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Cotidiano

Azeite vira artigo de luxo e ganha lacres antifurto em supermercados

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Supermercados da Espanha também implementaram medidas de segurança para os azeites de oliva, com correia, chave e cadeado – Reprodução/X

Produto acumula alta de 44,23% desde 2020, mostra IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)

A alta no preço do azeite de oliva fez o produto virar artigo de luxo no mundo todo. No Brasil, supermercados já o tratam como tal: em algumas redes, os vidros do produto levam lacres de segurança antifurto, como ocorre com bebidas alcoólicas de primeira linha, cosméticos e eletroeletrônicos.

A imagem surpreende quem antes tinha o azeite como um ingrediente do dia a dia. “Azeite vale ouro no Brasil. Acabei de chegar do mercado, e as garrafas têm até lacre de segurança…”, escreveu um usuário do X, ex-Twitter.

Na rede social, há uma enxurrada de imagens do produto lacrado, ainda que a medida de segurança não tenha virado uma política oficial das redes de supermercado.

Os relatos dos usuários começaram em 2022. A medida já foi vista em uma unidade do supermercado Sonda, na Penha, zona leste de São Paulo, e em uma loja do Atacadão em Vitória, capital do Espírito Santo.

No Rio de Janeiro, os lacres apareceram no Extra do Largo do Machado, no Catete, bairro da zona sul, e no Assaí Atacadista do Shopping Carioca, na zona norte fluminense.

O lacre tem sido usado também no país que é o maior produtor mundial de azeite, a Espanha. Lá, os supermercados estão trancando –com correia, chave e cadeado– os vidros do produto. As garrafas têm preço médio de 14,5 euros (US$ 15,77 ou R$ 77,25), um aumento de 150% nos últimos dois anos.

No Brasil, dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial da inflação, apontam que, de 2020 para cá, o azeite ficou 44,23% mais caro. Só no ano passado, o aumento chegou a 24,7%, segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados).

A alta do preço levou a uma maior incidência de furtos –e também de operações para confiscar azeites falsificados ou impróprios para consumo.

O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) interceptou uma carga de 20.400 litros de azeite falsificado vindos da Argentina no início de março, dentre outros movimentos coordenados pela pasta. A Polícia Civil do Rio de Janeiro fechou uma fábrica clandestina do óleo de cozinha, também no mês passado.

Até receitas tradicionais têm mudado de cara. Restaurantes portugueses e espanhóis estão reinventando –ou encarecendo– o cardápio. Na Páscoa, o bacalhau, outrora o item mais caro da cesta, virou uma estrela solitária.

“O azeite está caro no mundo todo, já que as altas temperaturas e a escassez hídrica afetaram a produtividade das oliveiras dos grandes produtores, notadamente Portugal, Espanha, Itália e Grécia”, disse Felippe Serigati, professor de economia e pesquisador do Centro de Agronegócios da FGV (Fundação Getulio Vargas), em entrevista à Folha em dezembro.

A previsão é que o valor não volte aos patamares anteriores tão cedo. “As oliveiras são culturas permanentes. A árvore de hoje é a mesma de anos atrás, e uma oliveira que ficou ‘machucada’ em uma safra carrega essas cicatrizes para a safra seguinte. Vai demorar para que o azeite volte ao preço normal”, afirma.

Em nota, o Sonda Supermercados e o Extra disseram que seguem padrões de proteção para produtos de alto valor agregado, os quais estão sujeitos a procedimentos adicionais de segurança e proteção.

O Assaí disse que “conta com medidas de segurança para garantir uma experiência de compra protegida, adotando práticas amplamente reconhecidas no setor de varejo e atacado, e que podem incluir a instalação de mecanismos antifurto em diferentes categorias de produtos”. Procurado, o Atacadão não respondeu até a publicação deste texto.

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Homem é preso por tráfico e confessa faturamento de R$ 8 mil por dia

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Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas

Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas. Foto: captada

Uma ação do Policiais Militares do 1° Batalhão resultou na prisão de Denilson Ávila Evangelista, de 18 anos, na manhã desta quinta-feira, 30, pelo crime de tráfico de drogas. A prisão aconteceu em um residencial localizado na Travessa São Jorge, na bairro Ayrton Senna, em Rio Branco.

A guarnição policial realizava patrulhamento de rotina na região quando notou uma grande movimentação de pessoas suspeitas de estarem consumindo entorpecentes em um residencial.

Ao se aproximarem, um homem saiu apressadamente do local, mudando de direção de forma suspeita e na porta do apartamento de número 01, uma mulher entrou rapidamente e tentou esconder algo, o que chamou a atenção dos policiais.

Dentro do imóvel, a equipe encontrou um homem usando tornozeleira eletrônica, que já responde por tráfico de drogas e havia sido preso recentemente, no dia 8 de janeiro de 2025.

No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00. Foto: captada 

Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas.

Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas.

Questionado sobre a origem das drogas, o suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00.

Diante dos fatos foi dada voz de prisão e Denílson foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (DEFLA) para os devidos procedimentos.

O suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. Foto: captada

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Advogada é encontrada morta em Sena Madureira

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A advogada Danielle Lima da Silva, de 31 anos, foi encontrada morta nesta quinta-feira, 30, no município de Sena Madureira, interior do Acre.

Segundo informações repassadas a reportagem, as circunstâncias da morte não foram divulgadas. O corpo foi encaminhado para os procedimentos legais.

O vereador Éber Machado (MDB) emitiu uma nota de pesar lamentando a perda da advogada. “É com grande pesar que lamentamos a partida precoce da nossa tão querida Dra. Danielle Lima. Desejamos que Deus, em Sua infinita bondade, acalme os corações de familiares e amigos.”

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Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o prêmio

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Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o dinheiro do prêmio (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Dois ganhadores da Mega da Virada 2024 ainda não foram buscar as premiações, de acordo com balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal na manhã desta quinta-feira (30). Sorteada no dia 31 de dezembro, a loteria teve prêmio de R$ 635.486.165,38, o maior da sua história. Foram oito apostas ganhadoras, entre jogos individuais e bolões.

Todos os vencedores das apostas individuais contempladas com o prêmio principal (seis acertos) registradas nas cidades de Curitiba (PR), Nova Lima (MG) e Tupã (SP) se apresentaram para o recebimento do prêmio. Cada uma levou para casa R$ 79.435.770,67.

Em relação aos bolões contemplados com o prêmio principal da Mega da Virada 2024, dois ganhadores de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, ainda não resgataram o prêmio de R$ 1.418.495,90.

Regras e prazos

Os ganhadores da Mega da Virada têm diferentes formas para receber os prêmios, dependendo do valor conquistado. Valores abaixo de R$ 2.259,20 podem ser retirados em casas lotéricas ou nas agências da Caixa Econômica Federal com a apresentação de documento de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado.

Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos em até dois dias úteis após a apresentação em agências do banco federal.

“O bilhete é ao portador e o ganhador pode escrever, no verso do recibo da aposta premiada, seu nome completo e CPF. Dessa forma, o bilhete torna-se nominal. Em caso de bolão, cada participante pode fazer o mesmo no verso de seu recibo individual de cota”, lembra a Caixa.

Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

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