Vários protestos no lado boliviano vêm acontecendo a mais de 10 dias. Inicialmente, o movimento começou bloqueando alguns pontos de estradas no interior do estado de Pando e Riberalta, quando os pequenos produtores de castanhas descobriram que o preço da lata de castanha seria reduzido cerca de 40%.
O movimento então criou corpo em várias localidades para chamar a atenção das autoridades do País, até esta quarta-feira, dia 22, quando resolveram bloquear a ponte Wilson Pinheiro, que liga a cidade de Brasiléia à Cobija, capital de Pando.
Já no lado de Epitaciolândia, a ponte da Internacional que é o principal acesso de caminhões de grande porte, produtos alimentícios e outros, também está bloqueada, devido um impasse entre a categoria dos caminhoneiros dos dois países e, segundo eles, a burocracia da aduana boliviana.
Para piorar ainda mais, a categoria de transporte urbano por meios de vans, também estão aderindo aos protestos, exigindo mais melhorias por parte do governo.
O acesso ao lado boliviano e brasileiro, somente está acontecendo andando. Carros, caminhões e motos, estão sem poder passar. Dessa forma, os mototaxistas e taxistas estão podendo ganhar um extra levando os passageiros.
No lado do comercio boliviano, as compras reduziram devido o pouco fluxo de turistas que estão apreensivos, temendo uma radicalização total com o bloqueio total das pontes.
Mais informações a qualquer momento.
ESTRADA DE ACESSO À COBIJA TEM VÁRIOS PONTOS DE BLOQUEIOS
PONTES DE ACESSO À COBIJA ESTÃO BLOQUEADAS COM ACESSO SOMENTE A PÉ