O Manchester United manteve vivo o sonho de conquistar uma vaga em competição europeia com a vitória sobre o Leicester City, por 3 a 0, neste domingo (16), no King Power Stadium, pela 29ª rodada da Premier League.

Invicto há quatro partidas, o United chegou aos 37 pontos e subiu para o 13º lugar, ainda distante do Newcastle, sexto colocado. Por outro lado, o Leicester caminha a passos largos rumo ao rebaixamento. A sexta derrota seguida deixa o time em penúltimo lugar, com 17 pontos, a nove do Wolverhampton.

Domínio do United

A partida começou com o Manchester United controlando a posse de bola, mas com dificuldades para criar lances de perigo. A primeira grande oportunidade veio apenas aos 22 minutos, em chute de fora da área. Em cobrança de escanteio ensaiada, Eriksen finalizou colocado e a bola explodiu na trave de Hermansen.

O gol veio aos 28 minutos. Hojlund recebeu lançamento de Bruno Fernandes, invadiu a área e bateu cruzado para colocar o United na frente. A resposta do Leicester veio no cruzamento de El Khannouss, mas a zaga chegou antes que Ndidi conseguisse completar para o gol.

Logo aos dois minutos, Vardy chutou cruzado e Daka por muito pouco não empatou para o Leicester. Na sequência, Garnacho chegou a ampliar para o Manchester United, mas o gol foi anulado pelo auxiliar. O argentino estava adiantado quando recebeu o passe de Hojlund.

Mas Garnacho não desanimou e fez aos 22 minutos. O camisa 17 recebeu dentro da área e finalizou forte no cantinho de Hermansen. O Leicester só não diminuiu aos 31 porque o chute de Buonanotte foi travado de maneira espetacular por De Ligt.

Diante de um adversário desanimado, o Manchester marcou o terceiro aos 44 minutos. E foi um golaço. Dalot passou fácil pela marcação adversária e rolou para trás. Bruno Fernandes bateu de primeira e mandou no cantinho do goleiro.

Classificação na Premier League:

• Leicester: 19º colocado, com 17 pontos
• Manchester United: 13º colocado, com 37 pontos

Próximos jogos do Leicester:

• Manchester City (F): 02/04, 15h45 (de Brasília) – Premier League – com transmissão ao vivo no Disney+
• Newcastle (C): 07/04, 16h (de Brasília) – Premier League – com transmissão ao vivo no Disney+
• Brighton (F): 12/04, 11h (de Brasília) – Premier League – com transmissão ao vivo no Disney+

Próximos jogos do Manchester United:

• Nottingham Forest (F): 01/04, 16h (de Brasília) – Premier League – com transmissão ao vivo no Disney+
• Manchester City (C): 06/04, 12h30 (de Brasília) – Premier League – com transmissão ao vivo no Disney+
• Lyon (F): 10/04, 16h (de Brasília) – Europa League

Por: ESPN

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Yuri Alberto comemora gol do Corinthians contra o Palmeiras — Foto: Marcos Ribolli

o Palmeiras, no domingo, no Allianz Parque, na primeira partida da final do Campeonato Paulista, ilustra bem isso.

O Palmeiras teve maior volume de jogo, criou mais chances que o Corinthians e terminou a partida com uma goleada em finalizações: 19 a 3. No placar, porém, a vitória magra de quem menos chegou ao gol parece ser uma lição aprendida pelo time que no meio de semana foi eliminado na fase preliminar da Conmebol Libertadores. A derrota no primeiro jogo co confronto custou caro.

O Corinthians soube sofrer em um jogo que claramente o time entrou em campo com a estratégia de não ser derrotado. Era esse o plano em Guayaquil, contra o Barcelona. No entanto, o Corinthians errou em tratar a partida como uma mera formalidade antes do jogo de volta, algo que não aconteceu contra o Palmeiras na decisão do título estadual.

Desta vez, mesmo ciente dos riscos enfrentados diante do seu maior rival, o Timão soube calcular o risco de entrar em campo inicialmente com a missão de não ser derrotado. A vitória fora de casa deixa a equipe em uma situação confortável para decidir o título diante da sua torcida.

Corinthians sofreu defensivamente no primeiro tempo contra o Palmeiras — Foto: Marcos Ribolli

Sem Garro, coube a Carrillo e Memphis a missão de articular e criar jogadas. Romero e José Martínez, cada um aberto de um lado do campo, faziam o corredor. A bola, no entanto, praticamente não chegou a Yuri Alberto.

Apesar de ter ficado mais tempo com a bola do que o Palmeiras (53% contra 47%), o Corinthians foi para o intervalo com apenas uma finalização contra oito do Palmeiras.

Yuri decisivo e controle emocional

O Timão voltou do intervalo com uma mudança: sentindo dores na coxa, José Martínez foi substituído por Ryan. E foi dos pés do volante um bom lançamento para Yuri Alberto logo nos primeiros minutos do segundo tempo. O camisa 9, no entanto, acabou desarmado.

Os problemas defensivos continuaram: Estêvão seguiu conseguindo levar vantagem sobre Angileri nas disputas entre eles na esquerda. Enquanto isso, no ataque, o Corinthians seguiu dependendo dos raros lampejos de Carrillo e Memphis para chegar – ou quase isso – perto do gol de Weverton.

Yuri Alberto comemora gol do Corinthians contra o Palmeiras — Foto: Marcos Ribolli

Aos 12 minutos, Yuri Alberto recebeu um dos poucos bons passes de Memphis ao longo de todo o jogo. O camisa 9 dominou na esquerda, puxou para dentro da área, abriu espaço e bateu no canto de Weverton.

O gol deixou o Corinthians mais confortável no jogo. Sem sofrer tanto defensivamente, o Timão conseguiu ter o controle que não vinha tendo atuando fora de casa, principalmente depois da partida contra o Barcelona, no Equador, pela Libertadores.

A vantagem é grande, mas ainda requer cuidados para poder encerrar o jejum de seis anos sem a conquista de um título. Serão dez dias quase que eternos para o torcedor até a segunda e decisiva partida em Itaquera.

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Zé Ivaldo Cruzeiro — Foto: Gilson Lobo/AGIF

O Cruzeiro diminuiu a quantidade de atletas, em folha, na janela de transferências. Ao todo, 27 jogadores foram negociados pelo clube, entre rescisões, empréstimos e negociações definitivas.

Em todas as posições, o Cruzeiro negociou atletas. O único dos emprestados, negociados na janela e que já voltou, foi o zagueiro Weverton, que estava disputando o Mineiro pelo Betim. Ele vem treinando com o grupo, mas pode ser negociado novamente.

Quase metade dos atletas, que saíram, são da base. No total, 11 (contando com Weverton, que já voltou):

• Ainda estão emprestados: o zagueiro Pedrão (Avaí), os volantes Jhosefer (América-MG) e Ian Luccas (Ferroviária), o meia Vitinho (Goiás), além dos atacantes João Pedro (Tombense), Fernando (Maringá), Tevis (Athletico-PR) e Arthur Viana (Ehime, Japão).
• Deixaram o clube de forma definitiva: o lateral Dorival (Tombense) e o volante Xavier (Ferroviário-CE)

Além dos jogadores da base, deixaram a “folha” do Cruzeiro outros 16 atletas:

• Goleiros: Rafael Cabral (rescindiu e acertou com o Real Salt Lake, Estados Unidos), Gabriel Grando (voltou para o Grêmio) e Anderson (negociado com o Atlético-GO).
• Zagueiros: Zé Ivaldo (emprestado ao Santos) e Lucas Oliveira (definitivo para o Vasco).
• Laterais: Wesley Gasolina não teve contrato renovado; Helibelton Palacios foi emprestado ao Millonarios, da Colômbia.
• Meio-campistas: Ramiro não teve contrato renovado e foi jogar no Dallas, dos Estados Unidos. Mateus Vital foi negociado com o Shanghai Port, da China. O volante Neto Moura foi vendido ao Mirassol. Dois foram emprestados: Fernando Henrique (Portuguesa, até abril) e Fabrizio Peralta (Athletico, até o fim do ano).
• Atacantes: Matheus Davó foi negociado com o Mirassol, que também recebeu Rafa Silva, cujo contrato não foi renovado. Gabriel Verón e Álvaro Barreal estavam emprestados e não foram comprados.

 

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