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Acre

Acre tem início de ano violento com 11 assassinatos em uma semana

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Jovem é executado com pelo menos seis tiros na manhã deste domingo

corpo de Josué de Almeida foi encontrada dentro de uma residência. De acordo com informações de policiais militares (Foto Ac24horas)

Marcus José com Ac24horas/Folha do Acre

Josué de Almeida Pontes, 20 anos, essa é a identificação de mais um jovem executado com vários disparos de arma de fogo em Rio Branco. A vítima foi morta na madrugada deste domingo (7), dentro da casa em que morava na Travessa Cerâmica, localizada no bairro Alto Alegre. Ele foi atingido com pelo menos 6 tiros e dois homens foram vistos saindo correndo do local e entrando em um carro de cor prata.

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Chegamos ao 7° dia do ano de 2018 e um total de 11 pessoas já foram assassinadas em todo o estado

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A morte de Josué é apenas mais uma que passa a constar nas estatísticas da violência no Acre. Chegamos ao 7° dia do ano de 2018 e um total de 11 pessoas já foram assassinadas em todo o estado. Grande parte dos crimes ocorreram na capital, onde 9 execuções foram registradas, e as outras duas mortes ocorreram na cidade de Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá.

Vítima caiu e morreu ao lado da bicicleta em que vendia seus salgados (Foto: Folha do Acre)

Um dos casos que mais chocou a população durante a semana aconteceu no dia (3), onde o vendedor de salgados Francisco Soares, 42 anos, foi morto com dois tiros ao se recusar a entregar o dinheiro apurado a um assaltante no Ramal Menino Jesus, na região do bairro Taquari. O salgadeiro morava há um mês no bairro e retornava para casa após um dia inteiro de trabalho.

Os parentes de Oliveira não quiseram se identificar, mas informaram que ele era usuário de drogas (Foto: Cedida)

Já o autônomo Francisco Cleudeildo Sales de Oliveira, de 33 anos, foi assassinado a tiros na noite de sexta-feira (5) no bairro Jorge Lavocat, em Rio Branco. Segundo os familiares, Oliveira estava tomando tereré na rua com alguns amigos quando alguém chegou e atirou nele.

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Assustados com o crime, os parentes de Oliveira não quiseram se identificar, mas informaram que ele era usuário de drogas

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O homem morreu no local do crime. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e deve ser liberado aos parentes neste sábado (6).

Assustados com o crime, os parentes de Oliveira não quiseram se identificar, mas informaram que ele era usuário de drogas. A família falou ainda que desconhece a motivação do crime e teme sofrer alguma represália.

Na Cidade do Povo Play Boy e morto em frente de casa e amigo é baleado

Nenhum suspeito foi preso, e o caso segue sob investigação da Polícia Civil

Vítima morreu a caminho do hospital/Foto: cedida

O adolescente John Wesley, 15 anos, e que atendia pelo apelido de “Play Boy”, foi assassinado a tiros no final da tarde sábado (6), em frente a casa onde morava com a família no conjunto habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco. Um outro jovem que estava com ele também foi ferido e permanece internado no Pronto Socorro da capital.

Moradores do bairro relataram, que os adolescentes conversavam na rua quando os criminosos passaram em um veículo efetuando vários disparos de arma de fogo. Uma guarnição do 2° Batalhão da Polícia Militar (2° BPM), esteve no local colhendo informações sobre o crime e saiu em busca de localizar os homens, mas nenhum suspeito foi preso.

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“Play Boy”, foi assassinado a tiros em frente a casa onde morava com a família no conjunto habitacional Cidade do Povo

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O menor foi atingido com um tiro no tórax, e mesmo sendo socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), não resistiu e morreu a caminho do hospital. O corpo dele foi levado à sede do Instituto Médico Legal (IML), onde aguarda liberação para o velório. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

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Acre

Na Expoacre, café feito de açaí é apresentado para os acreanos por associação de bolivianas

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Por Wanglézio Braga

Direto da comunidade de Santa Rosa do Abunã, no Departamento de Pando, na Bolívia, um grupo de produtoras da Associação S.O.S Mulheres de Pando trouxe à Expoacre 2025 uma novidade que está chamando atenção de quem circula pelos estandes: o Café de Açaí. Feito a partir da torragem e moagem da semente do açaí, o produto é 100% natural, não contém cafeína e carrega um potencial nutritivo impressionante, com vitaminas A, D, E e K.

Segundo a promotora de vendas Sandra Zairo, o produto integra uma linha chamada TAPEC e é fruto do trabalho artesanal de mulheres que selecionam cuidadosamente as sementes antes do processamento. “É um café bem orgânico, saudável e diferente de tudo o que a gente conhece. Mesmo quem não gosta de café tradicional, costuma aceitar bem o sabor do nosso produto”, contou Sandra ao Portal Acre Mais.

Por enquanto, a produção ainda é modesta — cerca de uma tonelada por ano — mas a proposta é expandir conforme cresce o interesse do público. O processo de fabricação é simples e segue os moldes tradicionais: a semente (ou “semelha”, como chamam por lá) é separada, torrada e moída, sem adição de químicos ou conservantes.

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Acre

Secretário Luiz Tchê comemora decisão judicial que libera recursos da Expoacre: “Constituição foi respeitada”

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Tribunal de Justiça revogou medida do TCE que bloqueava verba para premiações do rodeio; secretário critica atuação da conselheira Naluh Gouveia

O secretário de Agricultura do Acre, Luiz Tchê, celebrou nesta segunda-feira (28) a decisão do Tribunal de Justiça do Estado (TJAC) que suspendeu a medida da conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Naluh Gouveia, a qual bloqueava recursos destinados ao pagamento de prêmios das competições de rodeio da Expoacre 2025.

Em entrevista ao consórcio de veículos formado pelos portais AcreNews, O Alto Acre, Correio Online e AcreMais, Tchê afirmou que a decisão do Judiciário garantiu o cumprimento da Constituição. “Ela [a conselheira] não olhou a Constituição Estadual, nem a Federal. O Tribunal de Contas apenas fiscaliza, quem aprova orçamento é a Assembleia Legislativa”, declarou.

A decisão liminar foi proferida pelo desembargador Junior Alberto, que entendeu que a suspensão dos repasses ultrapassava a competência do TCE, uma vez que apenas o Poder Legislativo pode impedir a execução de contratos. O governo do Estado reforçou seu compromisso com a legalidade e o bom uso dos recursos públicos.

A Expoacre, que este ano celebra 50 edições, é considerada o maior evento de negócios e cultura do estado e segue com programação intensa até o próximo domingo.

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Acre

DPE/AC aciona Justiça para garantir energia elétrica a moradores da Resex Chico Mendes em Brasileia

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Por Fernando Oliveira

Pela garantia de direitos e da dignidade da pessoa humana. A Defensoria Pública do Estado do Acre ingressou no dia 24 de junho com uma Ação Civil Pública contra a Energisa Acre – Distribuidora de Energia S/A, para garantir a conclusão da instalação da rede elétrica na comunidade Etelvir, localizada no km 75 + 8 do ramal da Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, em Brasiléia. A ação foi protocolada após solicitação da presidente da Associação dos Seringueiros e Pequenos Produtores Rurais João Barbosa, Sarlene Oliveira Brito.

Segundo a presidente, a comunidade vem enfrentando sérias dificuldades devido à ausência do serviço essencial de energia elétrica. Ela destaca que, mesmo com a autorização ambiental em mãos, a empresa não cumpriu com a obrigação de finalizar as obras.

“A autorização para a obra foi conquistada com muito esforço junto ao Ministério do Meio Ambiente e ao ICMBio. A rede elétrica chegou a ser parcialmente instalada, mas boa parte das famílias da comunidade segue sem energia. Isso afeta diretamente a qualidade de vida, o armazenamento de alimentos, o funcionamento de equipamentos e o acesso à educação e saúde”, argumenta Sarlene Oliveira Brito.

A obra, vinculada ao Programa Luz para Todos, foi autorizada oficialmente por meio da Autorização Direta nº 42/2023, emitida em 27 de julho de 2023, com validade de dois anos. No entanto, com cerca de um mês para o fim do prazo, parte da instalação, equivalente a aproximadamente 8 a 10 km — ainda não foi concluída, deixando sete famílias fora do atendimento.

A Energisa, segundo a ação, justificou o atraso com a falta de empresa terceirizada disponível para finalizar os serviços. No entanto, a Defensoria Pública, por meio do defensor Dr. Henry Sandres, vê a situação como um grave desrespeito à população tradicional da floresta e uma violação dos direitos básicos garantidos por lei.

“Neste sentido, a Defensoria Pública do Estado do Acre lança mão do presente instrumento legítimo, qual seja, a Ação Civil Pública, buscando a tutela de direitos coletivos relacionados à relação de consumo, visto se tratar de serviço essencial de fornecimento e distribuição de energia elétrica”, destacou o defensor público Dr. Henry Sandres, que atua em Brasiléia.

A ação aguarda agora a decisão do juiz, após a empresa Energisa se manifestar dentro do prazo legal e propor um acordo, que inclui a apresentação de um plano de execução da obra ainda este ano para a comunidade em questão.

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