Ambulância de hospital de Brasiléia presta serviços na Capital

Ambulância fotografada na Capital e postada no facebook

Alexandre Lima, de Brasiléia/Ac

Algumas fotos que circulam nas redes socais, vem mostrando mais um mistério que aglomeram na falida saúde pública imposta pelo Governo do Acre, no que se refere ao velho e sucateado Hospital Raimundo Chaar, que deveria prestar serviços de primeiro mundo na fronteira.

Foto de veículo que estaria prestando serviços na capital.

Além dos problemas de falta de equipamentos e medicamentos do dia-dia na fronteira, se acumula a falta de ambulância para atender Brasiléia e Epitaciolândia, uma vez que as ambulâncias do SAMU e dos Bombeiros se reversam nos serviços de resgate e translado.

Sem unidade de UTI no hospital, qualquer ocorrência de trauma, o paciente tem que ser transferidos para a Capital e esse serviço faz com que as cidades fiquem sem um veículo para que doentes sejam atendidos.

O hospital de Brasiléia recebeu uma ambulância no período eleitoral, que ficou por meses parada sem que funcionasse. Após denuncias, a mesma foi levada á Capital para consertos e não mais retornou.

Muitas pessoas passaram a ver o veículo circulando e registraram a mesma prestando serviços na Capital, deixando a fronteira desprovida. O jornal oaltoacre entrou em contato com a secretária de comunicação do Estado, Andréia Zilio, que por sua vez passou o número do assessor da saúde, Diego Tenutti, através do número 8428-**75, que soube do caso.

A administração do Hospital Raimundo Chaar também foi procurada pelo número 3546-4740 para falar com o diretor Francisco Borges Pacífico que se encontra na Capital e a Diretora Administrativa, Silvania Batista, que por sua vez, disse que iria falar com outras pessoas e retornaria para passar informações sobre a ambulância e dar sua versão sobre os fatos.


 

Segundo Sesacre, Brasileia vai receber uma nova ambulância até o final do mês

Após publicação sobre imagens da ambulância que deveria estar prestando serviços na fronteira, o assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado, Diego Tenutti, entrou em contado com a redação do jornal oaltoacre.com, para dar a versão sobre o caso.

Segundo o jornalista, a ambulância que deveria estar no Hospital Raimundo Chaar, em Brasiléia, foi remanejada para a capital, por não estar mais em condições de fazer viagens entre a capital e a fronteira. Segundo informações, esses translado deveria ser feito somente por ambulâncias do SAMU.

Disse que, até o final do mês em curso, o Estado irá receber cerca de 12 novas ambulâncias, sendo que uma deverá ser disponibilizada para Brasiléia e as demais irão a outros municípios do interior.

As cidades da fronteira, estariam sido cobertas pelas ambulâncias do SAMU enquanto a nova não for disponibilizada. A questão seria simples. Se a mesma está em condições de trabalhar na Capital, porque não nas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia?

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Alexandre Lima