Por Alcinete Gadelha
Diego Felipe Moraes, de 30 anos, que conduzia a caminhonete que atropelou e matou os amigos Gilson Teixeira Rodrigues e Israel Ériston Filgueira, em maio de 2018, participou, na manhã desta quinta-feira (26), de audiência on-line de instrução e julgamento na 2ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco.
Moraes mora em Santa Catarina, onde cumpriu as medidas cautelares, como suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e comparecimento mensal em juízo até maio deste ano quando a justiça suspendeu as medidas.
A defesa do motorista, disse que agora deve fazer as alegações finais e quando forem apresentadas é que a sentença vai ser definida.
“A maioria das testemunhas já foram ouvidas, hoje, foi para ouvir ele e já tivemos as alegações finais do Ministério Público. Agora vamos fazer as alegações finais da defesa e aguardar ser sentenciado”, disse a advogada Vanessa Chalub.
Moraes conduzia a caminhonete que atropelou e matou os amigos. À polícia, na época do crime, o condutor disse que não conhecia o trecho da estrada porque morava fora do estado. Ele ainda informou que tinha ingerido bebida alcoólica no dia anterior e no dia do acidente ele se negou a fazer o teste do bafômetro, segundo o processo.
Depois do acidente, Moraes foi autorizado a mudar para Joinville, em Santa Catarina, onde cumpriu as medidas cautelares.
No dia do acidente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a caminhonete estava na contramão e acabou atingindo a moto dos jovens frontalmente.
Moraes chegou a fugir a pé do local, mas foi achado e levado para a Delegacia de Flagrantes, onde foi indiciado por homicídio culposo. Ele se negou a fazer o teste de bafômetro e foi solto na audiência de custódia no dia seguinte.
Familiares, amigos e conhecidos fizeram um ato no dia do aniversário das vítimas, para pedir justiça e paz no trânsito. Com balões, blusas e faixas as famílias caminharam pelas ruas de Rio Branco e choraram pela falta dos jovens.