Sindicalista espera derrubada de veto à da MP 660 referente ao Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração
Amanda Borges, da ContilNet Notícias
Há mais de um mês em greve, os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) aumentaram nesta segunda-feira (22), o número de atendimento de caminhoneiros que passam por Rio Branco. Agora são atendidos de 15 a 20 caminhões e liberadas cerca de 52 notas por dia, de acordo com os caminhoneiros do local.
“O atendimento melhorou. O que eles prometeram, atender os 15 caminhões por dia, estão cumprindo”, disse o paraense Eliel Biscola, que enfrentou quatro dias de estrada para chegar ao Acre e que ficou parado em Rio Branco uma semana, até ser “suframado”. O caminhoneiro não pretende v
Agora são atendidos de 15 a 20 caminhões e liberadas cerca de 52 notas por dia
Dormindo no próprio caminhão desde que chegou a Rio Branco, outro caminhoneiro, João Carlos, contou que, graças ao apoio que a Polícia Rodoviária Federal deu ao movimento, as liberações se tornaram mais rápidas.
“Agradecemos à PRF, pois seus homens vieram aqui e ajudaram bastante. Agora são atendidos de 15 a 20 caminhões. Antes disso, os servidores da Suframa atendiam 15 itens, ou seja, se tivesse um caminhão precisando de 15 notas, era só um atendimento por dia”, explica.
O presidente do Sindicato dos funcionários da Suframa (Sindframa), Renato Santos, disse que o aumento de atendimentos decorre de uma reunião com a Federação do Comércio (Fecomércio) e do apoio político que a instituição tem dado aos grevistas.
“O atendimento melhorou. Nós atendíamos de cinco a sete caminhões. O clima agora está tranquilo, pelo menos até o dia 30”, afirma Santos, para quem antes eram atendidos menos de 100 itens, número que teria duplica a partir do acordo com a Fecomércio.
Segundo o sindicalista, até o momento o governo Federal não tem colaborado nas negociações. A categoria reivindica desde maio a derrubada do veto da Medida Provisória 660, referente ao Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores.
“O Governo continua calado e a nossa luta agora é a derrubada do veto, remarcada para o dia 30. Então, estamos buscando ao máximo articulação política para conseguir a derrubada desse veto”, concluiu Santos.
