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Cotidiano

As provas já obtidas indicam supostos pagamentos de vantagens indevidas de R$ 446.652,65 a servidores de sete prefeituras e de quatro órgãos da estrutura administrativa do Acre.

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A próxima fase da operação Off-Label no Acre, que investiga a venda de equipamentos de proteção e higienização durante a pandemia do covid-19 em todo o país, deve colocar atrás das grades agentes públicos de sete cidades investigadas.

De acordo informações da Controladoria Geral da União (CGU), após autorização judicial a Polícia Federal identificou R$ 446 mil em transferências bancárias das contas das empresas para os agentes públicos.

A quebra de sigilo deixa na mira dos órgãos controladores os municípios de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá, Senador Guiomard, Sena Madureira e Porto Acre.

As provas já obtidas indicam supostos pagamentos de vantagens indevidas de R$ 446.652,65 a servidores de sete prefeituras e de quatro órgãos da estrutura administrativa do Estado do Acre.

Por redação ac24horas

A dispensa de licitação no processo homologado e publicado no Diário Oficial pela Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco, no dia 7 de abril, foi a pista inicial para que agentes da Polícia Federal e técnicos da Controladoria Geral da União (CGU) aprofundassem as investigações sobre a aquisição de equipamentos e produtos de higiene durante a pandemia no Acre.

A partir dessa contratação inicial, em Rio Branco, com valor de R$ 6,9 milhões, os investigadores descobriram que outras cidades também estavam sendo atendidas por empresas do grupo que vendeu para a prefeitura da capital com fortes indícios de um esquema fraudulento envolvendo empresários e agentes públicos. Ficou constatado que o conluio se alastrou pelo interior.

MODUS OPERANDI EMPREGADO

De acordo relatório que a reportagem teve acesso, as empresas não tiveram muita dificuldade para implantar a conspiração nas compras dos equipamentos, impondo, de acordo com dados da Controladoria Geral da União, direcionamento de processos licitatórios, falta de procedimentos administrativos, notas frias, insumos não entregues e preços superiores aos praticados no mercado.

Somente na prefeitura de Rio Branco, o prejuízo pode chegar aos R$ 2,3 milhões. Já foi pago 32 mil litros do álcool em gel, principal produto com sobre preço conforme auditoria da CGU.

O prejuízo inicial é de R$ 1.075.200. A ação fugiu o conhecimento da prefeita Socorro Neri, prova é que dias depois demitiu o secretário da saúde municipal, Oteniel Almeida. Para evitar uma crise política, a prefeita disse que a exoneração foi a pedido.

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De acordo relatório da CGU, a prática, montada com facilidade no primeiro piso do prédio da secretaria municipal de saúde, na capital, percorreu vários quilômetros pelo interior do Estado.

A 600 km, chegou na segunda maior cidade, Cruzeiro do Sul, no Juruá. A cidade é hoje uma das mais afetadas pela pandemia.

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Os empresários envolvidos no suposto esquema, parecem ter feito paradas estratégicas em seus negócios. Sena Madureira, localizada a cerca de 144 km da capital, também foi alvo da montagem processual supostamente criminosa. A prefeitura foi alvo da Operação Off-Label que apreendeu computadores, documentos e outras diligências ainda analisadas pelos técnicos.

Os gestores dos municípios de Feijó e Tarauacá também estão na mira da Polícia Federal. As facilidades foram tão grandes que as empresas se deram ao luxo de simular pesquisas de preços. Entre as cotações existem empresas de fora do estado que sequer possui histórico de atuação em contratos públicos no Acre.

Fora do que as empresas chamam de “Rota Juruá de Licitações”, como ficou bem claro no recente esquema de fraudes na merenda escolar, os empresários do ramo de medicamentos atuaram na região do Baixo Acre.

Além de Rio Branco, prefeituras de Porto Acre e Senador Guiomard também tiveram documentos apreendidos que seguem sendo periciados na sede da Polícia Federal.

Em todas as cidades fiscalizadas existem envolvimento de agentes públicos.

NOVAS DILIGÊNCIAS

Após a primeira fase da operação que chamou atenção pelo número de agentes fiscalizadores envolvidos e cerca de 160 policiais federais, outras provas foram anexadas ao processo.

Segundo a CGU a Polícia Federal identificou, após autorização judicial, transferências bancárias das contas de empresas e sócios para agentes públicos.

As provas já obtidas indicam supostos pagamentos de vantagens indevidas de R$ 446.652,65 a servidores de sete prefeituras e de quatro órgãos da estrutura administrativa do Estado do Acre.

O OUTRO LADO – A prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, disse que se antecipou as investigações da Polícia Federal e mandou fazer uma auditoria no processo licitatório. O secretário de saúde da época, Otoniel Almeida foi exonerado do cargo. Neri exonerou os três servidores que foram depor na sede da Polícia Federal.

O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, um dos mais investigados pela Polícia Federal no Acre, disse que está colaborando com os órgãos controladores e que seu nome não está envolvido com fraudes.

O prefeito Mazinho Serafim, de Sena Madureira, fez uma publicação no facebook, elogiando a postura educada dos agentes da Polícia Federal que estiveram na sede da prefeitura em diligências.

Os demais prefeitos investigados, Bené Damasceno, Kiefer Cavalcante e André Maia, também emitiram notas afirmando que estão colaborando com as investigações afirmando não participarem de qualquer esquema ilícito.

A prefeita Marilete Vitorino, também se manifestou favorável as investigações. A prefeita enfrenta uma série de denúncias pela CGU. Outro escândalo veio à tona essa semana, envolvendo contratos do Bolsa Família.

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Quem fatura mais? Compare as receitas de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco

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Quatro grandes clubes do Rio de Janeiro registram R$ 2,6 bilhões em faturamento operacional bruto em 2023

Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco – somados – registraram R$ 2,6 bilhões em receitas operacionais no ano de 2023. O clube rubro-negro foi responsável por mais da metade deste valor e, portanto, faturou mais que os três rivais juntos. Abaixo, apresentamos todos os detalhes. A informação foi publicada inicialmente pelo site “Lance”.

Receitas operacionais brutas em 2023:

  1. Flamengo – R$ 1,37 bilhão
  2. Fluminense – R$ 481 milhões
  3. Botafogo – R$ 388 milhões
  4. Vasco – R$ 364 milhões

Nota: As verbas recebidas por Fluminense, Botafogo e Vasco pela participação na Liga Forte União (LFU) não são consideradas “receitas operacionais” e, por isso, não foram contabilizadas na soma.

Compare os números dos clubes nas principais fontes de receita:

Broadcast:
(direitos de transmissão e premiação)

  1. Flamengo – R$ 422 milhões
  2. Fluminense – R$ 277 milhões
  3. Botafogo – R$ 154 milhões
  4. Vasco – R$ 117 milhões

Comercial:
(patrocínio, merchandising e licenciamento)

  1. Flamengo – R$ 242 milhões
  2. Botafogo – R$ 67 milhões
  3. Vasco – R$ 58 milhões
  4. Fluminense – R$ 50 milhões

Matchday:
(bilheteria, estádio e sócio-torcedor)

  1. Flamengo – R$ 259 milhões
  2. Fluminense – R$ 96 milhões
  3. Botafogo – R$ 77 milhões
  4. Vasco – R$ 58 milhões

Venda de atletas:

  1. Flamengo – R$ 303 milhões
  2. Vasco – R$ 125 milhões
  3. Botafogo – R$ 83 milhões
  4. Fluminense – R$ 16 milhões

Flamengo e Fluminense são donos das maiores receitas do Rio de Janeiro. Foto: Andre Fabiano

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Bianca Andrade se derrete pelo filho que tem com Fred: ‘Apaixonada em ser sua mãe’

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Bianca Andrade, também conhecida como Boca Rosa, encantou os seguidores nesta segunda-feira (6), ao compartilhar fotos com o filho, Cris. O menino, de dois anos, é fruto do antigo relacionamento da influenciadora com Fred Bruno.

“Eu sou muito apaixonada em ser sua mãe”, derreteu-se Bianca na legenda da publicação. Nas fotos, Cris aparece em vários momentos divertidos, como tirando uma frutinha da árvore, preparado para curtir uma piscina, levando um cachorro para passear, brincando com a mãe e fazendo piquenique com Lua, filha de Viih Tube e Eliezer.

“Você na sua melhor versão”, comentou uma pessoa na publicação da ex-BBB. “Amo sua skin mamãe do cris, é a minha favorita!”, disse outra. “Ele está crescendo rápido demais, cara, não nasceu ontem?”, acrescentou mais uma.

A influenciadora realizou recentemente um intercâmbio em Londres, na Inglaterra, e passou um período longe do filho, que ficou no Brasil sob os cuidados do pai. Em janeiro deste ano, Fred levou o menino para reencontrar a mãe da Europa e o momento emocionou seguidores.

Fonte: TOP FAMOSOS

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CBF recebe proposta de quase R$ 1 bilhão para trocar Nike por rival

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Puma e Adidas estão interessadas em patrocinar Seleção Brasileira a partir de 2027

CBF tem contrato com a Nike até o fim de 2026 (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

A CBF recebeu proposta de quase R$ 1 bilhão por ano para trocar a Nike como fornecedora de material esportivo da Seleção Brasileira. A informação foi publicada inicialmente pelo site “Uol”.

A oferta teria sido da Adidas ou da Puma, empresas que estão interessadas em patrocinar a Amarelinha a partir de 2027. O atual vínculo da Nike com a CBF foi assinado em 2007 por Ricardo Teixeira e é válido até o fim de 2026.

A Nike, que veste a Seleção Brasileira desde 1996, paga US$ 35,5 milhões (cerca de R$ 180 milhões, na cotação atual) por ano à CBF. A confederação vê defasagem de valores no contrato e pretende ganhar muito mais no próximo acordo de fornecimento de material.

A oferta recebida pela CBF é de quase R$ 1 bilhão por ano – cerca de cinco vezes maior que o atual contrato da Seleção. Além dos valores, a proposta tem outras pontos positivos em relação ao acordo com a Nike:

  • Pagamento de royalties sobre a venda de camisas da Seleção;
  • Abertura de lojas e participação nas vendas.

Internamente, a oferta feita pelo concorrente da Nike é considerada pela CBF como a maior proposta de um fornecedor de material esportivo para seleções. A Alemanha, por exemplo, fechou um acordo com a marca norte-americana e deve receber 100 milhões de euros (R$ 545 milhões, na cotação atual) por ano.

De acordo com a reportagem, a Nike voltou a procurar a CBF recentemente depois de perceber o assédio das marcas rivais. Um dos principais executivos da empresa teria viajado ao Brasil para conversar com a cúpula da CBF.

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