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Acusados de matar sobrinho-neto de Marina Silva recorrem de decisão que os leva a júri popular

Defesa tenta reverter pronúncia de Denis da Rocha e André da Silva, apontados por homicídio e participação em facção

Os réus Denis da Rocha Tavares e André de Oliveira da Silva, acusados de envolvimento no assassinato de Cauã Nascimento, sobrinho-neto da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, recorreram da decisão que os levou a júri popular.

A sentença de pronúncia foi proferida pelo juiz Fábio Farias, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, no início do mês passado. Ambos respondem por homicídio qualificado e integração a organização criminosa.

A defesa dos acusados apresentou Recurso em Sentido Estrito, já aceito pelo magistrado e encaminhado à Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, que deverá julgar o pedido antes do recesso judiciário de dezembro.

Cauã Nascimento, de 19 anos, foi morto a tiros em fevereiro de 2024, dentro da própria casa, localizada na Rua Baguari, bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco. Segundo a denúncia, André de Oliveira teria sido o executor direto, enquanto Denis da Rocha foi o responsável por fornecer a arma usada no crime.

As investigações apontam que o homicídio está ligado à disputa entre facções criminosas que atuam na capital acreana. André foi capturado sete meses após o crime, por agentes da Delegacia de Homicídios, enquanto Denis teve o mandado de prisão cumprido por policiais do 2º Batalhão da PM.

Ambos permanecem presos por determinação judicial enquanto o recurso é analisado.

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Publicado por
Alexandre Lima