Cangerê é condenado a 59 anos por matar, esquartejar e outros crimes em Xapuri

Durante leitura de sentença ocorrida após julgamento do crime que matou, cortou a cabeça do ancião e jogou o corpo no rio: 34 anos de prisão.

Alexandre Lima, da redação

Acabou na tarde desta quarta-feira (8) na cidade de Xapuri, distante cerca de 178 quilômetros da capital, o julgamento de Gilberto de Souza, vulgo ‘Cangerê’, que vinha sendo investigado de ter praticado cerca de 20 mortes violentas, sendo uma delas praticada no mês de julho passado, quando matou um ancião, decepou a cabeça e jogou as partes no rio Chupamano.

Cangerê foi levado a júri popular, sob o comando do juiz da comarca de Xapuri, Luiz Gustavo Alcalde Pinto. O primeiro julgamento aconteceu nesta terça-feira (7), que durou quase todo o dia e teve como resultado, a condenação de 34 anos de reclusão pela morte do ancião Ademar Bezerra de Araujo, de 77 anos de idade.

Momento que os Bombeiros resgatam o corpo do ancião do rio Chupamano sem a cabeça.

O ancião Ademar foi alvejado por um tiro, em seguida foi atingido por cerca de 53 facadas. Como sequencia, teve sua cabeça decepada para em seguida ter o corpo jogado no rio Chipamano. Graças ao trabalho dos bombeiros do 5º Batalhão do Alto Acre, somente o corpo foi localizado.

Já na tarde desta quarta-feira (8), Cangerê, foi julgado por crime ocorridos no mês de janeiro desde ano, no Seringal Cachoeira, Ramal das Raimundas após uma caçada. A vítima, Josemir Rodrigues Siqueira estava na companhia do acusado quando, sem motivos aparentes, pegou uma arma e atirou no rosto que foi a óbito no local.

Durante a leitura da segunda sentença após julgamento nesta quarta: 25 anos por assassinato em janeiro deste ano.

Por mais este crime, Cangerê foi condenado a mais 25 anos de reclusão em regime fechado, somando 59 anos de detenção. O acusado foi preso dois dias após ter assassinado o ancião, quando trafegava pelo ramal após voltar do lado boliviano que usava para se esconder.

Após sua detenção pelos policiais do Município de Xapuri, descobriram que Cangerê também planejava a morte de um agente civil tão logo tivesse oportunidade. O promotor de acusação Antonio Alceste Callil de Castro, que acompanhou o caso, acredita que a justiça foi feita nestes casos, tirando um assassino do meio de cidadãos de bem.

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