Acre
Antonio Pedro destaca reunião com superintendente do Dnit para tratar sobre a construção do Anel Viário

Reunião foi feita com empresários, comerciantes, vereadores e a sociedade civil em Epitaciolândia/Foto: reprodução
O deputado Antonio Pedro (DEM) destaca a reunião ocorrida com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) no Acre, Thiago Caetano, para tratar sobre as obras do Anel Viário entre Brasileia e Epitaciolândia. Empresários, comerciantes, vereadores e a sociedade civil organizada também participaram do encontro.
O democrata frisa que obteve a informação do DNit que o projeto segue em fase de finalização pelo Deracre, porém, todo o processo tem sido acompanhado pelo Dnit. “O superintendente do Dnit garantiu que a obra ainda está em fase de licitação e que além de ser acompanhada pelo órgão, o projeto ainda será submetido a Procuradoria Geral do Estado a fim de se evitar qualquer tipo de falha”.
Antonio Pedro desmentiu os boatos de que o Estado é quem contratará os funcionários que trabalharão na obra. “Outra coisa que ele [Caetano] frisou bastante foi sobre as contratações que serão realizadas. Tem um boato circulando que o Estado é escolherá as pessoas que irão trabalhar na obra. Isso não procede. Não existe nenhuma garantia de que a contratação será de uma empresa local”, falou.
Por fim, ele disse que recebeu a garantia de Caetano que não ocorrerá muitas mudanças no projeto original.
O anel viário
A obra é considerada estratégica para o tráfego na Rodovia Interoceânica, no acesso ao Peru, e prevê dez quilômetros de estrada contornando os dois municípios, além de uma ponte de via dupla com 240 metros sobre o rio Acre. O projeto retira os veículos de carga que fazem exportação pela BR-317 do tráfego nas cidades, preservando as vias urbanas e melhorando a qualidade de vida na região.
Assessoria Parlamentar
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Acre
Rio Acre apresenta leve elevação e registra 8 mm de chuva nas últimas 24 horas

Foto: Jardy Lopes
O nível do Rio Acre em Rio Branco apresentou leve elevação nas últimas 24 horas, alcançando a marca de 1,55 metros às 5h12 desta terça-feira (29).
De acordo com o boletim da Defesa Civil Municipal, choveu 8 milímetros no período, o que contribuiu para a pequena subida do manancial.
Apesar da variação, o nível do rio permanece significativamente abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros, e distante da cota de transbordo, fixada em 14 metros.
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Acre
Vice-governadora Mailza recebe empresários chineses na Expoacre e reforça potencial da ZPE do Acre

Foto: Neto Lucena/Secom
Na terceira noite da Expoacre, a vice-governadora Mailza Assis recebeu um grupo de empresários interessados em conhecer o potencial logístico e industrial do Acre. Entre os presentes estavam dois empresários chineses, incluindo Nelson Lin, conselheiro especial da BYD Energy Brasil, que visita o estado pela primeira vez.
Vice-governadora Mailza recebeu grupo de empresários na terceira noite de Expoacre. Foto: Neto Lucena/Secom
Durante o encontro, Mailza destacou o papel estratégico do Acre como elo entre o Brasil e países vizinhos, como Peru e Bolívia, e defendeu investimentos na Zona de Processamento de Exportação (ZPE), localizada em Senador Guiomard.
“É o nosso sonho trazer indústrias para a ZPE e incentivar a geração de emprego. Não queremos mais ser a porta dos fundos do Brasil, mas sim a porta de entrada para o desenvolvimento. O Acre precisa estar preparado para essa oportunidade”, afirmou a vice-governadora.

Foto: Neto Lucena/Secom
O empresário Márcio Rebouças, que articulou a visita dos empresários, explicou que ambos podem ajudar a atrair empresas para o estado, a partir da estrutura já existente na ZPE. Nelson Lin é consultor da BYD na implantação da unidade industrial em Camaçari (BA) e responsável por projetos industriais desde a década de 1990.
“A gente tem essa possibilidade de captar indústrias boas aqui para o Acre, e essa é a nossa intenção de estar aqui nessa visita. Ele [Nelson Lin] é uma pessoa que, aqui no Brasil, já participou da montagem e implantação de algumas indústrias conhecidas como a indústria de televisões, que hoje é a Philips e, fora isso, a BYD, desde a implantação inicial, e hoje está na frente”, disse Rebouças.
Durante o encontro, Rebouças também revelou tratativas com o governo de Ucayali, no Peru, para viabilizar voos interfronteiriços entre Cruzeiro do Sul e Pucallpa até o início de 2026.
“Há duas semanas a gente teve uma reunião tratando das questões dos voos interfronteiriços, isso ali de Cruzeiro do Sul com Pucallpa. E está bem adiantado para que no final deste ano, começo do próximo ano, já tenham os primeiros voos, e aconteçam em todas as semanas”, disse.
Nelson Lin elogiou a localização do Acre e a infraestrutura da ZPE acreana. Segundo ele, o espaço tem potencial para se tornar um novo polo industrial da Amazônia, desde que haja planejamento estratégico, incentivos fiscais e qualificação de mão de obra.

Foto: Neto Lucena/Secom
“A área aqui é excelente. Manaus tem hoje mais de mil empresas e, na minha opinião, aqui tem uma situação ainda melhor que a de Manaus, há espaço e estrutura. Com incentivos fiscais e infraestrutura, esse lugar pode atrair indústrias do Brasil, China, Japão, Europa e Estados Unidos”, destacou Lin.
Vice-governadora Mailza reforçou que a posição geográfica privilegiada do Acre é um diferencial competitivo. Foto: Neto Lucena/Secom
O diretor administrativo da ZPE, Lauro Santos, informou que a área está passando por um processo de revitalização, com investimento de cerca de R$ 3 milhões. A previsão é que as obras sejam concluídas até o início de 2026.
“Está em processo de revitalização. A gente está fazendo hoje um novo processo para ter o sistema da Receita Federal. Estamos construindo e licitando um novo galpão que foi levado pelo vento. Estamos reduzindo o cercamento dela, que antes tinha que ser 130 hectares, hoje não. Você só precisa cercar a área alfandegada, então, isso reduziu muito o custo. Mas, em paralelo, a gente já está fazendo o dever de casa, já tem um vídeo institucional da ZPE. A gente está correndo atrás das empresas pra que, quando estiver pronto, as empresas já possam se instalar lá. A gente não perdeu o alfandegamento. Ela continua alfandegada”, explicou Lauro.
A ZPE do Acre conta com 130 hectares e 117 lotes regularizados, com estrutura de água, energia e internet, além de mão de obra em potencial. Segundo Lauro, um estudo técnico apontou três principais áreas para atração de empreendimentos na ZPE, que são: tecnologia e inovação, bioeconomia e agroindústria.

Foto: Neto Lucena/Secom
Durante agenda recente no Rio de Janeiro, Mailza já havia apresentado o potencial da ZPE a representantes da Câmara de Comércio Zhejiang Brasil-China. Ela reforçou que a posição geográfica privilegiada do Acre é um diferencial competitivo, especialmente com a proximidade do Porto de Chancay, no Peru.
Além dos empresários Márcio Rebouças e Nelson Lin, participaram da reunião o empresário chinês João Shung, o empresário Marcelo Afonso e o assessor parlamentar Gledson Pereira. Nesta terça-feira, o grupo deve visitar as instalação da ZPE.
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Acre
Na Expoacre, café feito de açaí é apresentado para os acreanos por associação de bolivianas
Por Wanglézio Braga
Direto da comunidade de Santa Rosa do Abunã, no Departamento de Pando, na Bolívia, um grupo de produtoras da Associação S.O.S Mulheres de Pando trouxe à Expoacre 2025 uma novidade que está chamando atenção de quem circula pelos estandes: o Café de Açaí. Feito a partir da torragem e moagem da semente do açaí, o produto é 100% natural, não contém cafeína e carrega um potencial nutritivo impressionante, com vitaminas A, D, E e K.
Segundo a promotora de vendas Sandra Zairo, o produto integra uma linha chamada TAPEC e é fruto do trabalho artesanal de mulheres que selecionam cuidadosamente as sementes antes do processamento. “É um café bem orgânico, saudável e diferente de tudo o que a gente conhece. Mesmo quem não gosta de café tradicional, costuma aceitar bem o sabor do nosso produto”, contou Sandra ao Portal Acre Mais.
Por enquanto, a produção ainda é modesta — cerca de uma tonelada por ano — mas a proposta é expandir conforme cresce o interesse do público. O processo de fabricação é simples e segue os moldes tradicionais: a semente (ou “semelha”, como chamam por lá) é separada, torrada e moída, sem adição de químicos ou conservantes.
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