Brasil
Acre já soma mais de R$ 45,5 milhões em empréstimos contratados pelo Crédito do Trabalhador
Crédito do Trabalhador já movimenta R$ 45,5 milhões no Acre, beneficiando mais de 8,5 mil empregados formais

A iniciativa tem como objetivo oferecer uma alternativa mais acessível de crédito aos trabalhadores formais, ajudando a reduzir a dependência de modalidades com juros altos. Foto: cedida
Mais de 8,5 mil trabalhadores celetistas no Acre já aderiram ao Crédito do Trabalhador, programa do Governo Federal que oferece empréstimos consignados com taxas reduzidas, garantidos por até 10% do saldo do FGTS. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revelam que, até a última quarta-feira (7), o valor total contratado no estado ultrapassou R$ 45,5 milhões.
No Acre, os empréstimos têm valor médio de R$ 5,1 mil, com parcelas em torno de R$ 310,15 310,15. A iniciativa busca oferecer uma alternativa financeira mais acessível aos trabalhadores formais, reduzindo a necessidade de recorrer a créditos com juros elevados, como os do cartão de crédito.
Números nacionais impressionam
Ao nível nacional, o Crédito do Trabalhador já superou a marca de R$ 10 bilhões em empréstimos aprovados desde que entrou em operação, há pouco mais de um mês. O programa já beneficiou 1,8 milhão de trabalhadores com carteira assinada em todo o Brasil. A média dos contratos gira em torno de R$ 5,4 mil, com prestação média de R$ 323,76 e prazo de pagamento de 17 meses.
O Crédito do Trabalhador tem sido uma opção viável para quem busca liquidez sem comprometer grande parte da renda. Com juros menores e descontos direto na folha de pagamento, o programa vem ganhando adesão em todo o Brasil, incluindo o Acre, onde a demanda segue em crescimento.
Expectativa de expansão
Diante dos resultados positivos, o governo federal avalia ampliar o alcance do programa, que já se consolida como uma ferramenta de inclusão financeira para a classe trabalhadora. No Acre, a adesão reflete a necessidade de crédito acessível e a confiança no modelo de consignado vinculado ao FGTS.
Enquanto isso, bancos e instituições financeiras parceiras do programa seguem otimizando a análise de contratos para atender a demanda crescente. A expectativa é que, nos próximos meses, mais trabalhadores possam usufruir das condições facilitadas oferecidas pelo Crédito do Trabalhador.
Publicidade Luzrouse:
Comentários
Brasil
Em encontro de governadores, Gladson reafirma compromisso com desmatamento zero e desenvolvimento sustentável
O governador ressaltou que a COP30 será um momento decisivo para que as ações saiam do discurso e se transformem em resultados concretos

“Não adianta culpar a Amazônia. A culpa é de vários anos, e agora o que cabe é achar soluções para evitar situações desagradáveis como as do ano passado”, afirmou.
Durante a reunião da GCF Task Force, encontro preparatório para a COP30, o governador do Acre, Gladson Camelí, destacou a importância do evento para discutir a realidade local e avançar no desenvolvimento sustentável da Amazônia.
“O que queremos é que cada país da Amazônia tenha o direito de se conhecer melhor para irmos, juntos, à COP30 com pautas executáveis”, afirmou o governador, ressaltando que o encontro visa apresentar propostas concretas para a proteção ambiental e o desenvolvimento socioeconômico da região.
A reunião, que contou com representantes de 11 países amazônicos, focou em temas como o desmatamento zero, a construção de infraestruturas sustentáveis e a prevenção de crises ambientais, como os incêndios que afetaram o Acre no ano passado.
“Eu não só acho como tenho certeza de que é importante para todos sentirem a dificuldade que temos aqui no estado, e a importância de cada país ter o direito de se conhecer melhor para irmos, juntos, à COP30 com pautas executáveis”, afirmou o governador do Acre.
Entre as principais discussões estão a construção de infraestruturas sustentáveis, como rodovias e ferrovias ambientais, que respeitem a legislação e preservem áreas protegidas, como o Parque Nacional da Serra do Divisor. Segundo o governador, “a legislação é muito clara”, e há alternativas para garantir o desenvolvimento sem causar danos ao meio ambiente.
O governador também destacou a necessidade de ações para evitar crises ambientais, como os incêndios que afetaram o estado no ano passado. “Não adianta culpar a Amazônia. A culpa é de vários anos, e agora o que cabe é achar soluções para evitar situações desagradáveis como as do ano passado”, afirmou.
A pauta do desmatamento zero ganhou destaque. “Os índices de desmatamento não é só diminuir, é zerar. Para isso, precisamos criar pautas que considerem o homem da Amazônia como um todo”, disse.
Com a participação de representantes de 11 países amazônicos, a reunião buscará fortalecer parcerias multilaterais para a preservação da floresta. O governador ressaltou que a COP30 será um momento decisivo para que as ações saiam do discurso e se transformem em resultados concretos. “Queremos mostrar para o Brasil e para o mundo que temos a capacidade de preservar e cumprir os acordos internacionais”, disse.
Gladson afirmou que desde o início do mandato, em 2019, defende que é possível produzir e preservar ao mesmo tempo, mantendo o compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento local.
Comentários
Brasil
Governo realiza leilão eletrônico de bens inservíveis na próxima segunda, 26
De acordo com o edital, os itens serão vendidos nas condições em que se encontram, sem garantias, e os valores iniciais de lance estão disponíveis na planilha do Anexo I do edital

Lote de imobiliários de escritório. Foto: cedida
Com objetivo de dar destino adequado a bens públicos considerados inservíveis e fomentar a arrecadação estadual, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead), realiza na próxima segunda-feira, 26 de maio, o Leilão Eletrônico nº 01/2025 – Deracre. A iniciativa envolve a venda de itens como equipamentos de informática, máquinas, mobiliário e equipamentos de refrigeração classificados como sucata.
O certame será conduzido de forma totalmente virtual, por meio do Sistema Eletrônico de Leilões (SEL/AC).
Os interessados poderão realizar lances a partir das 8h (horário local) do dia 26 de maio, com encerramento previsto para as 13h do mesmo dia.
Os bens estão localizados em Rio Branco e são provenientes do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre). De acordo com o edital, os itens serão vendidos nas condições em que se encontram, sem garantias, e os valores iniciais de lance estão disponíveis na planilha do Anexo I do edital.

Durante visita, será permitida apenas avaliação visual dos bens. Foto: cedida
Os interessados poderão visitar os lotes até dois dias úteis antes da realização do leilão, das 8h às 14h, na Rua Honório Alves, nº 243, bairro Quinze, em Rio Branco. Durante a visita, será permitida apenas a avaliação visual dos bens, sendo vedado o manuseio ou retirada de peças.
Podem participar do leilão pessoas físicas e jurídicas previamente cadastradas no sistema SEL/AC. Para isso, é necessário enviar documentação digitalizada, como CPF, RG ou CNH (para pessoas físicas), e contrato social, CNPJ e certidões (para pessoas jurídicas).
“Essa ação faz parte da política de gestão patrimonial do Estado, instituída pela Lei nº 3.884 de 2021, que estabelece a destinação correta para bens considerados antieconômicos ou irrecuperáveis. Cabe aos arrematantes a responsabilidade de dar a esses itens um destino ambientalmente adequado, sempre em conformidade com as normas legais e ambientais vigentes”, salienta a secretária adjunta de Gestão Administrativa, Keuly Costa.

Lote de refrigeradores. Foto: cedida
O pagamento dos lotes arrematados deverá ser feito à vista, por meio de Documento de Arrecadação Estadual (DAE), no prazo de até três dias úteis após o encerramento do certame. A retirada dos bens deve ocorrer mediante agendamento, dentro de 15 dias após a confirmação do pagamento.
Mais informações sobre o certame podem ser obtidas diretamente com a Comissão Permanente de Alienação de Bens Móveis da Sead, pelo e-mail [email protected].
Comentários
Brasil
Secretaria de Agricultura garante segurança alimentar em comunidades indígenas beneficiadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos
No Acre, o PAA indígena está sendo implementado em 7 territórios indígenas sendo: Alto Rio Purus, Katukina/Kaxinawa, Kaxinawá/Asheninka do Rio Breu, Kaxinawá do Rio Humaitá, Kaxinawá da Colônia 27, Mamoadate e Igarapé do Caucho

Um dos territórios indígenas contemplados é o Katukina/Kaxinawá, onde o programa tem fortalecido a segurança alimentar e a economia local. Foto: cedida
A execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) indígena no Acre, que é realizada pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), vem transformando a realidade de diversas comunidades indígenas no Acre.
Os agricultores indígenas produzem alimentos como frutas, legumes, raízes, grãos e outros produtos tradicionais. O governo compra essa produção, e os alimentos adquiridos são doados para instituições e escolas indígenas da própria aldeia dos produtores. A Seagri também realiza o cadastramento dos agricultores, ofertando capacitação e orientação sobre pesagem e cuidados com os alimentos.
O PAA na categoria indígena, vem garantindo o fortalecimento das comunidades indígenas. Um dos territórios indígenas contemplados é o Katukina/Kaxinawá, onde o programa tem fortalecido a segurança alimentar e a economia local, beneficiando tanto os produtores quanto os estudantes das aldeias.
“O Programa de Aquisição de Alimentos na categoria indígena é uma das ações importantes que estamos executando na Secretaria de Agricultura, com impacto direto na vida das comunidades tradicionais. Estamos falando de um programa que garante alimento saudável nas escolas indígenas e, ao mesmo tempo, fortalece a economia das aldeias e valoriza a produção feita com os saberes dos povos originários”, pontuou o titular da Seagri, José Luiz Tchê.

O governo compra essa produção, e os alimentos adquiridos são doados para instituições e escolas indígenas da própria aldeia dos produtores. Foto: cedida
No território habitado pelos povos Huni Kui e Shanenawa, o PAA tem garantido uma alimentação escolar saudável, regionalizada e de qualidade para os alunos das escolas indígenas. Outro exemplo desse impacto positivo é a escola Huni Kui Siã, localizada na aldeia Paroá Central, que atualmente atende 198 alunos. A escola é uma das contempladas pelo programa e já recebeu mais de R$ 380 mil em alimentos produzidos localmente, entregues por 50 produtores indígenas cadastrados no PAA.
“Só no território Huni Kui e Shanenawa, mais de 50 produtores já foram beneficiados, levando alimentos como banana, mandioca, feijão e açaí para quase 200 alunos da Escola Huni Kui Siã. É uma política pública que respeita a cultura, promove inclusão e leva dignidade para quem vive da terra. Seguimos firmes nesse compromisso”, acrescentou Tchê.
Entre os alimentos fornecidos estão banana, caiçuma, mandioca, mamão, açaí, arroz, feijão, frutas e verduras – produtos cultivados com saberes tradicionais e respeito à terra. Essa produção não apenas contribui para uma merenda mais nutritiva, mas também fortalece a autonomia econômica das famílias produtoras e valoriza os modos de vida indígenas.

A escola é uma das contempladas pelo programa e já recebeu mais de R$ 380 mil em alimentos produzidos localmente, entregues por 50 produtores indígenas cadastrados no PAA. Foto: cedida
No Acre, o PAA indígena está sendo implementado em 7 territórios indígenas sendo: Alto Rio Purus, Katukina/Kaxinawa, Kaxinawá/Asheninka do Rio Breu, Kaxinawá do Rio Humaitá, Kaxinawá da Colônia 27, Mamoadate e Igarapé do Caucho.
O programa, que é custeado com recursos do MDS, conta também com o apoio das secretarias de Estado de Educação (SEE), Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi), de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Acre (Emater), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (AMAAIAC), Comissão Pro Indígena do Acre (CPI Acre) e Ministério Público Federal (MPF).
Você precisa fazer login para comentar.