Após conversa com partidos, N. Lima é eleito presidente da Câmara em Rio Branco pelos próximos 2 anos

Por Alcinete Gadelha

leito presidente da Câmara de Rio Branco para atuar no biênio 2021-2022, o vereador N. Lima (PP) recebeu 12 votos do vereadores, no dia da posse, em 1º de janeiro. O parlamentar informou que a prioridade em sua gestão é a construção da sede da parlamento mirim.

“O nosso trabalho é um trabalho compartilhado dentro da câmara com os assuntos da população. Dentro da administração vamos trabalhar com a nossa mesa diretora que foi eleita para administrar uma câmara que já está bem. O Moraes está saindo e deixando um legado importante para a administração pública, deixando nos cofres quase R$ 5 milhões”, disse.

O presidente da Casa disse que foi feita uma conversa com os partidos e vereadores para conseguir o apoio necessário à eleição dele.

Veja composição da mesa diretora:

  • Presidente: N. Lima (PP);
  • Vice-presidente: vereadora Michelle Melo (PDT);
  • 1º secretário: Antônio Morais (PSB);
  • 2º secretário: Hildegard Pascoal (PSL);
  • Ismael Machado (PSDB) suplente.

Em julho do ano passado, o vereador N. Lima esteve envolvido uma discussão um tanto inusitada e atrapalhada durante uma sessão da Câmara transmitida ao vivo no YouTube, quando leu uma ‘fake news’ sobre o Papa Francisco querer cancelar a Bíblia e ainda questionou se essa seria a chegada do anticristo.

Após a repercussão e críticas, o vereador disse que pediria perdão publicamente pelo erro de ter propagado fake news. À época ele afirmou ainda que já tinha conversado com o padre Mássimo Lombardi e estava tentando uma conversa com o bispo Dom Joaquim Pertinez, que é a maior autoridade da igreja Católica no estado, para também se desculpar das declarações.

Verba para a construção

O vereador afirmou que a gestão de Antônio Morais está deixando no caixa verba de R$ 5 milhões e ele vai buscar apoio do governo do estado, deputados federais e senadores para conseguir mais investimento para iniciar e entregar a obra de construção da sede da Câmara.

“Vamos começar a nossa sede e se for da vontade de Deus, vamos entregar nessa legislatura. Já no início vamos procurar licitar, ver uma empresa que realmente faça o trabalho com seriedade, o mais rápido possível, porque Rio Branco é a única capital do Brasil que não tem a sua sede. Então, temos que fazer urgentemente”, disse.

Possível base do prefeito Bocalom

Ainda sobre os trabalhos da câmara neste ano, o vereador explicou que o prefeito Tião Bocalom deve contar com o apoio de nove dos 17 vereadores empossados, se contar o apoio recebido durante o primeiro de segundo turno das eleições municipais.

“Os partidos de apoio ao prefeito, nós fizemos quatro vereadores [no primeiro turno], três do PP e um do PSD. Mas, no segundo turno, tivemos adesão de mais quatro partidos: o MDB, PSDB, Podemos e PSL, então veio mais cinco vereadores. Nós temos, se for feito um fechamento, nove vereadores que apoiaram o prefeito Bocalom no primeiro e no segundo turno”, contou.

Entre estes 9 vereadores estão: Hilldegard Pascoal (PSL), Arnaldo Barros (Podemos), Ismael Machado (PSDB), Raimundo Castro (PSDB), Emerson Jarude (MDB), Célio (MDB), Lene Petecão (PSD), Samir Bestene (PP) e Rutênio Sá (PP).

Com esta composição, o prefeito teria sete vereadores de oposição. Além disso, o vereador acrescentou que também não há definição de um possível líder do prefeito. A reportagem não conseguiu contato com o prefeito para confirmar sobre as alianças na Casa e líder do prefeito.

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Publicado por
G1 Acre