Ao contrário de Genoíno, Palhaço Rufino arrecada menos de R$ 2 em campanha nas redes sociais

O palhaço Rufino, bastante conhecido no Acre, lançou em janeiro, pelas redes sociais, a campanha “Ajudou o Genuíno agora ajude o Rufino”. Em sua postagem, o humorista afirmava que precisa pagar uma multa, pois, caso contrário, será pego “leão”. Mas não durou muito e o humorista já publicou o saldo da conta. O comprovante bancário mostra que só foi arrecadado menos de R$ 2.

É importante levar em consideração que R$ 1,12 já havia sido depositado antes da campanha, portanto, apenas R$ 1,15 foi arrecadado. O mais engraçado é que o valor está bloqueado para saque, ou seja, não pode ser utilizado.

Sobre o “fiasco”, o palhaço afirma, de maneira irônica, que as doações foram fartas e saíram do bolso de petistas. “Taí (sic.) pessoal o resultado das rechonchudas doações dos companheiros do PT a campanha ajudou o Genuíno? Agora ajude o Rufino”, lembra.

Rufino também destaca que os petistas trabalhadores e íntegros em sua rotina diária não são ajudados pelos “companheiros” – termo utilizado por partidários para se referir aos colegas de partido- e sugere mudar de nome para conseguir os recursos desejados.

“Mas que (sic.) é sempre sacaneado os companheiros não ajudam não, mas… Os Genuínos da vida aaaííí sim é de 700 mil. Tô (sic.) pensando em mudar de nome. Dê (sic.) uma sugestão de nome em um comentário e compartilhe para os seus amigos o resultado das doações. TÁ BONZO? NHÊM!”, publicou.

O palhaço, que até pouco tempo atrás era da oposição, se filiou ao Partido  Social Democrata Cristão (PSDC), no mês de outubro do anos passado. Desde então, Rufino passou a fazer parte da Frente Popular do Acre (FPA), liderada pelo Partido dos Trabalhadores (PT). O convite foi feito pelo vice-presidente regional do partido, o jornalista e também humorista Antônio Klemer.

O que gerou ainda mais polêmica foi o fato de Rufino, mesmo compondo a FPA, “fazer gracinha” com o assunto, colocando em xeque a suposta “importância” da campanha criada pela família de Genoíno. A provável “ironia” da campanha, no Acre, pode não ser muito interessante para o futuro político do palhaço dentro da FPA.

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Publicado por
Alexandre Lima