Após cinco anos sem licitar compra de fardamento para a Polícia Militar do Acre, finalmente o governador Tião Viana fez a entrega na manhã desta terça-feira (25), de 805 uniformes à corporação que conta hoje com um efetivo de 2.500 militares entre homens e mulheres.
Tião Viana fez questão de reunir a imprensa para anunciar também a entrega de 205 coletes balísticos para as forças de segurança pública do Estado.
Segundo comentários entre os militares, os uniformes, apesar de serem no quantitativo mínimo para suprir as necessidades da corporação, representam pouco mais de 32,2% do necessário para atender todo o efetivo.
Desde 2015 quando a situação de decadência em que os policiais militares estavam trabalhando com roupas remendadas, foi denunciada, Tião Viana tem sido duramente criticado pela imprensa.
No entanto, em seu discurso na entrega do fardamento, o governador alega que tem se preocupado com as áreas da segurança pública no estado.
“Ninguém no Brasil deu a valorização policial que o Acre deu nesses anos. Ninguém no Brasil fez o esforço financeiro pra honrar com as polícias que nós fizemos”, destacou o governador.
Apesar das críticas, o comandante-geral da PM, coronel Marcos Kinpara, destacou que a corporação segue sendo valorizada pelo governo com melhoria no salário que a coloca como a quinta mais bem paga do país e entrega de inúmeros equipamentos entre novos veículos, armamento, munições e agora o fardamento.
AME pedirá doações
Como o governo entregou pouco mais de 800 uniformes incompletos, conforme reclama o presidente da AME, Joelson Dias, a entidade está se mobilizando para promover um ato para pedir doações para a população com objetivo de comprar os itens ainda em falta. São materiais de extrema necessidade no trabalho ostensivo da polícia.
O governador Sebastião Viana promoveu uma solenidade para entregar fardamento incompleto à Polícia Militar na manhã desta terça-feira 25, na frente do quartel da instituição, no centro da capital, disse o presidente da Associação dos Militares, Joelson Dias.
“Agradecemos ao governo que depois de cinco anos, nos entregou fardamento, incompleto, mas entregou. Importante sabermos que deveríamos ter recebido nesses cinco anos dez fardamentos completos, recebemos apenas esse incompleto. Faltaram o coturno, cinto de guarnição, coldre, porta algema…”.
Como o governo entregou pouco mais de 800 uniformes incompletos, conforme reclama o presidente da AME, a entidade está se mobilizando para promover um ato para pedir doações para a população com objetivo de comprar os itens ainda em falta. São materiais de extrema necessidade no trabalho ostensivo da polícia.
“Ainda temos necessidades que precisam urgentemente serem sanadas como o problema de rádio comunicação em Rio Branco, as guarnições não possuem rádio HT (rádio móvel) a contento. Em muitos casos, os militares estão usando o próprio celular para se comunicar com o Ciosp.”
Com informações da ContilNet e Ac24horas
