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O trágico acidente aconteceu na Avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco.
O fisioterapeuta Ícaro José da Silva Pinto, de 33 anos, dirigia o carro de luxo que está no nome de seu pai, o advogado aposentado e ex-juiz eleitoral do Acre, José Teixeira Pinto.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a falta de licenciamento é uma infração gravíssima e acarreta uma série de problemas para o condutor, como apreensão do veículo, multa e perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
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A maioria consta como pagas. Duas delas sofridas com outra BMW, modelo X1. Em uma das multas gravíssimas, aplicada quando o mesmo dirigia uma Toyota RAV4, o agente de trânsito descreve sobre o motorista: “quando o condutor percebeu que seria abordado, o mesmo saiu em arrancada brusca e tentou se evadir, mas foi feito acompanhamento e conseguimos abordá-lo. Na fuga, o mesmo cometeu várias outras infrações de trânsito”.
Após a batida que culminou na morte de Jonhliane, a BMW foi recolhida e levada para o pátio do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran/AC). A Delegacia da 1ª Regional da Polícia Civil ficou responsável por apurar o caso.
Em entrevista concedida à Rede Amazônica Acre, o delegado Alex Danny afirmou que já foram coletadas as provas no local do acidente, realizada perícia e a polícia também pegou as imagens das câmeras de segurança próximas do local. A polícia também solicitou a situação do veículo para fazer outras perícias.
Fora da órbita do trânsito, o fisioterapeuta Ícaro Pinto, envolvido no acidente durante um racha, também tem uma ficha problemática. Ele responde a dois processos por falta de pagamento.
O primeiro é um processo movido pelo condomínio Portal da Amazônia III, onde ele é proprietário de um apartamento. O imóvel diz que Ícaro deve R$ 6.473,70 provenientes de 14 meses de taxa de condomínio, o que resultou numa ação de execução de título extrajudicial.
O condomínio alega que Ícaro, sendo proprietário e possuidor do apartamento, é conhecedor do dever legal de contribuir com as despesas condominiais, mas que mesmo assim, vinha se eximindo do pagamento. A inadimplência é referente às despesas condominiais de setembro de 2018, janeiro a dezembro de 2019 e janeiro e março de 2020.
“Diante da recalcitrância, não restou alternativa senão a via judicial para garantir o direito que assiste o condomínio. Uma vez descumprida as obrigações previstas na convenção, surge ao condomínio a possibilidade jurídica de exigir o seu cumprimento forçado, bem como de receber pelos gastos que por ventura teve que despender para viabilizar o respectivo cumprimento”, afirmam os advogados do imóvel em documento. O valor atualizado da dívida foi atualizado para R$ 8.105,63 em junho de 2020.
No entanto, o dentista teve de entra com uma ação na justiça porque os pagamentos em boleto não foram realizados.
“Em 11 de maio de 2018, iniciou tratamento dentário, que durou quase 6 meses e totalizou o valor de R$ 14.400 para ser pago durante o tratamento. Nas datas combinadas, Ícaro não efetuou o pagamento e também não atende mais as ligações”, descreveu o dentista nos autos. O tratamento incluiu instalação de implantes, oito lentes de contato e coroas.
O condutor da BMW 328 estaria participando de um racha na Avenida Antônio da Rocha Viana quando atingiu a mulher de 30 anos que estava dirigindo uma motocicleta modelo Biz em direção ao seu trabalho. Jonhliane morreu após ser atropelada e arrastada por vários metros pela BMW.