Caminhoneiros interditam BR-364 parcialmente em protesto contra a greve na Suframa

Fila da espera deve durar de 10 a 12 dias para que caminhões possam ser liberados, dizem grevistas

Amanda Borges, da ContilNet Notícias

Mais de 100 caminhoneiros que estão prejudicados com a greve dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) interditaram uma das pistas da BR-364 com pneus e cartazes de protesto, no Segundo Distrito de Rio Branco, na manhã desta quinta-feira (11).

Camioneiros alegam que a greve dos servidores da Suframa está prejudicando a logística do transporte de mercadorias/Foto: Selmo Melo/ContilNet Notícias

Em greve desde 21 de maio, os funcionários da Suframa não estariam atendendo os caminhoneiros no trabalho de liberação de notas, contribuindo que se acumule cargas em frente ao prédio da superintendência, de acordo com os prejudicados.

Um dos líderes dos caminhoneiros, o paranaense Fábio Pestana, disse que o prejuízo só cresce desde que chegou ao Estado. “Estou aqui há uma semana e todos os dias gasto por volta de R$ 800”, afirma o caminhoneiro.

De acordo com Renato Santos, presidente do Sindicatos do Servidores da Suframa (Sindframa), a espera será de 10 a 12 dias para que mais de 100 caminhoneiros possam ser liberados, pois somente 30% do quadro efetivo de funcionários está trabalhando.

“O atendimento vai continuar igual, embora nós estejamos atendo além do limite. Nós vamos continuar com a média de 14 manifestos e 54 notas. A questão é a lentidão. Quem está protestando é quem chegou agora e está vendo a fila de 100 caminhões”, alega o sindicalista Renato Santos.

Entenda a greve

No Acre, os servidores da Suframa entraram em greve no dia 21 de maio por melhores condições para a sede, além de tentar derrubar o veto da Medida Provisória 660, referente ao Plano de Cargos e Carreiras (PCC).

De acordo com Renato Santos, caso o veto seja derrubado no dia 16 deste mês, em Brasília, a normalização poderá ser feita em até dois dias.

Policiais rodoviários estiveram no local para manter a segurança/Foto: Selmo Melo/ContilNet Notícias

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Publicado por
Alexandre Lima