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Bebê de 1 ano fica em estado gravíssimo após se afogar em piscina e ficar mais de 20 minutos desacordado
Criança foi levada para o Pronto-socorro de Rio Branco após ser reanimada pela equipe do Samu. Acidente ocorreu na tarde dessa quarta-feira (19) no Conjunto Bela Vista, na capital.
Por Iryá Rodrigues
Um bebê de 1 ano e quatro meses foi levado em estado gravíssimo para o Pronto-socorro de Rio Branco, na tarde de ontem quarta-feira (19), depois de se afogar em uma piscina e ficar mais de 20 minutos desacordado. O acidente aconteceu na Rua Nordeste, no Conjunto Bela Vista, na capital. A primeira informação dadas pelos médicos é que a piscina ficava na casa da vizinha da família do bebê.
Uma mulher que cuidava da criança enquanto a mãe tinha saído ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) depois de encontrar a criança já desacordada dentro da piscina. Ela retirou o bebê da água e fez os primeiros socorros, com o auxílio da equipe do Samu por telefone enquanto se deslocava até o local da ocorrência. O Corpo de Bombeiros também foi acionado para atender a ocorrência.
O médico Ítalo Maia foi quem atendeu a ocorrência e disse que ao chegar no local, o bebê estava sem respirar e com bastante secreção nos pulmões. A equipe então deu continuidade ao trabalho de reanimação, com procedimentos mais avançados.
“Fizemos massagem cardíaca, intubação e acesso venoso e conduzimos para a ambulância onde demos seguimento à reanimação. Depois de uns 20 minutos, a criança voltou, sentimos o pulso, teve uma frequência cardíaca boa, começou a saturar melhor, e depois de estabilizar minimamente, nós a conduzimos ao PS, onde foi entregue à equipe de emergência pediátrica. É um estado gravíssimo”, disse o médico.
O diretor do Pronto-socorro, Areski Peniche, informou que assim que a criança deu entrada foi avaliada pelos especialistas e nesta quinta-feira (20) foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança em estado gravíssimo.
O médico do Samu que fez o atendimento alertou sobre esse tipo de acidente. Em cerca de um mês e meio somente ele atendeu dois casos parecido. “Nos dois casos, felizmente, nós conseguimos reanimar as crianças, mas é preciso alertar aos pais e responsáveis para os cuidados. Esses acidentes podem deixar sequelas graves.”
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Brasil deve fechar abril com importação de 5,591 milhões de toneladas de fertilizantes
Um relatório divulgado pela agência marítima Williams Brasil revelou que a importação de fertilizantes para o Brasil deve fechar abril em 5,591 milhões de toneladas. Este número reflete o volume total de fertilizantes que era esperado para chegar aos portos brasileiros ao longo do mês.
De acordo com o levantamento, o porto de Santos, em São Paulo, será responsável por receber a maior parte desse volume, com um total de 1,517 milhão de toneladas. Em seguida, o porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, deve desembarcar 1,043 milhão de toneladas.
Com base nessas informações, é possível prever uma movimentação intensa nos principais portos brasileiros, especialmente em Santos, que é tradicionalmente um importante hub de importação de fertilizantes para o país.
Esses dados são significativos para a cadeia de suprimentos de fertilizantes no Brasil, um componente essencial para o agronegócio e para a manutenção da produção agrícola.
A expectativa é que essas importações ajudem a garantir o fornecimento adequado de fertilizantes para os agricultores, contribuindo para a produtividade e a sustentabilidade do setor agrícola brasileiro.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Pensar Agro
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Pesquisa Sebrae mostra que cafeicultores brasileiros inovam para ganhar destacar no mercado global
Uma revolução silenciosa está em curso nos campos de café do Brasil, o líder mundial na produção de café e o segundo maior mercado consumidor. Os produtores de café estão buscando formas de se destacar em um mercado global cada vez mais competitivo, revela uma pesquisa recente do Sebrae.
De acordo com o estudo, cerca de um terço dos cafeicultores já adotam práticas de cultivo orgânico, parcial ou integralmente. Além disso, 27% dos produtores investem em cafés com Indicação Geográfica (IG), uma certificação que assegura a procedência e qualidade do produto. Esse movimento reflete não apenas a preocupação ambiental, mas também a demanda crescente por produtos diferenciados e sustentáveis no mercado nacional e internacional.
O Brasil já exporta aproximadamente 10 milhões de sacas de cafés especiais por ano, com potencial para aumentar essa produção para até 38 milhões de sacas em regiões reconhecidas com Indicação Geográfica. Os estados de Minas Gerais e São Paulo se destacam nesse cenário. Mais de 60% dos produtores possuem alguma forma de certificação, enquanto 80% mostraram interesse em políticas de créditos de carbono.
Para Bruno Quick, diretor-técnico do Sebrae Nacional, esses dados indicam uma conscientização crescente sobre sustentabilidade e inovação entre os cafeicultores brasileiros. Eles estão adotando tecnologias digitais para promover seus produtos e demonstram interesse em práticas como plantio agroecológico e créditos de carbono.
A pesquisa delineou o perfil do cafeicultor brasileiro: em sua maioria, homens brancos acima dos 36 anos, com formação superior. A cafeicultura é frequentemente uma tradição familiar, com muitos produtores representando várias gerações no negócio.
Plataformas digitais como Whatsapp, Instagram e Facebook são as principais ferramentas de marketing, com 86% dos produtores utilizando-as para promover seus produtos. Esse movimento reflete a crescente importância da presença online para alcançar consumidores interessados em produtos de qualidade e práticas sustentáveis.
A combinação de sustentabilidade, qualidade e uso estratégico de tecnologia posiciona o Brasil como um líder na produção de café, com oportunidades significativas para os produtores locais. O futuro da cafeicultura brasileira parece promissor, alimentado por um compromisso crescente com a qualidade e a responsabilidade ambiental.
Fonte: Pensar Agro