Autoridades acreditam em desvio de R$ 8 mi em Assis Brasil

Delegado Feres (e), Superintendente no Acre, Chang Fan (c) e o agente operacional Douglas durante a coletiva – Foto: Alexandre Lima

Investigações iniciaram 18 meses atrás até ser deflagrada afastando o prefeito e os secretários da saúde, finanças e planejamento

Alexandre Lima

A operação batizada de ‘Homem de Palha’ deflagrada na pequena cidade de Assis Brasil, na fronteira com o Peru e Bolívia, distante 330km da capital do Acre, pode bem maior em cifras, comparada com o município vizinho de Brasiléia, onde também resultou no afastamento do gestor e alguns secretários.

A coletiva aconteceu com a presença do superintendente da PF no Acre, Chang Fan, do delegado Fares Feghali e agente operacional, Douglas Dagostin, onde receberam a imprensa local para falar da operação que aconteceu em três cidades do Acre e mais três estado do Brasil.

Na pequena cidade de Assis Brasil, sete equipes atuaram para executar 22 mandados de busca e apreensão, 15 conduções coercitivas, além de outras medidas cautelares. Dentre os investigados estão o Prefeito de Assis Brasil e os secretários da saúde, planejamento e financeiro.

Segundo foi dito, foi levantado que algumas pessoas e empresas podem ter sido usadas como ‘laranja’ sem saber, para desviar valores que podem iniciar em R$ 10 mil e chegar a R$ 100 mil reais. Esses envolvidos que não tiveram nomes divulgados para não atrapalhar as investigações, poderão ser chamados para darem explicações.

No Total, foram cerca de 90 policiais englobando o Acre, no Distrito Federal, Rondônia e São Paulo, sendo desnecessário equipes táticas por saberem onde todos estavam e não ofereciam perigo.

Se estima que o valor desviado, possa chegar a R$ 8 milhões de reais, entre empresas fantasmas, licitações fraudulentas e utilização de ‘laranjas’ durante toda a gestão. O prefeito foi conduzido à delegacia da PF em Epitaciolândia para ser ouvido e, juntamente com seus secretários, estão proibidos de adentrar nas repartições públicas, podendo serem presos casos não obedeçam as ordens.

Veja a coletiva abaixo.

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