Conforme o Idaf, a contaminação do cultivo pode ocorrer através o uso de matériais utilizados no manejo sem que haja desinfestação, além do acumulo de água das chuvas nos solos mais encharcados. Foto: captada
O Acre registrou o primeiro foco da bactéria Ralstonia solanacearum, popularmente conhecida como moko da bananeira, no município de Rodrigues Alves, no interior do estado.
A praga, que não oferece risco à saúde humana, causa apodrecimento dos frutos e prejuízos econômicos aos produtores. A detecção foi confirmada pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf).
De acordo com Gabriela Tamwing, chefe de Defesa Sanitária Vegetal do Idaf, as equipes traçaram um raio de 5 km ao redor da área contaminada e realizam inspeções em plantações comerciais, pomares domésticos e cultivos de helicônias – planta ornamental da mesma família da bananeira.
“A bactéria pode ser transmitida por ferramentas contaminadas, solo encharcado e até por insetos”, explicou.
“Para detectar, basta observar as folhas da bananeira, que, neste caso, apresentam um amarelecimento e murcha. Já no interior do pseudo caule [tronco da planta que é formado pelo acúmulo de folhas], é possível observar um escurecimento nos tecidos vasculares”, reafirmou Gabriela.
Entre os sinais de infestação estão o amarelecimento e murcha das folhas e, no interior do pseudo caule (tronco), um escurecimento dos tecidos vasculares. Produtores que identificarem esses sintomas devem notificar imediatamente o Idaf para evitar a propagação da doença.
Em meio à detecção, o Idaf orienta que os produtores também façam suas próprias inspeções nas plantações como forma de prevenir e detectar de forma precoce possíveis focos. Além disso, é recomendado: