Alexandre Lima
Deve ser encaminhada a qualquer momento para a capital acreana, tão logo chegasse uma ambulância, Débora Montes Furtado (29), brasileira que estava morando com um boliviano na cidade vizinha de Cobija, identificado como Adrian Moscoso, a cerca de dois anos e tinham um filho.
Segundo sua mãe, Edna Montes, o casal vinha passando por problemas devido o esposo ser violento e vinha lhe maltratando. Não suportando mais os maus tratos do companheiro, resolveu após se espancada cerca de 24 horas atrás, terminar o casamento.
Débora teria um comercio localizado na parte alta da cidade, nas proximidades do aeroporto, resolveu denunciar o Adrian às autoridades, que o detiveram por cerca de oito horas. Neste intervalo, fez ameaças dizendo que a mataria quando saísse da delegacia boliviana.
O sair da delegacia neste domingo por volta do meio-dia, resolveu procurar a mulher e tentou novamente reatar o relacionamento, mas, a mulher foi irredutível na decisão de não querer mais o relacionamento com o boliviano. Foi quando o homem saiu e voltou minutos depois com uma arma branca (faca) e atacou desferindo vários golpes.
Débora foi golpeadas por várias vezes no rosto, peito e braços. Num dos golpes, por pouco não teve os dedos da mão esquerda decepados. Na outra, sofreu cortes na tentativa de tirar a faca das mãos e se defender e mesmo bastante ferida e perdendo sangue, conseguiu fugir e correr por cerca de 200 metros até ser socorrida por terceiros e levada ao hospital.
Após receber os primeiros socorros, a mulher foi transferida para o hospital de Brasiléia, onde ficou em observação a espera de uma ambulância para ser transferida para Rio Branco, onde passaria por cirurgia facial e numa das mãos.
Segundo a mãe que foi registrar queixa contra o agressor e buscar a neta, após os policiais saírem à procura do homem, o teriam encontrado em sua casa morto. Adrian teria cometido suicídio após tentar matar a mulher, mas, não foi divulgado nenhuma nota oficial sobre a morte do boliviano.
NOTA
Até o fechamento desta matéria, 21h00, o hospital de Brasiléia ainda não tinha transferido a mulher para Rio Branco (distante 240km) por falta de ambulância. A única que atende a fronteira, se encontrava na capital e aguardavam a chegada. Foi avisado que teriam solicitado a da cidade vizinha de Xapuri, distante 75km, desde a tarde e ainda não teria chegado.