Bocalom vai decretar estado de emergência na capital contra a dengue

As comunidades com os piores indicadores foram: Cidade do Povo, Belo Jardim, Vila Acre, Baixada da Sobral, João Eduardo, Jorge Lavocat, Defesa Civil, Oscar Passos, Chico Mendes, Edson Cadaxo, Loteamento São Francisco e Estação Experimental.

Os indicadores foram piores em comparação com os dados do ano passado que girou em torno dos 7.3%

A Tribuna

A confirmação de seis casos e duas mortes por dengue hemorrágica nos bairros da capital acionou alerta máximo na Vigilância Epidemiológica Municipal.

O prefeito Tião Bocalom se reuniu no dia com o secretário municipal de Saúde, Frank Lima e a chefe da Vigilância Municipal, Socorro Martins para tratar do decreto de estado de emergência a ser declarado em Rio Branco.

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Houve aumento de mais de 40% dos casos com sorologia positiva para a doença no mês de janeiro, em comparação com o mesmo período do ano passado.

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Os exames apontaram para a tipagem do DEN-1 (dengue clássico) e DEN-4 (dengue mais virulento). Os infectologistas consultados, informaram que a dengue hemorrágica ocorrer quando uma pessoa acometida da doença sofre alterações na coagulação sanguínea, e, se não for tratada imediata e corretamente, pode ocorrer severa queda de número das plaquetas pode e levar ao óbito.

Nessa dengue hemorrágica, embora muitos sintomas sejam semelhantes à dengue clássica, no terceiro ou quarto dia podem surgir hemorragias nos pequenos vasos da pele e outros órgãos.

A queda na pressão arterial, tonturas e desfalecimentos, sãos os principais sintomas da doença. Os sinais clínicos de alarme da dengue grave são: dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; hipotensão postural e/ou lipotimia (tonturas, decaimento, desmaios); hepatomegalia dolorosa (aumento de tamanho do fígado); sangramento na gengiva e no nariz ou hemorragias importantes (vômitos com sangue e/ou fezes com sangue de cor escura); sonolência e/ou irritabilidade; diminuição da diurese (diminuição do volume urinado); diminuição repentina da temperatura do corpo (hipotermia); e desconforto respiratório.

Os dados do Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial, da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), correspondente ao mês passado apontaram que foram registradas 636 notificações de casos de dengue no estado nas primeiras semanas de janeiro, mas apenas 159 casos tiveram a sorologia confirmada. Em 2019, foram contabilizadas 350 notificações, sendo 186 casos de dengue confirmados.

O conjunto habitacional da Cidade do Povo no Segundo Distrito registrou um elevado índice de infestação do mosquito da dengue de 9,88%, segundo revelou o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti. Os indicadores foram piores em comparação com os dados do ano passado que girou em torno dos 7.3%, enquanto o índice tolerado pelo Ministério da Saúde (MS) é de apenas 1%.

O levantamento ainda no início do mês de janeiro apontou que, em cada 100 residências visitadas, quase 10 casas tinham um elevado número do mosquito da dengue. As comunidades com os piores indicadores foram: Cidade do Povo, Belo Jardim, Vila Acre, Baixada da Sobral, João Eduardo, Jorge Lavocat, Defesa Civil, Oscar Passos, Chico Mendes, Edson Cadaxo, Loteamento São Francisco e Estação Experimental.

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