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Acre

Acre quer inscrição de ‘bolivianos’ para o programa Mais Médicos

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Um dos principais exportadores de estudantes de medicina para a Bolívia, o Acre propôs ao Ministério da Saúde que autorize a entrada de brasileiros formados no país vizinho no programa Mais Médicos mesmo sem o Revalida, o exame federal para reconhecer o diploma de medicina obtido no exterior.

Hoje, médicos formados na Bolívia, sejam brasileiros ou não, estão impedidos de se inscrever no programa.

O motivo oficial é que só está permitida a participação de profissionais com registro em países com proporção de médicos maior que a do Brasil, ou seja, com mais de 1,8 médico por mil habitantes.

A Bolívia, um dos países mais pobres da América do Sul, conta com 1,2 médico por mil habitantes.

Recentemente, a Secretaria de Saúde do Acre fez um pré-cadastro de brasileiros formados principalmente na Bolívia, num total de cerca de 700 potenciais participantes.

“O objetivo foi demonstrar pro governo federal que já tínhamos profissionais formados na Bolívia que não atuavam no mercado boliviano”, disse por telefone à Folha a secretária de Saúde do Estado, Suely Melo.

O levantamento indicou que, apenas no Acre, há 368 médicos formados no exterior sem o Revalida, dos quais 98% estudaram na Bolívia.

Não há números oficiais sobre o total de acreanos cursando medicina no país vizinho, mas o governo estadual estima que chegue a 6.000.

Muitos nem precisam viver na Bolívia. Recentemente, foi aberto um curso de medicina em Cobija, vizinha às cidades acreanas de Brasileia e Epitaciolândia.

Em reunião há um mês com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governo acreano argumentou que esses médicos não podem ser enquadrados nas regras do Mais Médicos porque já não vivem mais na Bolívia.

“O ministro acenou positivamente, desde que as universidades estivessem dentro do Arcu-Sul [acreditação do Mercosul] e fossem reconhecidas pelo Ministério da Saúde da Bolívia”, afirmou Melo.

Procurado ontem pela reportagem, o Ministério da Saúde não se pronunciou sobre a proposta acreana.

Atualmente, segundo o ministério, apenas um brasileiro formado na Bolívia conseguiu autorização judicial para atuar no programa, mas a Advocacia Geral da União (AGU) está recorrendo.

Competência

Melo disse que a criticada qualidade dos cursos de medicina na Bolívia não representa um risco para o programa Mais Médicos.

Ela lembrou que se trata de um programa voltado apenas à atenção básica e que o médico contratado passará antes por três semanas de avaliação por um médico brasileiro, que pode vetá-lo.

O governo do Acre quer que o país vizinho acelere a liberação de registros definitivos para brasileiros formados lá e que a grade curricular seja mais parecida com a das instituições brasileiras.

Além dos problemas com corrupção, as faculdades de bolivianas têm sido criticadas por suas deficiências, que foram discutidas com o embaixador da Bolívia no Brasil, Jerjes Justiniano.

O embaixador é o ex-reitor e dono da Universidade Nacional Ecológica (UNE), que possui uma faculdade de medicina em Santa Cruz e teria planos para abrir outra em Puerto Suárez, cidade vizinha a Corumbá (MS).

“Ele acabou confessando isso quando veio aqui”, disse Melo, em tom de brincadeira, ao contar que só descobriu que Justiniano tinha uma universidade durante a reunião.

Falando sob a condição do anonimato, um ex-professor de medicina da Universidade Cristã da Bolívia (Ucebol) disse que o Brasil não deveria contratar médicos formados no país sem o Revalida.

“Estariam colocando demasiadas vidas em jogo”, disse à Folha.

Fonte: UOL

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Homem em situação de rua morre após agressão em Rio Branco

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Marcelo foi atacado com golpes de ripa na cabeça e não resistiu aos ferimentos; Polícia Civil investiga o caso

Foto: Pronto Socorro de Rio Branco I Whidy Melo/ac24horas

Um homem em situação de rua, identificado apenas como Marcelo, morreu horas depois de ter sido agredido na madrugada deste sábado (6), em Rio Branco. A vítima sofreu golpes de ripa na cabeça e chegou a ser socorrida em estado grave, mas não resistiu.

Marcelo foi encontrado ferido na rua Visconde de Mauá, em frente ao Lojão dos Parafusos, no bairro José Augusto. Segundo o vigilante do estabelecimento, ele acionou a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao perceber o sangramento intenso da vítima.

O homem foi encaminhado ao pronto-socorro, onde passou pela sala de trauma, mas morreu poucas horas depois. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), onde deve passar por exames cadavéricos para a devida identificação.

A Polícia Civil abriu investigação para apurar as circunstâncias e autoria do crime.

Com informações de Ac24horas

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Grito dos Excluídos muda de local e será na Praça do Parque da Maternidade

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Manifestação ocorre neste domingo, 7, com foco na vida cotidiana, defesa da Amazônia e da democracia.

O 31º Grito dos Excluídos e Excluídas em Rio Branco terá sua programação neste domingo, 7,  mas com mudança de local. O ato, que tradicionalmente denuncia a exclusão social e promove a luta por direitos básicos, agora será realizado na Praça do Parque da Maternidade, em frente ao Terminal Urbano, a partir das 7h30. A alteração foi necessária devido à interdição das ruas do Centro da cidade, que impossibilitou a realização do evento no local inicialmente previsto.

O tema deste ano, “Em primeiro lugar! Vida de todo dia”, destaca a importância de dar voz à população marginalizada, lutar por direitos como saúde, educação, moradia e segurança, além de reforçar a proteção da Amazônia e a defesa da democracia.

O Grito dos Excluídos é um movimento social e religioso iniciado em 1995 pela Pastoral Social da CNBB. Desde então, a manifestação acontece anualmente durante a Semana da Pátria, culminando no dia 7 de setembro, e integra diversas igrejas, movimentos sociais e organizações da sociedade civil.

As atividades incluem celebrações ecumênicas, caminhadas, debates, música e teatro, reunindo diferentes setores da comunidade para discutir desigualdade, exclusão e direitos básicos.

 

Fonte: Agazeta

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Vale do Juruá fica sem internet por quase 12 horas após queimada atingir fibras óticas

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Comércio registra prejuízos e população enfrenta dificuldades em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves

Os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, no Vale do Juruá, ficaram sem acesso à internet da madrugada até as 11h deste sábado (6). A pane, provocada por uma queimada que danificou fibras óticas da Oi e da Unonet na BR-364, entre os rios Campinas e Liberdade, afetou não apenas a comunicação entre moradores, mas também serviços bancários e transações comerciais.

Segundo a vice-presidente da Associação Comercial, Núcia Melo, o impacto para o comércio é significativo. “Isso significa vendas perdidas, negócios parados, clientes insatisfeitos. As pessoas tentam pagar no cartão e não conseguem, vão ao banco e não conseguem sacar. Hoje, todo mundo depende da internet”, destacou.

Ela também cobrou alternativas de conexão para evitar novas paralisações e relatou problemas adicionais no fornecimento de energia elétrica em Cruzeiro do Sul. “Ontem mesmo o centro da cidade ficou três horas sem energia. A situação está bem complicada na nossa região”, concluiu.

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