Acre registra 69 mortes violentas em 60 dias

A Segurança Pública do Estado diz que vem exercendo seu máximo para conseguir dar maior sensação de segurança à população.

Por Davi Sahid

Mesmo com toda a força policial nas ruas, agindo contra pessoas em conflito com a lei, a onda de violência ainda continua assustando moradores acreanos, principalmente na capital, Rio Branco.

Ao todo, foram registradas 69 mortes violentas durante os dois primeiros meses de 2020 em todo o estado. Ainda assim, os números apontam uma queda no número de mortes ao comparar somente o mês de fevereiro com o mesmo período do ano passado.

O levantamento feito indica que, comparado ao janeiro de 2019, as mortes violentas aumentaram 46,87% no mesmo mês de 2020. Foram 47 homicídios no primeiro mês do ano, enquanto que em janeiro do ano passado houve 32 mortes.

Já neste mês de fevereiro que encerra neste sábado, 29, até o momento, foram registradas 22 mortes, cinco a menos se comparado ao mesmo mês de 2019. Essa queda em fevereiro representa uma diminuição de 18,51% nas mortes violentas. A Segurança Pública do Estado diz que vem exercendo seu máximo para conseguir dar maior sensação de segurança à população.

O início deste ano foi marcado por ataques a presos em situação de condicional, membros de organização criminosa invadindo casas e matando desafetos, corpos encontrados em ramais, chacina, mortes por arma branca e arma de fogo em via pública, entre outras ocorrências.

Atualmente, Rio Branco ainda se configura como a cidade mais violenta no estado. Das 47 mortes ocorridas no mês passado, 39 aconteceram na capital acreana e 8 pelo interior do estado. Neste mês, 19 mortes foram registradas em Rio Branco e 3 no interior do Acre.

A maior parte das vítimas é do sexo masculino. Em janeiro de 2020 foram mortos 42 homens e somente 5 mulheres. Já em fevereiro, 19 pessoas do sexo masculino e 3 pessoas do feminino.

De acordo com o secretário de segurança Paulo Cézar e o comandante geral da Polícia Militar, coronel Ulysses Araújo, a motivação da maioria dos homicídios é a guerra de facções por domínio de território.

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ac24 Horas