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Aluno de 20 anos suspeito de passar mão em colega é transferido para presídio de Rio Branco

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Estudante que teria problemas mentais foi transferido para um presídio em Rio Branco — Foto: Arquivo pessoal

Estudante que teria problemas mentais foi transferido para um presídio em Rio Branco — Foto: Arquivo pessoa

Por Aline Nascimento,

Após mais de uma semana preso na Delegacia de Assis Brasil, interior do Acre, o aluno de 20 anos preso suspeito de passar a mão em uma colega, de 15, foi transferido para um presídio de Rio Branco nesta quinta-feira (12). Os pais afirmam que ele tem problemas mentais e recebe acompanhamento médico no Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac), na capital.

 

A Polícia Civil esperava a escolta ir para o Alto Acre, região onde fica a cidade de Assis Brasil. O jovem foi preso em flagrante por importunação sexual no último dia 3, após a aluna procurar a diretoria da Escola Profª Íris Célia Cabanellas Zannini denunciar o caso. Ele teve a prisão preventiva decretada durante audiência de custódia no último dia 4.

A família é contra a transferência do rapaz. Ao g1, o advogado do estudante, Osvaldo Lima, disse que aguarda o julgamento da liminar de um habeas corpus impetrado na última quinta (5) solicitando a soltura do preso. Segundo ele, o Ministério Público do Acre (MP-AC) se manifestou favorável ao pedido.

Alunos fizeram um protesto em apoio à colega assediada — Foto: Arquivo pessoal

Alunos fizeram um protesto em apoio à colega assediada — Foto: Arquivo pessoal

“O desembargador por deferir a liminar a qualquer instante. Fazia uma semana que estava na delegacia, é preso provisório e não pode ficar custodiado na sede policial. Os laudos foram juntados no pedido de liberdade provisória na quarta [4] à noite, na quinta o juiz homologou o flagrante e não levou em conta os laudos, assim como o Ministério Público”, acrescentou.

A defesa diz aguardar a manifestação da Justiça para saber se, após ser solto, o aluno deve ser internado no Hosmac para seguir com o tratamento.

“O MP optou pela internação. Geralmente, os desembargadores na liminar de habeas corpus seguem a manifestação do MP. Saindo essa decisão, é expedido o alvará e o pedido de transferência para o Hosmac”, concluiu Lima.

Importunação sexual

 

O rapaz e a vítima são alunos da Escola Profª Íris Célia Cabanellas Zannini. Após a denúncia da vítima, colegas de sala dela e outros estudantes saíram pelas ruas da cidade em manifestação contra o crime.

Segundo a direção, o rapaz começou a estudar tarde, foi oferecido para ele fazer o Programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA), mas a família preferiu mantê-lo em ensino regular. A direção informou ainda que, mesmo sem laudo, o aluno apresenta algumas necessidades especiais e faz uso de medicamento específico.

A família apresentou documentos de acompanhamento médico feitos no hospital, na delegacia, mas, mesmo assim, na audiência de custódia, foi decretada a prisão preventiva dele. Logo após, o advogado da família entrou com um habeas corpus, mas teve o pedido negado.

A família informou que, entre os problemas de saúde, o rapaz tem esquizofrenia e distúrbio de conduta.

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Acre

Presidente do TJAC anuncia instalação de PID para aldeias indígenas do Juruá

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Desembargadora-presidente fez o anúncio durante a agenda em que cumpria na região do Juruá, nos dias 23 e 24 de abril

Em visita às aldeias indígenas Puyanawa, no município de Mâncio Lima, e Kamanawa, em Cruzeiro do Sul, a presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari, anunciou a instalação de dois Pontos de Inclusão Digital da Justiça (PidJus), um para cada comunidade.

A desembargadora fez o anúncio durante a agenda em que cumpria na região do Juruá, nos dias 23 e 24 de abril, com magistradas e magistrados em formação de mestrado, pela Escola do Poder Judiciário (ESJUD), e com juízas e juízes de Direito substitutos que cumpriam aula prática no curso de formação sobre direitos indígenas. A Esjud proporcionou vivência dos magistrados nas aldeias e realizou o I Congresso Jurídico no Juruá.

“O PidJus é para facilitar a comunicação de vocês com o Poder Judiciário. Juntos vamos trabalhar com respeito e cooperação buscando sempre alcançar excelência em nossas atividades. Contem com todo o apoio e suporte necessário do Poder Judiciário nas causas indígenas”, disse.

O PidJus será um local onde as comunidades indígenas Puyanawa e Kamanawa terão acesso a serviços e informações jurídicas por meio da tecnologia. O PidJus permitirá que eles possam realizar consultas processuais, e outros serviços do Poder Judiciário, além de serviços do Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Regional (TRT14) e o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC). Os monitores que ficam no PidJus, geralmente estudantes, ganham uma bolsa-auxílio no valor de meio salário mínimo.

Os indígenas aprovaram a novidade compartilhando o quanto a visita da equipe do Poder Judiciário pôde compreender a realidade e os direitos deles.

“O povo Kamanawa é a maior aldeia que nós temos. Ajudará muito termos esse serviço aqui”, disse o presidente da Associação Geral do Povo Kone Kui, Levir.

O cacique Joel Ferreira disse da satisfação de ter recebido a equipe do Poder Judiciário na Aldeia Puyanawa e ainda de a aldeia ser beneficiada com o serviço do PidJus.

No Acre, já foram instalados seis PidJus.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Acre

Com apoio do Sebrae, castanha do Acre é um dos destaques em feira internacional

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Produto está em processo de registro de Marca Coletiva

A Castanha-do-Brasil produzida no Acre foi destaque no estande do Sebrae Nacional durante a Anuga Select Brasil 2024, que aconteceu de 9 a 11 de abril, em São Paulo. Apoiado pelo Sebrae no Acre e Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), o produto foi apresentado pelo representante da CooperAcre, Tião Aquino.

O evento reuniu mais de 15 mil visitantes, o que fez com que o Sebrae recebesse o prêmio “Stand + Inovador”. Em apenas três dias, foi gerado um volume de negócios de mais de R$ 2 milhões em venda da castanha para o exterior, o que corresponde a 48 toneladas do produto, além de despertar o interesse de indústrias de chocolate.

A iniciativa de participação da feira integra o projeto AC – Marca Coletiva da Castanha-do-Brasil, que é fomentado pelo Sebrae Nacional e integra o projeto de Bioeconomia do Sebrae no Acre, coordenado pelo analista Francinei Santos. “O Acre foi selecionado para representar a bioeconomia da Região Norte, e essa feira foi uma grande vitrine. A nossa castanha será a primeira com Marca Coletiva, o que traz um diferencial frente às castanhas de outros estados da Amazônia”.

De acordo com Eneide Taumaturgo, chefe da Divisão de Extrativismo e Sociobiodiversidade (Dives) da Seagri, o evento proporcionou troca de experiências valiosas para os participantes. “A feira contribuiu para conhecimentos técnicos e ampliação de redes de contato que fomentarão projetos voltados às cadeias de valores produtivas do Acre. A Seagri vem trabalhando com a estruturação e inovação na cadeia produtiva da Castanha-do-Brasil, por meio de capacitações e boas práticas, além de atuar junto ao Sebrae na construção da Marca Coletiva para a nossa castanha”, disse.

O representante da Cooperacre, Tião Aquino, destacou a importância da participação na feira para acessar novos mercados e visibilidade ao produto. “Queremos tirar o atravessador e agregar o Pagamento de Serviço Socioambiental (PSSA) no custo final. O Sebrae também está nos ajudando na elaboração da marca coletiva e no processo de rastreabilidade”, pontuou.

No Acre, o projeto Marca Coletiva atua com sete cooperativas da Reserva Extrativista Chico Mendes, que trabalham toda a cadeia produtiva da Castanha-do-Brasil. “Cerca de 90% da castanha existente aqui no estado está nessa Reserva, então a Marca Coletiva poderá ser utilizada por qualquer uma das sete cooperativas, ratificando e garantindo a personalidade e origem do produto. Com isso, poderemos ampliar a competitividade, qualidade, faturamento e o acesso a mercados”, explicou o gestor.

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Acre

VÍDEO: Polícia vai investigar abate de capivara no centro da cidade de Rio Branco

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Moradores em situação de rua abateram uma capivara no centro de Rio Branco.

Segundo informações, a ação ocorreu durante o final de semana nas proximidades do Palácio Rio Branco e ao lado da residência oficial do Bispo.

Um popular, que estava no local, registrou as imagens.

No vídeo é possível ver, que as pessoas, usaram pedaços de madeira para matar o animal.

Depois uma mulher coloca a capivara nas costas e deixa o local. O IBAMA deve apurar o caso, já que o abate de capivara é crime. A Polícia Civil também deve apurar o caso.

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