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Agência Brasil completa 34 anos com cidadania em pauta

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Os dedos tocam no teclado e na máquina fotográfica com a ligeireza da urgência. Pelo telefone ou nas ruas, os olhares dos jornalistas estão lá concentrados. Cada palavra, cada imagem e cada novidade abrem o caminho dessa estrada de todos os dias pela edição, pela publicação e pelo serviço prestado. Pelas características da Agência Brasil, veículo jornalístico público da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que completa, nesta sexta-feira (10), 34 anos de histórias, os materiais valorizam, especialmente, a cidadania, a democracia e os direitos humanos, e são replicados por outros veículos, de ponta a ponta, pelo Brasil, de forma gratuita.

Essa visibilidade faz toda a diferença para quem mais precisa, como são os povos originários e comunidades negras. A estudante Franciele Silva, de 24 anos, que reside na comunidade quilombola Rio dos Macacos, em Simões Filho (BA), recorda que, depois de publicação de reportagens da Agência Brasil, no ano passado, sobre pedido de uma uma série de políticas públicas para a região, o governo do estado acelerou as obras referentes à via de acesso ao território.

Mesmo a situação da comunidade ainda longe do ideal, as publicações do veículo público, segundo ela, foram muito importantes. “Apareceram em vários jornais. As obras, na época, beneficiaram umas 80 das 160 famílias da comunidade.” Ela explica que a única entrada e saída da comunidade é por dentro da Vila Naval em lugar controlado pela Marinha. “Mas essas obras ainda não beneficiam toda a comunidade, já que só vão até um determinado trecho. Contamos com os jornalistas para contar nossas histórias.” Na ocasião, a Marinha havia explicado que a área que engloba a Barragem Rio dos Macacos é considerada de segurança nacional.

“Porta-voz”

Outros exemplos de lutas dos povos originários que têm sido abordadas nas páginas da Agência Brasil são dos yanomami, comunidade vítima de violência, da invasão de garimpeiros, da destruição das florestas e da desnutrição. Segundo o cacique Dário Kopenawa Yanomami, de 39 anos, as notícias sobre as comunidades indígenas são fundamentais para denunciar crimes e irregularidades.

“A Agência Brasil faz um jornalismo público muito importante. É uma agência que atua como um porta-voz para chamar a atenção para divulgações de informações reais, sobre problemáticas, invasores e crise humanitária que está acontecendo”, afirma o cacique.

Ele ressalta que a Agência Brasil atua como rede de jornalismo, com alcance local e nacional e internacional. “São muito importantes esses canais que eles trazem a voz do povo Yanomami. A gente pede que a Agência Brasil continue a buscar informações, e continue entrevistando o povo Yanomami.”

“Pelos biomas de pé”

A vice-presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Alcilene Bezerra da Silva, ressalta que há uma percepção entre as comunidades de que a Agência Brasil presta apoio à visibilidade das lutas em defesa dos direitos dos povos indígenas no Brasil. “O jornalismo da Agência Brasil tem sido uma marca de comprometimento com as populações mais vulneráveis do país e que primeiro lutam para manter os biomas de pé.”

Segundo ela, o Cimi avalia que a Agência Brasil, como agência pública do Estado, cumpre o papel de prestação de serviços em todo o país. “Como instituição do Estado, e não de governo A ou B, a Agência Brasil não está atada aos interesses políticos e do mercado. O jornalismo de qualidade e a comunicação pública são seus compromissos.” Por isso, segundo Alcilene Silva, é essencial que a agência continue atuante. “Muitas vezes é o único meio de comunicação onde os povos tradicionais podem denunciar violências, os  ataques aos seus direitos e garantir o alcance da informação sobre suas realidades.”

“Divulgação das lutas”

A vice-presidente do Cimi avaliou que a agência de notícias não teme denunciar empresas ou latifundiários que violam direitos e ameaçam os modos de vidas e territórios dos povos indígenas.

“A causa indígena torna-se ameaça aos grandes empreendimentos econômicos. O trabalho da Agência Brasil é essencial para a divulgação das lutas, desafios  e cotidianos dos grupos invisibilizados, assim como dos povos indígenas”, destaca  Alcilene.

Outro tema considerado invisibilizado e que ganha atenção especial na Agência Brasil é o das mudanças climáticas, e não apenas durante os episódios de desastres socioambientais, como é o caso no Rio Grande do Sul, neste mês.

Brasília (DF) 09/05/2024 - Agência Brasil 34 anos, jornalista que compõem a Agência em Brasília  Foto: Joédson Alves/Agência Brasil Brasília (DF) 09/05/2024 - Agência Brasil 34 anos, jornalista que compõem a Agência em Brasília  Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Parte da equipe da Agência Brasil em Brasília – Joédson Alves/Agência Brasil

“Papel educativo”

Pesquisadora do laboratório de mudanças climáticas do Instituto Agronômico de Pernambuco (IAP), Francis Lacerda destaca que a Agência Brasil, e também os outros veículos da EBC, têm ajudado a aumentar a conscientização acerca das questões ambientais. “A gente pode citar várias matérias que já foram feitas sobre mudanças climáticas, desmatamento, poluição e conservação da biodiversidade, que são de grande importância. Essa comunicação é fundamental porque tem um papel educativo”, avalia.

Esse serviço acaba diferenciado, segundo a climatóloga, por causa da busca por fontes com pesquisas e estudos sobre os principais problemas ambientais, relacionando as causas e as consequências. “Nós que estamos do outro lado, do lado da pesquisa e da academia, sentimos o papel de seriedade da comunicação pública.” A pesquisadora identifica que outra função da agência é a de promover a transparência sobre a ação dos gestores públicos em relação às práticas ambientais.

“Direito do cidadão”

Em relação a esse papel de transparência, a diretora de Jornalismo da EBC, Cidinha Matos, assinala que a Agência Brasil é, para ela, sinônimo de qualidade e credibilidade no trato da notícia. “Hoje tenho um enorme orgulho de liderar a atual equipe que tem como principal missão ajudar o cidadão a tomar decisões baseadas no jornalismo pautado pelo interesse público. Informação de qualidade é um direito de todo o cidadão.”

Quem faz a gestão do jornalismo público destaca que todo o trabalho feito é coletivo, fruto de pesquisas e discussões de que todos os profissionais participam nas reuniões de pauta. A gerente de Jornalismo Digital, Juliana Cézar Nunes, acrescenta que esse trabalho ganha especial resultado, uma vez que a veiculação gratuita de conteúdos jornalísticos contribui para a defesa da democracia, da diversidade e da pluralidade de vozes na sociedade brasileira. “Realizamos uma cobertura factual qualificada, com destaque para políticas públicas, eventos e mobilizações fundamentais para o fortalecimento da cidadania e da consciência crítica da sociedade”, destaca.

Democratização do acesso

A utilização gratuita dos materiais da Agência Brasil é destacada pelo presidente da Associação Paulista de Portais e Jornais, Renato Delicato Zaiden. A entidade congrega pelo menos 13 veículos regionais no interior de São Paulo. “Os materiais da Agência Brasil garantem a democratização de acesso para quem busca credibilidade e serviço público de qualidade. O que a agência faz é fundamental para os veículos, para o jornalismo e para a democracia”, opina.

Foram as características da comunicação pública da Agência Brasil que chamaram a atenção da professora e pesquisadora em dança Laura Vainer, de 35 anos, moradora do Rio de Janeiro. Ela resolveu escrever para a Ouvidoria da EBC para destacar o trabalho “diferente” da Agência Brasil. “Para mim, é importante que exista um jornalismo preocupado em ajudar a população a compreender o que está acontecendo. Quero entender temas que não estão no nosso vocabulário comum para que a gente entenda como cidadão e [para que] nós possamos participar das discussões”, exemplifica.

Fonte: EBC GERAL

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Para entrar no clima francês: saiba onde comer macarons em Brasília

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Para entrar no clima francês: saiba onde comer macarons em Brasília
Redação GPS

Para entrar no clima francês: saiba onde comer macarons em Brasília

O Brasil é democrático até quando o assunto é gastronomia . Por aqui, o que não faltam são opções de locais que contam com um leque de itens da culinária mundial. Com as Olimpíadas se aproximando, o clima parisiense inspira ainda mais os brasilienses a se jogarem nas delícias típicas do país que sediará as disputas.

O macaron , um pequeno biscoito redondo, crocante e recheado com diferentes ingredientes, é um exemplo de doce tradicional da França e que tem o coração — ou melhor, o estômago — dos moradores da capital.

Para a nossa alegria, há uma porção de estabelecimentos que oferecem macarons com diferentes tipos de recheio. Por isso, o GPS preparou um guia com esses locais. Olha só:

Le Petit Macarons

Com certeza, ao passear no Iguatemi e no Park Shopping, você já se deparou com um quiosque da Le Petit Macarons. O empreendimento tem unidades por todo o País e conta com mais de 30 opções de sabores.

Doce Maison

Elaborados com 100% farinha de amêndoas e recheados com cremosos recheios artesanais, os macarons da Doce Maison chamam a atenção dos clientes da cidade. Os sabores da casa são pistache, maracujá, limão, frutas vermelhas, champanhe, chocolate ao leite, chocolate branco, chocolate meio amargo.

Nube Café e Confeitaria

O Nube é parada obrigatória, já que as especialidades de casa são os macarons. Comandado por Joana, Júlia e Sofia Peixoto, o empreendimento está localizado na 405 Sul. No local, as delícias são feitas com farinha de amêndoas, clara de ovo e açúcar.

Daniel Briand Pâtissier e Chocolatier

Fixado na 104 Norte, Daniel Briand é famoso na cidade. O restaurante tem um cardápio de café da manhã, café gourmet e iguarias francesas, como o macaron.

La Boulangerie

Em 2007, a La Boulangerie abriu as portas na cidade com a missão de espalhar por Brasília o amor pela culinária francesa e pela panificação artesanal. Entre as delícias do menu, criado pelo chef francês Guillaume Petitgas, incluem os macarons nos sabores café, framboesa, morango, caramelo, maracujá, pistache, chocolate e mirtilo.

L’amour du Pain

A casa produz sua patisserie e boulangerie com farinhas francesas integrantes do Programa CRC – Culture Raisonnée Contrôlée, patrocinado pelo Ministério da Agricultura da França. Entre as sobremesas da L’amour du Pain, os clientes encontram os macarons de frutas vermelhas, morango, caramelo, manga com maracujá, pistache e chocolate belga.

Juliana Ingles Patisserie

No shopping Iguatemi, em março de 2024, Juliana Ingles abriu a primeira unidade da patisserie. Habituada a trabalhar mais com doces, a chef trouxe novidades de boleria e pratos salgados para o espaço, sem deixar de oferecer os macarons.

Charlotte’s Cakes & Gifts

Na 412 Norte, o cantinho cor-de-rosa de Brasília tem um menu recheado de opções de doces e salgados para serem desfrutados em diferentes momentos do dia. A seleção de sobremesas da casa conta com os macarons.

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Fonte: Nacional

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Pedro Leão celebra aniversário com cavalgada e festa na fazenda

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Pedro Leão celebra aniversário com cavalgada e festa na fazenda
Redação GPS

Pedro Leão celebra aniversário com cavalgada e festa na fazenda

No último final de semana, o médico Pedro Leão celebrou seus 36 anos de uma forma especial: com uma cavalgada que deu início às comemorações. O evento começou na Fazenda Canaã, propriedade de Francisco Martins e Benigna Venâncio, e se estendeu por um trajeto de duas horas e meia até a Fazenda São Gonçalo, pertencente ao próprio Pedro Leão.

O percurso, marcado por paisagens deslumbrantes, contou com paradas estratégicas para hidratação e descanso, garantindo o bem-estar dos participantes. Um carro de apoio acompanhou todo o trajeto, assegurando a segurança e conforto dos cavaleiros. Durante uma das paradas, os participantes tiveram a oportunidade de degustar comidas típicas do estado do Piauí, terra natal de Pedro Leão.

Ao chegarem na Fazenda São Gonçalo, as festividades continuaram com um animado churrasco e muita moda sertaneja. A música ficou por conta dos artistas Enio Lima e Gustavo Neto, Jhonny e Rahony, Léo Oliveira e Allan Castro, que mantiveram a animação e o clima de celebração ao longo do dia.

A combinação de cavalgada, natureza e música sertaneja fez do aniversário de Pedro Leão um evento inesquecívekl, celebrado entre amigos e familiares em um ambiente acolhedor e festivo.

Confira os cliques:

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Fonte: Nacional

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Adolescente adotivo de 16 anos mata pais e irmã a tiros dentro de casa na Zona Oeste de SP

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Ele ligou para a PM e confessou ter matado a família com a pistola que o pai usava para trabalhar na Guarda Civil de Jundiaí. Adolescente alegou que não se dava bem com os pais e planejou o crime após ter o celular retirado pela família.

Adolescente de 16 anos mata pais e irmã a tiros dentro de casa na Zona Oeste de SP – Foto: Reprodução/Facebook

Por Paola Patriarca

O adolescente foi encaminhado para a delegacia, onde afirmou que sempre teve desentendimentos com seus pais, que eram adotivos.

Um adolescente de 16 anos foi apreendido na madrugada desta segunda-feira (20) após confessar à polícia que havia assassinado o pai, a mãe e a irmã dentro de casa na Vila Jaguara, Zona Oeste de São Paulo.

De acordo com o boletim de ocorrência, o adolescente ligou para a Polícia Militar na noite de domingo (19) e afirmou que havia matado os familiares usando a arma de fogo do pai, que era da Guarda Civil Municipal de Jundiaí (SP), e queria se entregar.

Os policiais foram até a casa da família, localizada na rua Raimundo Nonato de Sa, e encontraram o adolescente. Ele disse que havia cometido o crime na última sexta-feira (17), porque estava com raiva dos pais por eles terem tomado seu celular

Os corpos de Isac Tavares Santos, 57 anos, Solange Aparecida Gomes, 50 anos, e Letícia Gomes Santos, de 16 anos, foram encontrados com marcas de tiros efetuados por uma pistola e já estavam em processo de decomposição quando foram encontrados, informou a polícia.

A pistola usada no crime foi achada na mesa da sala e estava municiada. Próximo ao corpo da adolescente também havia uma cápsula deflagrada de arma de fogo. A arma e a munição foram apreendidas.

Adolescente liga para PM e confessa que matou família em SP – Foto: Reprodução/TV Globo

O adolescente foi encaminhado para a delegacia, onde afirmou que sempre teve desentendimentos com seus pais, que eram adotivos. Segundo ele, na quinta-feira (16) os pais “o teriam chamado de vagabundo, tiraram seu celular e, não podendo [o adolescente] usar o aparelho para fazer uma apresentação da escola, planejou a morte”, segundo consta no boletim de ocorrência.

Ainda conforme o adolescente, ele sabia onde o pai escondia a arma e a testou momentos antes do crime. Na sexta-feira (17), ele atirou contra o pai quando ele estava na cozinha e de costas. A irmã ouviu o disparo, foi até o cômodo e foi baleada no rosto.

O adolescente ainda relatou que foi para a academia após matar os dois. Ao retornar, esperou pela mãe, que foi assassinada assim que viu os corpos do marido e da filha. O adolescente ainda colocou uma faca no corpo da vítima no dia seguinte.

O caso foi registrado como ato infracional por homicídio, feminicídio, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e vilipêndio de cadáver.

Pai, mãe e filha foram assassinados dentro de casa em SP – Foto: Reprodução/TV Globo

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