Única mulher na bancada federal, a emedebista Jéssica Sales é que recebeu a maior parte dos recursos; ela terá R$ 2 milhões para usar em sua tentativa de um segundo mandato. Presidente do MDB no Acre, Flaviano Melo recebeu R$ 1,5 milhão do diretório nacional para a quinta campanha seguida para a Câmara.
Na terceira posição dos detentores dos maiores caixas está César Messias (PSB). Apesar de ter tido um mandato apagado nos últimos quatro anos, o pesebista recebeu R$ 1,3 milhão do fundo eleitoral.
Dono da maior bancada acreana, com três deputados, o PT não quis saber de cizânia e mandou o mesmo dinheiro para cada um. Angelim, Léo de Brito e Sibá Machado vão dispor de R$ 450 mil.
Com R$ 50 mil a mais está Alan Rick, do Democratas de Rodrigo Maia (RJ), presidente da Câmara. Neste bolo chama a atenção os recursos disponibilizados pelas direções nacionais a três candidatas que não detêm mandatos, porém que exercem influência em seus partidos.
Tentando um retorno à Câmara, Antônia Lúcia recebeu do PR R$ 750 mil – bem acima dos R$ 500 mil de Alan Rick ou dos R$ 450 mil dos petistas. Novata na política, a jornalista Mara Rocha (PSDB) contará com R$ 533 mil para suceder seu irmão na Casa, o deputado federal Major Rocha, que no Acre comanda o ninho tucano é o vice na chapa do governadorável Gladson Cameli (PP).
Também na tentativa de um retorno a Brasília – após três mandatos consecutivos -, Perpétua Almeida recebeu do PC do B R$ 406 mil. Eleger deputados federais passou a ser obsessão dos comandos das legendas em Brasília, já que o tamanho das bancadas vai definir a sua sobrevivência ou fim com a cláusula de barreira.
O fundo eleitoral, mais o autofinanciamento e as doações de pessoas físicas são as únicas fontes de financiamento nestas eleições. Doações de empresas privadas estão proibidas.