Acre é citado como modelo de economia verde; Cimi rebate que “realidade é outra”

“A exploração de madeira e o comércio de carbono vêm deixando devastação”, diz o Cimi.

Da ContilNet Notícias

Um material publicado no site do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) fala sobre as negociações da ONU sobre as mudanças climáticas, em Lima, no Peru, conhecidas como a COP 20.

O artigo, que também fala sobre a redução de emissões por desmatamento e degradação (projeto conhecido como REDD+) e outras questões ambientais, questiona o Acre e sua atual situação. Ao citar o estado, comentando que este é apresentado ao mundo como o ‘modelo de economia verde’, a publicação afirma que aqui, a realidade é outra.

A exploração de madeira e o comércio de carbono vêm deixando devastação no Acre, diz o CIMI

“A exploração de madeira e o comércio de carbono vêm deixando devastação nos territórios e viola os direitos dos povos da floresta, como está sendo reportado pela Plataforma Dhesca [de direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais], depois da sua missão no
Acre em 2013”.

A publicação cita outros exemplos.

“Um claro exemplo nefasto dos projetos tipo REDD+ é aquele firmado entre os estados da Califórnia nos Estados Unidos, Chiapas no México, e Acre no Brasil, que pretende que as indústrias que contaminam na Califórnia o possam continuar fazendo, em troca da compra de créditos de carbono de atividades REDD+, no Acre e em Chiapas”.

Veja o material completo

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima