Acre registra mais uma morte de dengue hemorrágico

O estado já notificou quase 9 mil casos de dengue, segundo o boletim epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) até o último dia 6 deste mês.

Com A Tribuna

Acre registra mais uma morte por dengue hemorrágico, mas a vítima desta vez foi o estudante Alexandre Renan Silva de Souza, da escola Valéria Bispo Sabala, no quilômetro 26 da Estrada do Pacífico no município de Brasileia.

O município do Vale do Alto Acre contabiliza agora o quinto óbito por causa da doença, enquanto a capital acreana somou seis casos de dengue hemorrágico e duas mortes no mês passado.

O estado já notificou quase 9 mil casos de dengue, segundo o boletim epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) até o último dia 6 deste mês. Por enquanto, 1.552 casos confirmados, 1.721 descartados e aproximadamente 5.353 estão em investigação sorológica. “Encaminhamos algumas amostras ao Instituto Evandro Chagas de Belém para serem examinadas, porque não sabemos quais as cepas virais circulantes”, revelou Janaina, responsável pelo Laboratório Central (Lacen) da Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sessacre).

Os vereadores da capital acreana cobraram do secretário municipal de Saúde de Rio Branco, Frank Lima mais unidades para atender a população rio-branquense acometida da virose. O gestor municipal que participou da sessão da Casa online revelou que cinco unidades de atenção básica será destinada como ponto de referência para o atendimento dos casos de dengue, porém, não estipulou nenhum calendário do cumprimento da proposta.

Lima informou que divulgará nos próximos dias um edital de processo seletivo simplificado de contratação de enfermeiros e médicos para atenderem nestas Uraps todos os dias da semana. A ideia que o paciente acometido de dengue passe por uma triagem, para que possa ser atendido e medicado na mesma hora. “Estamos abrindo um processo seletivo simplificado”, declarou.

Sabatina

Esclareceu que a Policlínica Barral y Barral (no conjunto Tangará) vem atendendo os pacientes que chegam ao local, com suspeita de dengue. Acrescentou ainda que a Semsa está alugando um aparelho que pode fazer um hemograma em poucos minutos para agilizar o atendimento. “Acredito que o resultado do diagnóstico sairia em 20 minutos, com o diagnóstico do paciente ponto podemos encaminha-lo para a unidade correta”, revelou.

No mesmo período do ano passado, o estado registrou quase 4 mil casos suspeitos da doença. Os dados ficaram assim distribuídos: Rio Branco, com 3.147 notificações, Tarauacá, com 2.124 e Cruzeiro do Sul, com 1.359 e três mortes por dengue hemorrágica. Em apenas duas semanas do mês de janeiro de 2020, foram registrados 496 notificações de dengue no estado. Sendo 158 casos de dengue confirmados, enquanto 230 notificações estavam em fase de investigação e 108 casos tinham sido descartados.

A investigação epidemiológica apontou que o sorotipo que circulava no município do Vale do Juruá era do DEN-4 (considerado mais virulento), enquanto em Rio Branco predominava mais o sorotipo DEN-1. As amostras que analisadas pelo Instituto Evandro Chagas apontaram que os dois sorotipos estavam circulando nos dois principais municípios acreanos.

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