Viana voltou a dizer que ao assumir o governo reduziu em 1,5 mil o número de cargos de confiança e acrescentou ainda que todas as secretarias do Estado vem trabalhando “com absoluto rigor em redução de gastos, mesmo nas suas despesas correntes, para poder fechar o ano. Todo dia olhamos as contas com o objetivo de lutar, com todas as forças, para honrar o salário do servidor, para a economia não parar”.
“Ao mesmo tempo, estamos diversificando nossa base econômica, investindo muito em produção, em agroindustrialização e captação de recursos, até internacionais, para infraestrutura. Com isso, vamos fazer com que o Acre consiga superar suas dificuldades. A iniciativa já nos permitiu ser o único estado do Brasil, segundo o IBGE, que aumentou a taxa de emprego no primeiro semestre e também aumentou suas exportações.”
Sobre o corte orçamentário do governo federal para 2016, que irá atingir em cheio as obras do Minha Casa Minha Vida e do PAC, Viana acrescentou que no Acre as construções de unidades habitacionais da Cidade do Povo prosseguirão. Ele também garantiu os serviços de manutenção das rodovias federais no Estado.
“Ontem recebi a informação, da presidência da República, de que será retomada a liberação de recursos para o Minha Casa Minha Vida, sobretudo por meio do FGTS, que vai compensar o corte do PAC, que está em curso também. A rigor nenhuma obra será prejudicada. O risco maior que tínhamos era com a BR-364. Mas, com o apoio da presidenta Dilma, conseguimos um remanejamento orçamentário e a ação emergencial da BR já está em curso, com quatro empresas trabalhando.”
O chefe do Palácio Rio Branco informou que somente este ano por causa da crise financeira que atravessa o país, o Acre perdeu R$ 100 milhões em repasses, o que inviabiliza qualquer aumento salarial aos servidores estaduais.
“Já perdemos R$100 milhões este ano. Isto que nos impede de qualquer avanço salarial, assim como ocorre no Brasil inteiro. Dez estados estão comprometidos, metade das prefeituras do Acre não chegam até dezembro, o que muito nos preocupa também. Neste mês, a previsão é de perda de R$ 22 milhões de transferência do FPE, que o governo do Estado recebe. No último mês nós tivemos uma perda de R$ 36 milhões, comparado ao mesmo período do ano passado. Estamos todo dia fazendo contas e reduzindo despesas para tentar compensar o que tem sido perdido”, disse o governador ao concluir que confia que o Acre irá superar a atual crise.
Com informações do ac24horas.com
