branco na próxima temporada

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Foto arquivo pessoal: Carlos Júnior retorna ao futebol acreano com uma grande responsabilidade

Após uma reunião realizada na noite desta sexta, 8, a diretoria do Rio Branco definiu o nome de Carlos Júnior para assumir o comando técnico na temporada de 2024. O treinador comandou o Atlético na temporada de 2020.

“Fechamos com o Carlos Júnior. Ele tem um excelente currículo e conhece o futebol acreano e esses detalhes foram fundamentais para a contratação”, comentou o presidente Valdemar Neto.

Preparação confirmada

O elenco do Rio Branco inicia a preparação para as competições de 2024 no dia 26 deste mês.

“A data para o início dos treinos foi mantida. Precisamos ter uma equipe bem preparada para o início do Estadual e a Copa do Brasil”, afirmou o dirigente.

Reformas no José de Melo

Segundo Valdemar Neto serão realizadas reformas no alojamento do clube e no vestiário.

“Vamos melhorar a estrutura do José de Melo para 2024. Queremos ter um ano vencedor”, disse o presidente.

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