Geral
Acre tem redução de mais de 40% no índice de gravidez na adolescência
Em um comparativo de 2015 com o ano de 2018 a redução nos casos de gravidez na adolescência alcançou mais de 40% no estado do Acre e segundo o Ministério da Saúde (MS), foi a maior redução emergencial da América Latina.
Em 2015, foram notificados 4.520 casos de gravidez na adolescência, já no ano de 2018 foram notificados 2.800 casos. Nos últimos quatro anos, os números estão sendo reduzidos gradativamente, em 2016 foram 4.075 casos, já em 2017 foram 4.009 notificações. Em um comparativo de 2017 a 2018 a redução foi de aproximadamente 30%.
Essa redução influi diretamente em setores como saúde, educação e meio social. Com a instrução adequada os jovens se previnem e evitam situações que possam ser danosas à sua saúde e que interfiram diretamente no seu pleno desenvolvimento. Considerando que esses dados contribuem para a redução de casos de partos prematuros, gravidez de risco, defasagem nas escolas.
Parte dessa redução se deve principalmente a ações educativas promovidas como por exemplo pelo o projeto Se Liga Aí, que é focado na prevenção ao uso de álcool, drogas e gravidez na adolescência entre jovens.
Considerado uma das dez melhores práticas de prevenção entre os jovens do país, o projeto já formou mais de 300 jovens multiplicadores em Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Sena Madureira, Brasileia, Xapuri, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Rio Branco, Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus.
Os jovens multiplicadores repassam seu conhecimento para outros jovens tornando-se um trabalho em rede e de efetiva atuação. “O Se Liga Aí fica permanente, capacita os órgãos aplicadores que moram no território de saúde. Ficam lá durante todo ano promovendo ações de promoções e prevenção, não só sobre a gravidez na adolescente, mas sobre violência, drogas”, explica o técnico da divisão de Saúde do Adolescente, Antônio Neto.
Antônio Neto que é o idealizador e coordenador do Projeto, destaca que seria importante transformar o projeto em uma política pública, para que possa vim recursos para se trabalhar de forma mais abrangente conscientizando cada vez mais os jovens sobre os temas.
Texto: Fhaidy Acosta/Secom
Comentários
Geral
Brasil deve fechar abril com importação de 5,591 milhões de toneladas de fertilizantes
Um relatório divulgado pela agência marítima Williams Brasil revelou que a importação de fertilizantes para o Brasil deve fechar abril em 5,591 milhões de toneladas. Este número reflete o volume total de fertilizantes que era esperado para chegar aos portos brasileiros ao longo do mês.
De acordo com o levantamento, o porto de Santos, em São Paulo, será responsável por receber a maior parte desse volume, com um total de 1,517 milhão de toneladas. Em seguida, o porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, deve desembarcar 1,043 milhão de toneladas.
Com base nessas informações, é possível prever uma movimentação intensa nos principais portos brasileiros, especialmente em Santos, que é tradicionalmente um importante hub de importação de fertilizantes para o país.
Esses dados são significativos para a cadeia de suprimentos de fertilizantes no Brasil, um componente essencial para o agronegócio e para a manutenção da produção agrícola.
A expectativa é que essas importações ajudem a garantir o fornecimento adequado de fertilizantes para os agricultores, contribuindo para a produtividade e a sustentabilidade do setor agrícola brasileiro.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Pensar Agro
Comentários
Geral
Pesquisa Sebrae mostra que cafeicultores brasileiros inovam para ganhar destacar no mercado global
Uma revolução silenciosa está em curso nos campos de café do Brasil, o líder mundial na produção de café e o segundo maior mercado consumidor. Os produtores de café estão buscando formas de se destacar em um mercado global cada vez mais competitivo, revela uma pesquisa recente do Sebrae.
De acordo com o estudo, cerca de um terço dos cafeicultores já adotam práticas de cultivo orgânico, parcial ou integralmente. Além disso, 27% dos produtores investem em cafés com Indicação Geográfica (IG), uma certificação que assegura a procedência e qualidade do produto. Esse movimento reflete não apenas a preocupação ambiental, mas também a demanda crescente por produtos diferenciados e sustentáveis no mercado nacional e internacional.
O Brasil já exporta aproximadamente 10 milhões de sacas de cafés especiais por ano, com potencial para aumentar essa produção para até 38 milhões de sacas em regiões reconhecidas com Indicação Geográfica. Os estados de Minas Gerais e São Paulo se destacam nesse cenário. Mais de 60% dos produtores possuem alguma forma de certificação, enquanto 80% mostraram interesse em políticas de créditos de carbono.
Para Bruno Quick, diretor-técnico do Sebrae Nacional, esses dados indicam uma conscientização crescente sobre sustentabilidade e inovação entre os cafeicultores brasileiros. Eles estão adotando tecnologias digitais para promover seus produtos e demonstram interesse em práticas como plantio agroecológico e créditos de carbono.
A pesquisa delineou o perfil do cafeicultor brasileiro: em sua maioria, homens brancos acima dos 36 anos, com formação superior. A cafeicultura é frequentemente uma tradição familiar, com muitos produtores representando várias gerações no negócio.
Plataformas digitais como Whatsapp, Instagram e Facebook são as principais ferramentas de marketing, com 86% dos produtores utilizando-as para promover seus produtos. Esse movimento reflete a crescente importância da presença online para alcançar consumidores interessados em produtos de qualidade e práticas sustentáveis.
A combinação de sustentabilidade, qualidade e uso estratégico de tecnologia posiciona o Brasil como um líder na produção de café, com oportunidades significativas para os produtores locais. O futuro da cafeicultura brasileira parece promissor, alimentado por um compromisso crescente com a qualidade e a responsabilidade ambiental.
Fonte: Pensar Agro