Paulo Nogueira Lopes, de 23 anos, foi morto a tiros em abril de 2019 em Rio Branco — Foto: Arquivo/Iapen-AC
Por Iryá Rodrigues
A um mês de completar dois anos desde que o presidiário Paulo Nogueira Lopes, de 23 anos, foi morto a tiros em Rio Branco, a 1ª Vara do Tribunal do Júri fez a primeira audiência de instrução e julgamento do acusado João Huss Rocha da Silva, nesta sexta-feira (19), por videoconferência.
O crime ocorreu no dia 19 de abril de 2019, na Rua Álvaro Inácio, Conjunto Esperança III. De acordo com informações da polícia divulgadas na época, Lopes estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
A advogada de Silva, Octavia de Oliveira Moreira, informou que ele nega participação no crime. Ainda segundo ela, como faltaram testemunhas de acusação, a audiência não foi concluída e uma nova ainda deve ser marcada. O acusado está preso no Complexo Penitenciário de Rio Branco.
“Ainda não tem nada na defesa, porque ainda não foi realizada a instrução criminal. Mas, de antemão, ele nega a autoria do crime. Agora vamos aguardar a nova data da audiência, onde vão ser ouvidas as testemunhas do Ministério Público, aí sim serão realizados os debates e as alegações. Ele não foi ouvido ainda”, disse a advogada.
Conforme o Tribunal de Justiça, na audiência desta sexta foram ouvidas três testemunhas e outras três faltaram. A data da próxima audiência ainda não foi determinada.
No dia do crime, populares informaram à polícia que ouviram ao menos oito disparos de arma de fogo. A informação era de que um carro preto passou pela rua atirando contra a vítima, que chegou a correr e entrar em uma residência.
Ao chegar nessa casa, a vítima acabou não resistindo aos ferimentos e morreu antes de receber atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).