Em 2014, cerca de 65 mil famílias foram pegas de surpresa causando prejuízos incalculáveis e Acre ficou isolado pela BR 364
Alexandre Lima, com agências
Autoridades de vários setores do Estado de Beni (Bolívia), começaram a tomar providencias para que não sejam pegos de surpresa como aconteceu no ano de 2014. As informações passadas à imprensa da cidade de Trinidad, foi pela diretora departamental da Agência de Desenvolvimento das Macroregiões e Zona Fronteiriças (Admeaf), Isabel Gallardo.
Foi informado que já estariam armazenando diferentes produtos e pedindo ajuda antecipada. Os bombeiros estariam se preparando organizando equipes e pessoal para caso tenha que intervir e/ou apareça emergência em decorrência de uma nova inundação na região.
Até mesmo pessoal foi enviado para a cidade de Santa Cruz, para receber capacitação nestes casos para atuarem em casos de evacuação, resgate, além de manejo em barcos e lanchas.
Segundo o secretário geral do governo de Beni, José Luis Bravo, informou que foi criado o Centro de Operações e Emergência (COE), onde já declararam alerta amarelo devido o crescimento do nível dos rios da regiões.
“Os níveis da água estão abaixo do ano passado neste mesmo período, mas decidimos pela precaução declarar alerta amarelo devido o aumento de alguns rios”, disse o secretario durante uma coletiva à imprensa local.
Em tempo, a região de Beni foi a mais atingida na inundação de 2014, quando teve um grande prejuízo tanto na zona rural, quanto urbana, com a cheia dos rios. Cidades, fazendas, aeroportos foram tomados pelas águas.
A mesma enchente afetou a região do estado de Rondônia e isolou o estado do Acre, causando um enorme prejuízo em todos os setores, sendo necessário a importação de combustível do Peru, país vizinho com centenas carretas.