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Após subir dois centímetros na capital, Rio Acre volta a atingir 1,30 metro nesta terça (3)

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Manancial atingiu a segunda menor marca na sexta (30), manteve no sábado (31) e subiu para 1,32 metro no domingo (1). O nível das águas se estabilizou na segunda (2) e voltou para 1,30 nesta terça (3).

Rio Acre voltou a atingir a segunda menor cota nesta terça-feira (3) — Foto: Quésia Melo/Rede Amazônica Acre

O Rio Acre voltou a atingir 1,30 metro nesta terça-feira (3), segunda menor cota já registrada na capital acreana. A primeira vez que o manancial atingiu essa marca foi na sexta (30), manteve a marca no sábado (31), subiu para 1,32 metro no domingo (1) e estabilizou nessa segunda (2).

A primeira vez que o nível do Rio Acre baixou para 1,30 metro foi no dia 17 de setembro de 2016. Na ocasião, a seca chegou a ser considerada a pior da história da capital acreana.

Contexto: O rio está a 5 centímetros da menor cota histórica desde 1971, quando o manancial começou a ser monitorado em Rio Branco. A marca histórica de seca é de 1,25 metro, em 2 de outubro de 2022.

  • Seca: toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravada em razão da falta de chuvas na região. Esta situação generalizada perdura há três meses.
  • População afetada: Mais de 387 mil pessoas nas zonas urbana e rural de Rio Branco
  • Prejuízos: como resultado da seca, produtores perderam plantações e houve queda nas vendas. O baixo nível do manancial também afeta o transporte das mercadorias.

O Departamento de Pavimentação e Saneamento do Acre (Depasa) chegou a gastar mais de R$ 2 milhões em equipamentos e insumos para manter o abastecimento na cidade. Depois de chegar até a marca, o rio voltou a subir, mas foram necessários mais nove dias até que voltasse a ficar acima dos dois metros.

Entre cheias e secas, se passaram mais seis anos até que a marca de 1,30 metro fosse novamente alcançada no dia 10 de setembro de 2022. Daquela vez, porém, o manancial continuou a bater a menor marca por mais quatro vezes até chegar a 1,25 metro no dia 2 de outubro.

Na época, a Defesa Civil já trabalhava com a possibilidade do rio ficar abaixo de 1 metro, mas chegada do período de chuvas afastou essa possibilidade.

Agora, em um cenário de seca que começou antes do esperado, no final de maio, e ainda distante do início do período chuvoso em outubro, a avaliação do órgão é que é possível ultrapassar a marca histórica de 2022.

Capital acreana tem uma das piores estiagem da história — Foto: Quésia Melo/Rede Amazônica Acre

A seca já afeta, direta e indiretamente, mais de 387 mil pessoas apenas na capital acreana. As mais atingidas, entretanto, são as comunidades da zona rural. Desde junho, equipes da Defesa Civil Municipal levam carros-pipas para atender os moradores dessas regiões.

“Todos somos afetados pela seca extrema e suas várias consequências. Há impacto na produção, na agricultura, na pecuária, no abastecimento de água potável, incêndios florestais que emanam gases que afetam a saúde de todos nós”, explicou o coordenador da Defesa Civil do Acre, coronel Carlos Batista.

Alerta máximo

Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravada em razão da falta de chuvas na região. Esta situação generalizada perdura há dois meses. Já o manancial em Rio Branco se encontra abaixo de 4 metros há mais de três meses.

As oscilações têm sido frequentes desde que o manancial ficou abaixo de 4 metros na capital, e mais precisamente este mês, quando o chegou a ultrapassar 1,50 metro e depois voltou a reduzir.

A situação acima contrasta com a vivenciada entre fevereiro e março, quando o Acre passou pela segunda maior enchente de sua história desde 1971, ano em que a medição começou a ser feita. Na época, a inundação provocada pelo Rio Acre fez com que mais de 11 mil pessoas deixassem suas casas. Agora os acreanos vivem o contrário da cheia.

Histórico de seca

O governo do estado decretou, no dia 11 de junho, situação de emergência por conta da seca e emergência ambiental por causa da redução da quantidade de chuvas e riscos de incêndios florestais.

Duas semanas depois, foi montado um gabinete de crise para discutir e tomar as devidas medidas com redução dos índices de chuvas e dos cursos hídricos, bem como do risco de incêndios florestais. O decreto com a criação deste grupo foi publicado no dia 26 de junho, em edição do Diário Oficial do Estado (DOE), e fica em vigência até dia 31 de dezembro deste ano.

Em 2022, a seca levou o Rio Acre a bater recordes negativos pelo menos quatro vezes. A cota histórica era de 1,30 metro, registrada em 2016.

No ano passado, o decreto de emergência foi publicado em outubro. O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista, disse que o plano estadual de contingenciamento já foi elaborado.

No dia 28 de junho, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, também assinou um decreto de emergência em razão do baixo nível do Rio Acre e da falta de chuvas.

A situação alerta para a possibilidade de um período de seca que, segundo especialistas, pode se antecipar e se tornar cada vez mais frequente em um menor espaço de tempo.

O mesmo quadro foi observado em 2016, ano com a segunda pior seca. Em 17 de setembro, o rio atingiu a menor cota histórica da época: 1,30 metro.

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Peão é esfaqueado ao tentar apartar briga entre colegas em fazenda no Acre

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Foto: Davi Sahid/ac24horas

O peão de fazenda Sebastião Borges de Araújo, de 32 anos, foi ferido com um golpe de canivete na noite deste sábado (22) ao tentar separar uma briga entre colegas de trabalho. O caso aconteceu no km 17 do Ramal do Carlão, acesso pela BR-364, no município de Acrelândia, interior do Acre.

De acordo com a vítima, ele estava reunido com outros trabalhadores quando dois deles começaram a discutir. A discussão rapidamente evoluiu para agressões físicas, e ao intervir para conter o conflito, Sebastião foi atacado por um dos envolvidos, identificado como Manuel, que o atingiu na lateral do abdômen com um canivete. Após o ataque, Manuel fugiu do local.

Os colegas da vítima prestaram socorro imediato, levando Sebastião de caminhonete até o Hospital Marinho Monte, em Acrelândia. Devido à gravidade do ferimento, ele foi transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde segue em estado estável.

A Polícia Militar foi acionada e esteve na fazenda para coletar informações e características do agressor. Buscas foram realizadas na região, mas até o momento, Manuel não foi localizado. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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Justiça atende pedido do MP e condena dupla absolvida por invasão com mortes no Taquari

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Os desembargadores da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiram, por unanimidade, dar provimento à apelação criminal do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e condenaram Leidson Mustafa Machado e Joabi Santos da Silva Pinto. A dupla havia sido absolvida da acusação de roubo pelo Juízo da Vara de Delitos de Roubos e Extorsões de Rio Branco, mas agora cumprirá pena de 5 anos e 4 meses de prisão em regime inicialmente semiaberto.

O caso

Na noite de 15 de agosto de 2023, um grupo armado, a bordo de um veículo Polo Cinza, invadiu uma área do bairro Taquari e entrou em uma residência na Travessa Cruzeiro do Sul. O ataque resultou na morte de Maicon Douglas da Silva Moreira, de 21 anos, e deixou sua companheira, Kailane Ferreira Lima, de 21 anos, ferida com um tiro na cabeça.

Após o crime, os suspeitos fugiram, mas foram perseguidos por integrantes de uma facção rival. Durante a fuga, o carro em que estavam capotou após bater em um monte de barro, e os criminosos se embrenharam em uma área de mata. Um dos integrantes do grupo, Natanael Ferreira Marques, conhecido como “Natanzinho”, de 15 anos, foi capturado, torturado e executado a tiros em uma casa abandonada.

Equipes do 2º Batalhão da Polícia Militar foram acionadas e, durante a operação, prenderam suspeitos em um veículo BMW branco, que havia sido roubado e era utilizado para resgatar os criminosos.

Prisão e julgamento

Os suspeitos foram presos e autuados por crimes como roubo, participação em organização criminosa, porte ilegal de arma de uso restrito e homicídio. Entre os detidos estavam:

Leidson Mustafa Machado
Joabi Santos da Silva Pinto
Ueno da Silva França
Denilson do Rosário Braga
Luiz Felipe da Silva Tojal
Benedito Tailon de Araújo Colombo
Dário Bezerra de Souza

Durante o julgamento, Leidson Mustafa Machado e Joabi Santos da Silva Pinto foram absolvidos da acusação de roubo qualificado. No entanto, o MPAC recorreu da decisão e obteve êxito. A Câmara Criminal do TJAC acatou o recurso e condenou os réus, revertendo a decisão inicial.

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Mulher é presa ao tentar entrar com maconha no Presídio Evaristo de Moraes

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Uma mulher foi presa neste domingo (23) ao tentar entrar no Presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira, portando 45 gramas de maconha escondidas em suas partes íntimas. O flagrante ocorreu durante a inspeção pelo aparelho Body scan, utilizado para reforçar a segurança na entrada da unidade prisional.

De acordo com informações da Polícia Penal, a mulher, natural da cidade de Manoel Urbano, pretendia visitar um interno, mas foi impedida após a identificação da substância entorpecente. No momento da tentativa, ela estava acompanhada de seu filho, uma criança de pouco mais de um ano, que foi entregue ao Conselho Tutelar, acionado para atender à ocorrência.

A acusada, cujo nome não foi divulgado, foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis. Segundo a direção do presídio, visitantes flagrados tentando entrar com materiais proibidos têm suas carteiras de visitantes cassadas, ficando impedidos de ingressar na unidade prisional por um período aproximado de cinco anos.

A fiscalização na entrada do Presídio Evaristo de Moraes tem sido reforçada para coibir a entrada de substâncias ilícitas e garantir a segurança interna da unidade. O uso do Body scan tem sido essencial para detectar tentativas de ingresso de drogas e outros materiais proibidos, fortalecendo o controle sobre visitantes e prevenindo riscos dentro da instituição prisional.

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