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Brasil

Banco Mundial reduz projeção de crescimento do PIB global neste ano

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O relatório do banco apontou para um crescimento global de 1,7%, porém a taxa ficou abaixo das previsões anteriores

O último relatório de Perspectivas Econômicas Globais do Banco Mundial (Bird) reduziu suas previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023. A inflação elevada, o aumento da taxa de juros por bancos centrais e a guerra entre Rússia e Ucrânia são fatores que contribuem para esse cenário. O relatório apontou para um crescimento global de 1,7% neste ano, com alta prevista de 1,3 ponto porcentual, abaixo das previsões anteriores.

De acordo com o conselheiro do Conselho Regional de Economia do Estado de São Paulo, Carlos Eduardo Oliveira, é necessário refletir sobre os últimos anos para entender as causas da redução do crescimento. “Estamos quase no terceiro ano, saindo de uma pandemia muito cruel com a população mundial. Isso fez com que vários produtos, principalmente os produtos primários, ou seja, os produtos alimentícios agrícolas se  elevassem, causando inflação”, afirma.

O economista também explica que a guerra da Rússia contra a Ucrânia completa mais de um ano. Ambos os países são produtores mundiais relevantes, devido ao petróleo e produção agrícola. “Isso faz com que os produtos se elevem, ocasionando e prejudicando a grande maioria da população brasileira e mundial”, destaca.

O Banco Mundial aponta que a desaceleração nas economias avançadas, com cortes em sua previsão para 0,5% para os Estados Unidos e zona do euro, podem ocasionar em uma nova recessão global. “Dada a fragilidade das condições econômicas, qualquer novo desenvolvimento adverso poderia empurrar a economia global para a recessão”, afirma o banco em comunicado que acompanha o relatório.

Para os países emergentes e em desenvolvimento, as perspectivas econômicas são ainda mais difíceis. Além da responsabilidade com as dívidas, as moedas e o crescimento da renda são fracos.

De acordo com a pesquisa, há uma desaceleração do investimento empresarial, com uma taxa de crescimento anual de 3,5% nos próximos dois anos, um número abaixo dos anos anteriores. O crescimento per capita nesses países também segue reduzindo, com uma uma média de 2,8%.

No Brasil, a previsão é de que haja um crescimento de 0,8% neste ano, com as altas taxas de juroS e a desaceleração das exportações. Carlos Oliveira informa que, além disso, a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um fator importante que interfere na economia do país. “O grande desafio do presidente Lula é procurar alternativas para a retomada do crescimento econômico”, declara.

O crescimento da economia brasileira, em 2023, pode não ser tão alto quanto o esperado, mas o economista espera que seja um período de ajuste para a retomada nos próximos anos.

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Brasil

Governo lança cursos de capacitação para empregadas domésticas

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Apenas 23% das pessoas trabalhadoras domésticas no Brasil (categoria que 92% são mulheres e 61,5%, negras) estão em condições formais, com carteira assinada e direitos garantidos. Diante da situação precária e redução de perspectivas dessas profissionais, o governo e a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) lançaram, nesta terça 30), em Brasília (DF), uma ação que vai qualificar empregadas domésticas no Brasil.

Inicialmente, o projeto, que tem o nome de “Mulheres Mil: Trabalho Doméstico e Cuidados”, vai oferecer 900 vagas em cursos de capacitação profissional voltados para trabalhadoras nos municípios de Aracaju, Salvador, São Luís, São Paulo, Recife, Mesquita (RJ) e Nilópolis (RJ). O governo informou que as primeiras aulas do curso na Bahia e no Rio de Janeiro acontecerão ainda em abril, com direito a auxílio transporte e alimentação.

Uma das inscritas em curso de capacitação, e que esteve presente no lançamento do projeto, foi a trabalhadora doméstica Ivi Souza. “Eu me inscrevi no curso de cuidador de idosos porque já é algo que eu faço na minha prática, no dia a dia. E ter mais essa formação através desse curso vai valorizar ainda mais o meu trabalho”, disse. Ela considera a atividade muito mal remunerada. “A sociedade precisa ser mudada com o cumprimento das leis”. O governo entende que o aprendizado das alunas deve levar em conta os saberes prévios das profissionais.

Luiza Batista disse que espera que a iniciativa não fique somente como um “projeto piloto”. Essa preocupação também foi ressaltada pela coordenadora-geral da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), Luiza Batista. Ela afirmou que a atividade tem raízes históricas na escravidão e, por isso, a sociedade brasileira pouca valoriza a profissão. “Estamos batendo nessa tecla, que esse projeto tenha continuidade, pela política pública que representa.”

O ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, concordou que é necessário uma política de cuidados. “Não pense que vai ficar só aqui, é para valer, será uma coisa potente”. Ele disse que foi celebrado com o Ministério da Educação um termo para esta área de formação. “Nós temos uma condição de, em cada um dos estados do Brasil, trabalhar um plano que permita que a gente possa garantir um megaplano de qualificação”.

Confira a transmissão do lançamento.

O governo explicou que a iniciativa busca prioritariamente atender mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade social e econômica, em contexto de pobreza e extrema pobreza, baixo grau ou nenhuma escolarização, responsáveis pelos cuidados de pessoas e domésticos e vítimas de violência, observando as desigualdades interseccionais de classe, gênero, raça, etnia, orientação sexual, curso de vida, território e deficiência.

Fonte: EBC GERAL

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Brasil

Glória Perez solta o verbo em defesa de Davi Brito: “Corrente de ódio”

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A autora de novelas voltou a usar as redes sociais para defender Davi Brito dos haters após vitória no BBB 24

Em uma publicação feita em suas redes sociais, a dramaturga classificou como “cruéis e covardes” os ataques sofridos pelo ex-motorista de aplicativo desde que deixou o reality global. Foto montagem

Raquel Martins Ribeiro

A prestigiada autora de novelas Glória Perez voltou a usar as redes sociais para defender Davi Brito, campeão do BBB 24, dos ataques de haters. Desde que saiu do reality show, o baiano vem sofrendo com cobranças exarcebadas que a dramaturga classifica como fruto do racismo.

“A corrente de ódio despejada sobre um menino de 21 anos, que sendo preto, pobre e periférico, ousou conquistar o pódio de um reality, diz muito sobre o Brasil de hoje”, escreveu Glória Perez, referindo-se aos preconceitos de que Davi tem sido vítima.

Esta não é a primeira vez que Glória se pronuncia publicamente em favor de Davi. Recentemente, ela chamou de “cruéis” e “covardes” os ataques contra o ex-motorista de aplicativo. Em uma publicação feita em suas redes sociais, a dramaturga classificou como “cruéis e covardes” os ataques sofridos pelo ex-motorista de aplicativo desde que deixou o reality global.

“Cruel e covarde demais o que estão fazendo com esse menino. Força, Davi. Você vence mais essa prova de resistência: ‘É Deus que aponta a estrela que tem que brilhar’. E ele apontou você!”, escreveu Glória Perez.

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Brasil

Governo Tarcísio define novo salário mínimo de São Paulo em R$ 1.640

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Valor estabelecido pelo governo representa aumento de 5,8% em relação ao atual salário em SP, e 16,1% acima do mínimo nacional, de R$ 1.412

 “Mais uma vez, nossa proposta é que o piso estadual tenha aumento real acima da inflação, o salário mínimo paulista de R$ 1.640 seja aprovado com celeridade”. Laura Lourenço, da Agência Record

Metrópole – Thomaz Molina

O governo Tarcísio de Freitas enviou nesta terça-feira (30/4), para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o projeto de lei que define o novo salário mínimo do estado de São Paulo em R$ 1.640.

O valor representa um aumento de 5,8% em relação ao atual salário, estabelecido desde junho de 2023, de R$ 1.550.

O número também está 16,1% acima do salário mínimo nacional, que está em R$ 1.412 desde o início deste ano.

Tarcísio de Freitas lembra que é o segundo ano seguido de aumento real aos servidores de São Paulo: “Mais uma vez, nossa proposta é que o piso estadual tenha aumento real acima da inflação. Contaremos com os deputados estaduais para que o salário mínimo paulista de R$ 1.640 seja aprovado com celeridade”.

O reajuste proposto pelo governo de São Paulo para 2024 também representa um aumento real em relação à inflação oficial acumulada dos últimos 12 meses, que ficou em 3,93% de acordo com o IBGE.

O piso também passa a ser unificado para todas as cerca de 70 categorias profissionais específicas que têm direito a ele, e não mais dividido em duas faixas de referência, como ocorria até o ano passado.

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